sábado, 31 de julho de 2010

RECEITAS


Salada de Macarrão Gelado

Ingredientes

- 1 pacote de macarrão parafuso
- 2 peitos de frangos (grandes)
- 500 g de maionese
- 2 latas de creme de leite
- tomate, cebola e salsinha

Modo de Preparo

Cozinhe o macarrão e reserve. Cozinhe os peitos de
frango, deixe esfriar e desfie. Corte a cebola e o
tomate em cubos e pique a salsinha.
Retire o soro do creme de leite e misture tudo.
Para temperar, use azeite e sal.
Sirva gelado.

RECEITAS

ESCONDIDINHO DE CARNE SECA


ESCONDIDINHO
Ingredientes para 4 pessoas

500g de carne de charque cozida e desfiada ou carne do sol
500g de cebola cortada em tiras grossas
6 dentes de alho grandes espremidos
1,5kg de macaxeira (também conhecida como mandioca ou aipim)
2 colheres de sopa de manteiga
sal e pimenta a gosto
50g de queijo ralado
óleo para fritar a carne



Preparação:
Cozinhe a macaxeira com sal até ficar bem macia. Bata no processador ou no liquidificador com um pouco da água do cozimento até formar uma pasta grossa. Leve de volta ao fogo com a manteiga, fazendo um purê. Reserve. Frite a carne de charque com a cebola e o alho e tempere com a pimenta a gosto. Não deixe ficar muito seca. Em um refratário faça uma camada com metade do purê, despeje por cima a carne e cubra com o restante do purê de macaxeira. Polvilhe com o queijo ralado e leve ao forno até dourar.

Observações:
O escondidinho pode ser servido como petisco, para acompanhar uma cerveja gelada ou como prato principal. Neste caso o único acompanhamento necessário é uma salada leve, com alface, tomate e cebolas.

DATAS COMEMORATIVAS

PARA CASA DATA:____________

RECORTAR LETRAS DE REVISTAS OU JORNAIS E MONTAR NO RETÂNGULO ABAIXO O NOME DE SEU PAI.










QUANTAS LETRAS TEM O NOME QUE VOCÊ MONTOU?








AGORA, DESENHE SEU PAI.
Querido Papai,

Tenha paciência comigo. Tudo é tão difícil.O mundo é tão grande, e eu sou tão pequeno...
Há tanta coisa que me assusta...
Ás vezes quero parecer forte: grito, brigo, atropelo os outros...Faço barulho demais porque tenho medo, muito medo, de que se esqueçam de mim.
Quero ser bom, ter sempre afeição de todos e nem sempre sei bem como se consegue isso. É nessas ocasiões que mais preciso de seu amor, de sua segurança, de sua tranqüilidade.
Preciso ter a certeza de que ocupo um lugar importante em nossa casa, o lugar mais importante ainda é o seu coração. Mas não sei dizer tudo isso assim, e acabo fazendo exatamente ao contrário.
Lutando pelo seu carinho, quantas vezes o faço se zangar comigo. Procure compreender, PAPAI, e ajude-me a confiar em MIM.
...................................





PARA VOCÊ COM MUITO AMOR

quinta-feira, 29 de julho de 2010

RECEITAS

Manjar de maracujá



INGREDIENTES
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite sem soro
1 lata de suco de maracujá concentrado
2 envelopes de gelatina sem sabor
5 colheres (sopa) de água

Calda
Polpas de 3 maracujás
1 xícara (chá) de água
2 xícaras (chá) de açúcar

MODO DE FAZER
Calda

Em uma panela coloque o açúcar, a água e as polpas de maracujá. Mexa. Deixe ferver por cerca de 16 minutos (até obter uma calda. Reserve)



Manjar

No copo do liquidificador coloque o creme de leite sem soro, leite condensado e o suco de maracujá. Bata para se agregarem. Com o liquidificador ligado, adicione a gelatina previamente hidratada com a água e dissolvida em banho maria. Continue batendo. Unte com óleo um refratário de vidro e passe rapidamente pela água. Coloque o manjar. leve para a geladeira por cerca de 4 horas. Desenforme. Decore com a calda fria.

FOLCLORE

 MULA SEM CABEÇA
Eu sou a Mula Sem Cabeça, uma lenda muito famosa e conhecida em todo o Brasil. Adoro a lua cheia, sou muito bonita, posso ser marrom ou preta, tenho ferraduras de prata e de aço, um relincho muito alto. No lugar de uma cabeça de mula tenho uma imensa chama de fogo que está sempre intensa. Eu queria ter cabelos bem longos e loiros, mas o que fazer se sou uma lenda sem cabeça?
Há quem diga que eu sou uma versão feminina do lobisomem e que fico assombrando casas perto de igrejas, imagina só. Eu não assombro só casas perto da igreja, assombro as que ficam longe também. Adoooro assombrar! Bú! Assustou? Não? Ah! Mas eu assombro todo mundo. Ninguém escapa de mim nas noites de lua cheia de quinta para sexta-feira. É nessa noite que me transformo de mulher para Mula Sem Cabeça.
E eu corro muito rápido e em alta velocidade durante toda a noite assombrando todo mundo que cruza o meu caminho, quanto mais eu corro mais gente eu assusto porque consigo ir rápido de um lugar para o outro. E fico assim em formato de Mula Sem Cabeça até o nascer do sol e o terceiro galo cantar. Aí eu volto pra minha forma humana.
Mas enquanto sou Mula sem Cabeça eu ataco muitas pessoas. Só não consigo atacar a pessoa quando ela deita de bruços no chão e esconde as unhas e os dentes. Daí eu sou obrigada a ir embora. Não gosto nada disso porque eu gosto mesmo é de assombrar. Nunca queira me encontrar, pois eu sou má e muito, muito assustadora. Quem me vê jamais esquece

terça-feira, 27 de julho de 2010

FOLCLORE

A LENDA DO MILHO

TABAJARA ERA UM VELHO ÍNDIO MUITO BONDOSO E QUERIDO PELO SEU POVO.
A TRIBO ESTAVA PASSANDO POR MUITA DIFICULDADE. NÃO HAVIA CAÇA E A PESCA ESTAVA DIFÍCIL.
O VELHO ÍNDIO, SENTINDO QUE IA MORRER, REUNIU OS HOMENS DE SUA TRIBO E DISSE:
— ENTERREM MEU CORPO NUMA COVA BEM RASA. CUBRAM-ME COM PALHA SECA E POUCA TERRA. ESPEREM VIR O SOL E A CHUVA. ALI NASCERÁ ALIMENTO PARA TODA TRIBO.
APÓS A MORTE DE TABAJARA, SEU POVO FEZ O QUE ELE HAVIA MANDADO.
SOBRE A COVA DO VELHO GUERREIRO, APARECEU UMA PLANTA. SUAS FOLHAS COMPRIDAS LEMBRAVAM A LANÇA DE TABAJARA.
SUA FLOR VISTOSA PARECIA O COCAR DO CHEFE ÍNDIO E A TRIBO DESCOBRIU QUE SUA ESPIGA ERA UM DELICIOSO ALIMENTO.
FOI ASSIM QUE SURGIU O MILHO.
(ADAPTAÇÃO DO FOLCLORE BRASILEIRO)


INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

1-TABAJARA ERA UM:
A( )VELHO ÍNDIO
B( )VELHO NEGRO
C( )VELHO DOENTE

2-A TRIBO ESTAVA PASSANDO POR DIFICULDADES, POIS ESTAVA SEM:
A( )PESSOAS PARA PLANTAR
B( )CAÇA E PESCA
C( ) SEM MILHO E MANDIOCA

3-O VELHO ÍNDIO, AO VER QUE IA MORRER PEDIU PARA QUE:
A-( )JOGASSE SEU CORPO NO RIO
B-( )ENTERRASSE SEU CORPO NO MEIO DA FLORESTA
C-( )ENTERRASSE SEU CORPO NUMA COVA BEM RASA E CUBRISSEM COM PALHA E POUCA TERRA

4- NASCEU NA COVA DO VELHO ÍNDIO :
A( )MANDIOCA
B( )MILHO
C( )GUARANÁ

DATAS COMEMORATIVAS


segunda-feira, 26 de julho de 2010

ROCAMBOLE DE ARROZ

Tempo1h30Rendimento 8 PorçõesDificuldadeFácil

Ingredientes
3 xícaras (chá) de sobras de arroz branco
2 colheres (sopa) de cheiro-verde picado
Sal e pimenta-do-reino a gosto
2 ovos
1 xícara (chá) de leite
1 colher (sopa) de margarina
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
50g de queijo parmesão ralado
1 gema para pincelar
2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
Azeite para untar

Recheio:
300g de lingüiça defumada picada
1 colher (sopa) de cheiro-verde picado
1 copo de requeijão cremoso (200g)
200g de queijo mussarela ralado

Modo de Preparo
Em uma tigela, coloque os ingredientes do rocambole e misture bem até formar uma massa. Abra a massa sobre um pedaço de papel-alumínio untado com azeite e por cima coloque os ingredientes do recheio. Enrole a massa como rocambole, pincele com a gema misturada com o queijo parmesão, embrulhe em papel-alumínio e coloque em uma assadeira. Leve ao forno médio, preaquecido, por 25 minutos, retire o papel e deixe no forno por mais 10 minutos para dourar. Retire do forno e sirva em fatias. Se desejar, sirva acompanhada de salada verde e tomate

domingo, 25 de julho de 2010

Teoria de Piaget

Visitar: Estágios do desenvolvimento e o Desenvolvimento da Inteligência
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Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suiça em 1896 e faleceu em 1980. Escreveu mais de cinqüenta livros e monografias, tendo publicado centenas de artigos. Estudou a evolução do pensamento até a adolescência, procurando entender os mecanismos mentais que o indivíduo utiliza para captar o mundo. Como epistemólogo, investigou o processo de construção do conhecimento, sendo que nos últimos anos de sua vida centrou seus estudos no pensamento lógico-matemático.
Até o início do século XX assumia-se que as crianças pensavam e raciocinavam da mesma maneira que os adultos. A crença da maior parte das sociedades era a de que qualquer diferença entre os processos cognitivos entre crianças e adultos era sobretudo de grau: os adultos eram superiores mentalmente, do mesmo modo que eram fisicamente maiores, mas os processos cognitivos básicos eram os mesmos ao longo da vida.
Piaget, a partir da observação cuidadosa de seus próprios filhos e de muitas outras crianças, concluiu que em muitas questões cruciais as crianças não pensam como os adultos. Por ainda lhes faltarem certas habilidades, a maneira de pensar é diferente, não somente em grau, como em classe.
A teoria de Piaget do desenvolvimento cognitivo é uma teoria de etapas, uma teoria que pressupõe que os seres humanos passam por uma série de mudanças ordenadas e previsíveis.

• Pressupostos básicos de sua teoria:
o interacionismo, a idéia de construtivismo seqüencial e os fatores que interferem no desenvolvimento.
A criança é concebida como um ser dinâmico, que a todo momento interage com a realidade, operando ativamente com objetos e pessoas.
Essa interação com o ambiente faz com que construa estrutura mentais e adquira maneiras de fazê-las funcionar. O eixo central, portanto, é a interação organismo-meio e essa interação acontece através de dois processos simultâneos: a organização interna e a adaptação ao meio, funções exercidas pelo organismo ao longo da vida.

A adaptação, definida por Piaget, como o próprio desenvolvimento da inteligência, ocorre através da assimilação e acomodação. Os esquemas de assimilação vão se modificando, configurando os estágios de desenvolvimento.
Considera, ainda, que o processo de desenvolvimento é influenciado por fatores como: maturação (crescimento biológico dos órgãos), exercitação (funcionamento dos esquemas e órgãos que implica na formação de hábitos), aprendizagem social (aquisição de valores, linguagem, costumes e padrões culturais e sociais) e equilibração (processo de auto regulação interna do organismo, que se constitui na busca sucessiva de reequilíbrio após cada desequilíbrio sofrido).
A educação na visão Piagetiana: com base nesses pressupostos, a educação deve possibilitar à criança um desenvolvimento amplo e dinâmico desde o período sensório- motor até o operatório abstrato.

A escola deve partir ( ver: Piaget na Escola de Educação Infantil) dos esquemas de assimilação da criança, propondo atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilibrações sucessivas, promovendo a descoberta e a construção do conhecimento.
Para construir esse conhecimento, as concepções infantis combinam-se às informações advindas do meio, na medida em que o conhecimento não é concebido apenas como sendo descoberto espontaneamente pela criança, nem transmitido de forma mecânica pelo meio exterior ou pelos adultos, mas, como resultado de uma interação, na qual o sujeito é sempre um elemento ativo, que procura ativamente compreender o mundo que o cerca, e que busca resolver as interrogações que esse mundo provoca.
É aquele que aprende basicamente através de suas próprias ações sobre os objetos do mundo, e que constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundo. Não é um sujeito que espera que alguém que possui um conhecimento o transmita a ele por um ato de bondade.
Vamos esclarecer um pouco mais para você: quando se fala em sujeito ativo, não estamos falando de alguém que faz muitas coisas, nem ao menos de alguém que tem uma atividade observável.

O sujeito ativo de que falamos é aquele que compara, exclui, ordena, categoriza, classifica, reformula, comprova, formula hipóteses, etc... em uma ação interiorizada (pensamento) ou em ação efetiva (segundo seu grau de desenvolvimento). Alguém que esteja realizando algo materialmente, porém seguindo um modelo dado por outro, para ser copiado, não é habitualmente um sujeito intelectualmente ativo.


Principais objetivos da educação: formação de homens “criativos, inventivos e descobridores”, de pessoas críticas e ativas, e na busca constante da construção da autonomia.
Devemos lembrar que Piaget não propõe um método de ensino, mas, ao contrário, elabora uma teoria do conhecimento e desenvolve muitas investigações cujos resultados são utilizados por psicólogos e pedagogos.
Desse modo, suas pesquisas recebem diversas interpretações que se concretizam em propostas didáticas também diversas.
Implicações do pensamento piagetiano para a aprendizagem
• Os objetivos pedagógicos necessitam estar centrados no aluno, partir das atividades do aluno.
• Os conteúdos não são concebidos como fins em si mesmos, mas como instrumentos que servem ao desenvolvimento evolutivo natural.
• primazia de um método que leve ao descobrimento por parte do aluno ao invés de receber passivamente através do professor.
• A aprendizagem é um processo construído internamente.
• A aprendizagem depende do nível de desenvolvimento do sujeito.
• A aprendizagem é um processo de reorganização cognitiva.
• Os conflitos cognitivos são importantes para o desenvolvimento da aprendizagem.
• A interação social favorece a aprendizagem.
• As experiências de aprendizagem necessitam estruturar-se de modo a privilegiarem a colaboração, a cooperação e intercâmbio de pontos de vista na busca conjunta do conhecimento.
Autonomia para Piaget
Jean Piaget, na sua obra discute com muito cuidado a questão da autonomia e do seu desenvolvimento. Para Piaget a autonomia não está relacionada com isolamento (capacidade de aprender sozinho e respeito ao ritmo próprio - escola comportamentalista), na verdade entende Piaget que o florescer do pensamento autônomo e lógico operatório é paralelo ao surgimento da capacidade de estabelecer relações cooperativas. Quando os agrupamentos operatórios surgem com as articulações das intuições, a criança torna-se cada vez mais apta a agir cooperativamente.
No entender de Piaget ser autônomo significa estar apto a cooperativamente construir o sistema de regras morais e operatórias necessárias à manutenção de relações permeadas pelo respeito mútuo.

Jean Piaget caracterizava “Autonomia como a capacidade de coordenação de diferentes perspectivas sociais com o pressuposto do respeito recíproco”. (Kesselring T. Jean Piaget. Petrópolis: Vozes, 1993:173-189).
Para Piaget (1977), a constituição do princípio de autonomia se desenvolve juntamente com o processo de desenvolvimento da autoconsciência. No início, a inteligência está calcada em atividades motoras, centradas no próprio indivíduo, numa relação egocêntrica de si para si mesmo. É a consciência centrada no eu. Nessa fase a criança joga consigo mesma e não precisa compartilhar com o outro. É o estado de anomia. A consciência dorme, diz Piaget, ou é o indivíduo da não consciência. No desenvolvimento e na complexificação das ações, o indivíduo reconhece a existência do outro e passa a reconhecer a necessidade de regras, de hierarquia, de autoridade. O controle está centrado no outro. O indivíduo desloca o eixo de suas relações de si para o outro, numa relação unilateral, no sentido então da heteronomia. A verdade e a decisão estão centradas no outro, no adulto. Neste caso a regra é exterior ao indivíduo e, por conseqüência, sagrada A consciência é tomada emprestada do outro. Toda consciência da obrigação ou do caráter necessário de uma regra supõe um sentimento de respeito à autoridade do outro. Na autonomia, as leis e as regras são opções que o sujeito faz na sua convivência social pela auto-determinação. Para Piaget, não é possível uma autonomia intelectual sem uma autonomia moral, pois ambas se sustentam no respeito mútuo, o qual, por sua vez, se sustenta no respeito a si próprio e reconhecimento do outro como ele mesmo.
A falta de consciência do eu e a consciência centrada na autoridade do outro impossibilitam a cooperação, em relação ao comum pois este não existe. A consciência centrada no outro anula a ação do indivíduo como sujeito. O indivíduo submete-se às regras, e pratica-as em função do outro. Segundo Piaget este estágio pode representar a passagem para o nível da cooperação, quando, na relação, o indivíduo se depara com condições de possibilidades de identificar o outro como ele mesmo e não como si próprio. (PIAGET, Jean. Biologia e conhecimento. Porto: Rés Editora, 1978).
“Na medida em que os indivíduos decidem com igualdade - objetivamente ou subjetivamente, pouco importa - , as pressões que exercem uns sobre os outros se tornam colaterais. E as intervenções da razão, que Bovet tão justamente observou, para explicar a autonomia adquirida pela moral, dependem, precisamente, dessa cooperação progressiva. De fato, nossos estudos têm mostrado que as normas racionais e, em particular, essa norma tão importante que é a reciprocidade, não podem se desenvolver senão na e pela cooperação. A razão tem necessidade da cooperação na medida em que ser racional consiste em ‘se’ situar para submeter o individual ao universal. O respeito mútuo aparece, portanto, como condição necessária da autonomia, sobre o seu duplo aspecto intelectual e moral. Do ponto de vista intelectual, liberta a criança das opiniões impostas, em proveito da coerência interna e do controle recíproco. Do ponto de vista moral, substitui as normas da autoridade pela norma imanente à própria ação e à própria consciência, que é a reciprocidade na simpatia.” (Piaget, 1977:94). (PIAGET, Jean. O julgamento moral na criança. Editora Mestre Jou. São Paulo, 1977).
Como afirma Kamii, seguidora de Piaget, “A essência da autonomia é que as crianças se tornam capazes de tomar decisões por elas mesmas. Autonomia não é a mesma coisa que liberdade completa. Autonomia significa ser capaz de considerar os fatores relevantes para decidir qual deve ser o melhor caminho da ação. Não pode haver moralidade quando alguém considera somente o seu ponto de vista. Se também consideramos o ponto de vista das outras pessoas, veremos que não somos livres para mentir, quebrar promessas ou agir irrefletidamente”
(Kamii C. A criança e o número. Campinas: Papirus).
Kamii também coloca a autonomia em uma perspectiva de vida em grupo. Para ela, a autonomia significa o indivíduo ser governado por si próprio. É o contrário de heteronomia, que significa ser governado pelos outros. A autonomia significa levar em consideração os fatores relevantes para decidir agir da melhor forma para todos. Não pode haver moralidade quando se considera apenas o próprio ponto de vista.
Algumas diferenças entre Piaget e Vygotsky
Um dos pontos divergentes entre Piaget e Vygostky parece estar basicamente centrado na concepção de desenvolvimento. A teoria piagetiana considera-o em sua forma retrospectiva, isto é, o nível mental atingido determina o que o sujeito pode fazer. A teoria vygostkyana, considera-o na dimensão prospectiva, ou seja, enfatiza que o processo em formação pode ser concluído através da ajuda oferecida ao sujeito na realização de uma tarefa.
Enquanto Piaget não aceita em suas provas “ajudas externas”, por considerá-las inviáveis para detectar e possibilitar a evolução mental do sujeito, Vygotsky não só as aceita, como as considera fundamentais para o processo evolutivo.
Se em Piaget deve-se levar em conta o desenvolvimento como um limite para adequar o tipo de conteúdo de ensino a um nível evolutivo do aluno, em Vygotsky o que tem que ser estabelecido é uma seqüência que permita o progresso de forma adequada, impulsionando ao longo de novas aquisições, sem esperar a maduração “mecânica” e com isso evitando que possa pressupor dificuldades para prosperar por não gerar um desequilíbrio adequado. É desta concepção que Vygotsky afirma que a aprendizagem vai à frente do desenvolvimento.
Assim, para Vygotsky, as potencialidades do indivíduo devem ser levadas em conta durante o processo de ensino-aprendizagem. Isto porque, a partir do contato com uma pessoa mais experiente e com o quadro histórico-cultural, as potencialidades do aprendiz são transformadas em situações que ativam nele esquemas processuais cognitivos ou comportamentais, ou de que este convívio produza no indivíduo novas potencialidades, num processo dialético contínuo. Como para ele a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento, a escola tem um papel essencial na construção desse ser; ela deveria dirigir o ensino não para etapas intelectuais já alcançadas, mas sim, para etapas ainda não alcançadas pelos alunos, funcionando como incentivadora de novas conquistas, do desenvolvimento potencial do aluno.
Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestre em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação e alfabetização.
Visitar: Estágios do desenvolvimento e o Desenvolvimento da Inteligência
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ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO
Para Piaget os estágios e períodos do desenvolvimento caracterizam as diferentes maneiras do indivíduo interagir com a realidade, ou seja, de organizar seus conhecimentos visando sua adaptação, constituindo-se na modificação progressiva dos esquemas de assimilação. Os estágios evoluem como uma espiral, de modo que cada estágio engloba o anterior e o amplia. Piaget não define idades rígidas para os estágios, mas sim que estes se apresentam em uma seqüência constante.
Ângela M. Brasil Biaggio, em Psicologia do Desenvolvimento, Petrópolis, Vozes, 1976, traça um esquema muito claro do desenvolvimento intelectual, segundo Piaget, discorrendo sobre os estágios propostos por ele:
1. Estágio sensorio-motor, mais ou menos de 0 a 2 anos: a atividade intelectual da criança é de natureza sensorial e motora. A principal característica desse período é a ausência da função semiótica, isto é, a criança não representa mentalmente os objetos. Sua ação é direta sobre eles. Essas atividades serão o fundamento da atividade intelectual futura. A estimulação ambiental interferirá na passagem de um estágio para o outro.
2. Estágio pré-operacional, mais ou menos de 2 a 6 anos: (Biaggio destaca que em algumas obras Piaget engloba o estágio pré-operacional como um subestágio do estágio de operações concretas): a criança desenvolve a capacidade simbólica; “já não depende unicamente de suas sensações, de seus movimentos, mas já distingue um significador(imagem, palavra ou símbolo) daquilo que ele significa(o objeto ausente), o significado”. Para a educação é importante ressaltar o caráter lúdico do pensamento simbólico.
Este período caracteriza-se: pelo egocentrismo: isto é, a criança ainda não se mostra capaz de colocar-se na perspectiva do outro, o pensamento pré-operacional é estático e rígido, a criança capta estados momentâneos, sem juntá-los em um todo; pelo desequilíbrio: há uma predominância de acomodações e não das assimilações; pela irreversibilidade: a criança parece incapaz de compreender a existência de fenômenos reversíveis, isto é, que se fizermos certas transformações, somos capazes de restaurá-las, fazendo voltar ao estágio original, como por exemplo, a água que se transforma em gelo e aquecendo-se volta à forma original.
3. Estágio das operações concretas, mais ou menos dos 7 aos 11 anos: a criança já possui uma organização mental integrada, os sistemas de ação reúnem-se em todos integrados. Piaget fala em operações de pensamento ao invés de ações. É capaz de ver a totalidade de diferentes ângulos. Conclui e consolida as conservações do número, da substância e do peso. Apesar de ainda trabalhar com objetos, agora representados, sua flexibilidade de pensamento permite um sem número de aprendizagens.
4. Estágio das operações formais, mais ou menos dos 12 anos em diante: ocorre o desenvolvimento das operações de raciocínio abstrato. A criança se liberta inteiramente do objeto, inclusive o representado, operando agora com a forma (em contraposição a conteúdo), situando o real em um conjunto de transformações. A grande novidade do nível das operações formais é que o sujeito torna-se capaz de raciocinar corretamente sobre proposições em que não acredita, ou que ainda não acredita, que ainda considera puras hipóteses. É capaz de inferir as conseqüências.
Tem início os processos de pensamento hipotético-dedutivos.















O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA
• Conceitos fundamentais no desenvolvimento da inteligência
o a hereditariedade: herdamos um organismo que amadurece em contato com o meio ambiente, uma série de estruturas biológicas que favorecem o aparecimento das estruturas mentais. Como conseqüência inferimos que a qualidade da estimulação interferirá no processo de desenvolvimento da inteligência.
o a adaptação: possibilita ao indivíduo responder aos desafios do ambiente físico e social. Dois processos compõem a adaptação, ou seja, a assimilação (uso de uma estrutura mental já formada) e a acomodação (processo que implica a modificação de estruturas já desenvolvidas para resolver uma nova situação).
o os esquemas: constituem a nossa estrutura básica. Podem ser simples, como por exemplo, uma resposta específica a um estímulo-sugar o dedo quando ele encosta nos lábios, ou, complexos, como o modo de solucionarmos problemas matemáticos. Os esquemas estão em constante desenvolvimento e permitem que o indivíduo se adapte aos desafios ambientais.
o a equilibração das estruturas cognitivas: o desenvolvimento consiste em uma passagem constante de um estado de equilíbrio para um estado de desequilíbrio. É um processo de auto regulação interna.
A assimilação e a acomodação são mecanismos do equilíbrio.

De acordo com as possibilidades de entendimento construídas pelo sujeito, ele tende a assimilar idéias, mas, caso estas estruturas não estejam ainda construídas, acontece um esforço contrário ao da assimilação. Há uma modificação de hipóteses e concepções anteriores que vão ajustando-se àquilo que não foi possível assimilar. É o que ele chama de acomodação, onde o sujeito age no sentido de transformar-se em função das resistências colocadas pelo objeto do conhecimento.
O desequilíbrio é portanto fundamental, pois, o sujeito buscará novamente o reequilíbrio, com a satisfação da necessidade, daquilo que ocasionou o desequilíbrio.
Piaget aborda a inteligência como algo dinâmico, que decorre da construção de estruturas de conhecimento que, enquanto vão sendo construídas, vão se instalando no cérebro. A inteligência portanto, não aumenta por acréscimo e sim por reorganização.
Para ele o desenvolvimento da inteligência é explicada pela relação recíproca existente com a gênese da inteligência e do conhecimento. Piaget criou um modelo epistemológico com base na interação sujeito - objeto.
Pelo modelo epistemológico o conhecimento não está nem no sujeito, nem no objeto mas na interação entre ambos.

Fonte: Guia Curricular de Matemática, vol 1, p. 30


Formas do conhecimento
Para Piaget existem duas formas de conhecimento:
1- conhecimento físico- consiste no sujeito explorando os objetos;
Para construir conhecimento físico é necessário a existência de uma estrutura lógico-matemática, de modo a colocar novas observações em relação com o conhecimento que já existe.
2- conhecimento lógico- matemático- consiste no sujeito estabelecendo novas relações com os objetos. Relações estas que não têm existência na realidade externa, está na mente do SUJEITO.
Em síntese, inteligência é um processo ativo de interação entre sujeito e objeto, a partir de ações que iniciam no organismo biológico e chegam à operações reversíveis entre o sujeito e sua relação com os objetos, por tanto é algo construído e em permanente processo de transformação.
Resumo dos tipos de conhecimento, segundo Piaget

Fonte: extraído do livro GCM - Procap – Matemática – SEE/MG, p. 33
Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestre em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação e alfabetização.

PIAGET/ESCOLA EDUCAÇÃO INFANTIL
Uma escola que se diz fundamentada na teoria de Jean Piaget, deve ter sua prática pedagógica, orientada por alguns princípios básicos:

Ação- as crianças conhecem os objetos usando-os. Um esquema é aplicado a vários objetos e vários esquemas são aplicados ao mesmo objeto.

Representação- toda atividade deve ser representada, de modo a permitir que a criança manifeste o seu simbolismo.

Atividades Grupais- o desenvolvimento da criança acontece no contato e na interação com outras crianças, daí a necessidade da promoção de atividades em grupo. Não se trata aqui da concepção comum do trabalho em grupo (que a escola interpretou como um grupo de alunos obrigados a trabalhar em conjunto). Piaget pressupõe que o grupo se forme espontaneamente e que o tema pesquisado seja como um verdadeiro problema do grupo. Cabe ao professor criar as situações problemáticas, mais nunca impor um tema.

Organização - é adquirida através da atividade. É fazendo a atividade que a criança se organiza.

Professor problematizador - o professor é o desafiador da criança, ele cria dificuldades e problemas. Em escolas com essa fundamentação, a pré-escola não é um passatempo, e sim, um espaço que permite a diversificação e ampliação das experiências das crianças, promovendo a sua autonomia.

Áreas do conhecimento integradas- no currículo da pré-escola de orientação fundada nas teorias piagetianas, as diferentes áreas do conhecimento são integradas. O eixo central desse currículo são as atividades. Segundo Schliemann(1992) in Novas Contribuições da Psicologia aos Processos de Ensino-Aprendizagem- Cortez Editora, entre os princípios recomendados por Piaget para a educação matemática tem-se que “... a criança é sempre mais capaz de compreender e fazer na ação do que de expressar verbalmente e conscientemente os princípios nos quais se baseiam suas ações...”.
Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestre em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação e alfabetização.





O JOGO SIMBÓLICO
O jogo simbólico é a representação corporal do imaginário, e apesar de nele predominar a fantasia, a atividade psico-motora exercida acaba por prender a criança à realidade. Na sua imaginação ela pode modificar sua vontade, usando o “faz de conta”, mas quando expressa corporalmente as atividades, ela precisa respeitar a realidade concreta e as relações do mundo real. Por essa via, quando a criança estiver mais velha, é possível estimular a diminuição da atividade centrada em si própria, para que ela vá adquirindo uma socialização crescente.
As características dos jogos simbólicos são:
• liberdade de regras (menos as criadas pela criança);
• desenvolvimento da imaginação e da fantasia;
• ausência de objetivo explícito ou consciente para a criança;
• lógica própria com a realidade;
• assimilação da realidade ao “eu”.

No jogo simbólico a criança sofre modificações, a medida que vai progredindo em seu desenvolvimento rumo à intuição e à operação. E finalmente, numa tendência imitativa, a criança busca coerência com a realidade.
Na pré-escola, o raciocínio lógico ainda não é suficiente para que ela dê explicações coerentes a respeito de certas coisas. O poder de fantasiar ainda prepondera sobre o poder de explicar. Então, pelo jogo simbólico, a criança exercita não só sua capacidade de pensar ou seja, representar simbolicamente suas ações, mas também, suas habilidades motoras, já que salta, corre, gira, transporta, rola, empurra, etc. Assim é que se transforma em pai/mãe para seus bonecos ou diz que uma cadeira é um trem. Didaticamente devemos explorar com muita ênfase as imitações sem modelo, as dramatizações, os desenhos e pinturas, o faz de conta, a linguagem, e muito mais, permitir que realizem os jogos simbólicos, sozinhas e com outras crianças, tão importantes para seu desenvolvimento cognitivo e para o equilíbrio emocional.


Piaget:

Descreve quatro estruturas básicas de jogos infantis, que vão se sucedendo e se sobrepondo nesta ordem:
Jogo de exercício, Jogo simbólico/dramático, Jogo de construção, Jogo de regras.
A importância do jogo de regras, é que quando a criança aprende a lidar com a delimitação, no espaço, no tempo, no tipo de atividade válida, o que pode e o que não pode fazer, garante-se uma certa regularidade que organiza a ação tornando-a orgânica.

O valor do conteúdo de um jogo deve ser considerado em relação ao estágio de desenvolvimento em que se encontra a criança, isto é, como a criança adquire conhecimento e raciocina.
Constance Kamiie:
Cita alguns critérios para que um jogo possa ser útil no processo educacional:
- Proposição de alguma coisa interessante e desafiadora para as crianças resolverem.
-Permitir que as crianças possam se auto-avaliar quanto a seu desempenho.
-Permitir que todos os jogadores possam participar ativamente, do começo ao fim do jogo.





O jogo para Vygotsky
Vygotsky estabelece uma relação estreita entre o jogo e a aprendizagem, atribuindo-lhe uma grande importância. Para que possamos melhor compreender essa importância é necessário que recordemos alguma idéias de sua teoria do desenvolvimento cognitivo. A principal é que o desenvolvimento cognitivo resulta da interação entre a criança e as pessoas com quem mantém contato regulares.
Convém lembrar também que o principal conceito da teoria de Vygotsky é o de Zona de Desenvolvimento Proximal, que ele define como a diferença entre o desenvolvimento atual da criança e o nível que atinge quando resolve problemas com auxílio, o que leva à conseqüência de que as crianças podem fazer mais do que conseguiriam fazer por si sós.
“No desenvolvimento a imitação e o ensino desempenham um papel de primeira importância. Põem em evidência as qualidades especificamente humanas do cérebro e conduzem a criança a atingir novos níveis de desenvolvimento. A criança fará amanhã sozinha aquilo que hoje é capaz de fazer em cooperação. Por conseguinte, o único tipo correto de pedagogia é aquele que segue em avanço relativamente ao desenvolvimento e o guia; deve ter por objetivo não as funções maduras, mas as funções em vias de maturação” (Vygotsky, 1979:138).
Não é o caráter de espontaneidade do jogo que o torna uma atividade importante para o desenvolvimento da criança, mas sim, o exercício no plano da imaginação da capacidade de planejar, imaginar situações diversas, representar papéis e situações do cotidiano, bem como, o caráter social das situações lúdicas, os seus conteúdos e as regras inerentes à cada situação.
Também não é todo jogo da criança que possibilita a criação de uma Zona de Desenvolvimento Proximal, do mesmo modo que nem todo o ensino o consegue; porém, no jogo simbólico, normalmente, as condições para que ela se estabeleça estão presentes, haja vista que nesse jogo estão presentes uma situação imaginária e a sujeição a certas regras de conduta. As regras são parte integrantes do jogo simbólico, embora, não tenham o caráter de antecipação e sistematização como nos jogos habitualmente “regrados”.
Ao desenvolver um jogo simbólico a criança ensaia comportamentos e papéis, projeta-se em atividades dos adultos, ensaia atitudes, valores, hábitos e situações para os quais não está preparada na vida real, atribuindo-lhes significados que estão muito distantes das suas possibilidades efetivas. A atuação nesse mundo imaginário cria uma Zona de Desenvolvimento Proximal formada por conceitos ou processos em desenvolvimento.
Podemos sintetizar dizendo que: a regra e a situação imaginária caracterizam o conceito de jogo infantil para Vygotsky.
O autor também detecta no jogo outro elemento a que atribui grande importância: o papel da imaginação que coloca em estreita relação com a atividade criadora. (Vygotsky, 1999). Ele afirma que os processos de criação são observáveis principalmente nos jogos da criança, porque no jogo ela representa e produz muito mais do que aquilo que viu.
“Todos conhecemos o grande papel que nos jogos da criança desempenha a imitação, com muita freqüência estes jogos são apenas um eco do que as crianças viram e escutaram aos adultos, não obstante estes elementos da sua experiência anterior nunca se reproduzem no jogo de forma absolutamente igual e como acontecem na realidade. O jogo da criança não é uma recordação simples do vivido, mas sim a transformação criadora das impressões para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações da própria criança” (Vygotsky , 1999:12).
Diferenças entre Vygotsky e Piaget
Esta idéia de transformação criadora é completamente diferente da idéia de Piaget de assimilação do real ao eu. Tanto em Vygotsky como em Piaget se fala numa transformação do real por exigência das necessidades da criança, mas enquanto que para Piaget a imaginação da criança não é mais do que atividade deformante da realidade, para Vygotsky a criança cria (desenvolve o comportamento combinatório) a partir do que conhece, das oportunidades do meio e em função das suas necessidades e preferências.
Como afirma Palangana (1994) as concepções de Vigostky e Piaget quanto ao papel do jogo no desenvolvimento cognitivo diferem radicalmente. Para Piaget (1975) no jogo prepondera a assimilação, ou seja, a criança assimila no jogo o que percebe da realidade às estruturas que já construiu e neste sentido o jogo não é determinante nas modificações das estruturas. Para Vygotsky o jogo proporciona alteração das estruturas.
De acordo com as concepções de Vygotsky, uma prática pedagógica adequada perpassa não somente por deixar as crianças brincarem, mas, fundamentalmente por ajudar as crianças a brincar, por brincar com as crianças e até mesmo por ensinar as crianças a brincar.

Bibliografia
PALANGANA, I. C. (1994) – “Desenvolvimento & aprendizagem em Piaget e Vygotsky (a relevância do social)” – São Paulo: Plexus.
PIAGET (1975) – A formação do símbolo na criança . Rio de Janeiro: Zahar Editores.
VYGOTSKY, L. S. (1999) – Imaginación y creación en la edad infantil. La Habana: Editorial Pueblo y Educación.
Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestre em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação e alfabetização.
















TEORIAS PIAGETIANAS
A teoria de Piaget do desenvolvimento cognitivo é uma teoria de etapas, uma teoria que pressupõe que os seres humanos passam por uma série de mudanças ordenadas e previsíveis.
• Pressupostos básicos de sua teoria:
o interacionismo, a idéia de construtivismo seqüencial e os fatores que interferem no desenvolvimento.
A criança é concebida como um ser dinâmico, que a todo momento interage com a realidade, operando ativamente com objetos e pessoas.
Essa interação com o ambiente faz com que construa estrutura mentais e adquira maneiras de fazê-las funcionar. O eixo central, portanto, é a interação organismo-meio e essa interação acontece através de dois processos simultâneos: a organização interna e a adaptação ao meio, funções exercidas pelo organismo ao longo da vida.
A adaptação, definida por Piaget, como o próprio desenvolvimento da inteligência, ocorre através da assimilação e acomodação. Os esquemas de assimilação vão se modificando, configurando os estágios de desenvolvimento.
Considera, ainda, que o processo de desenvolvimento é influenciado por fatores como: maturação (crescimento biológico dos órgãos), exercitação (funcionamento dos esquemas e órgãos que implica na formação de hábitos), aprendizagem social (aquisição de valores, linguagem, costumes e padrões culturais e sociais) e equilibração (processo de auto regulação interna do organismo, que se constitui na busca sucessiva de reequilíbrio após cada desequilíbrio sofrido).
A educação na visão Piagetiana: com base nesses pressupostos, a educação deve possibilitar à criança um desenvolvimento amplo e dinâmico desde o período sensório- motor até o operatório abstrato.
A escola deve partir ( ver: Piaget na Escola de Educação Infantil) dos esquemas de assimilação da criança, propondo atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilibrações sucessivas, promovendo a descoberta e a construção do conhecimento.
Para construir esse conhecimento, as concepções infantis combinam-se às informações advindas do meio, na medida em que o conhecimento não é concebido apenas como sendo descoberto espontaneamente pela criança, nem transmitido de forma mecânica pelo meio exterior ou pelos adultos, mas, como resultado de uma interação, na qual o sujeito é sempre um elemento ativo, que procura ativamente compreender o mundo que o cerca, e que busca resolver as interrogações que esse mundo provoca.
É aquele que aprende basicamente através de suas próprias ações sobre os objetos do mundo, e que constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundo. Não é um sujeito que espera que alguém que possui um conhecimento o transmita a ele por um ato de bondade.
Vamos esclarecer um pouco mais para você: quando se fala em sujeito ativo, não estamos falando de alguém que faz muitas coisas, nem ao menos de alguém que tem uma atividade observável.
O sujeito ativo de que falamos é aquele que compara, exclui, ordena, categoriza, classifica, reformula, comprova, formula hipóteses, etc... em uma ação interiorizada (pensamento) ou em ação efetiva (segundo seu grau de desenvolvimento). Alguém que esteja realizando algo materialmente, porém seguindo um modelo dado por outro, para ser copiado, não é habitualmente um sujeito intelectualmente ativo.
Principais objetivos da educação: formação de homens “criativos, inventivos e descobridores”, de pessoas críticas e ativas, e na busca constante da construção da autonomia.
Devemos lembrar que Piaget não propõe um método de ensino, mas, ao contrário, elabora uma teoria do conhecimento e desenvolve muitas investigações cujos resultados são utilizados por psicólogos e pedagogos.
Desse modo, suas pesquisas recebem diversas interpretações que se concretizam em propostas didáticas também diversas.
Implicações do pensamento piagetiano para a aprendizagem
• Os objetivos pedagógicos necessitam estar centrados no aluno, partir das atividades do aluno.
• Os conteúdos não são concebidos como fins em si mesmos, mas como instrumentos que servem ao desenvolvimento evolutivo natural.
• primazia de um método que leve ao descobrimento por parte do aluno ao invés de receber passivamente através do professor.
• A aprendizagem é um processo construído internamente.
• A aprendizagem depende do nível de desenvolvimento do sujeito.
• A aprendizagem é um processo de reorganização cognitiva.
• Os conflitos cognitivos são importantes para o desenvolvimento da aprendizagem.
• A interação social favorece a aprendizagem.
• As experiências de aprendizagem necessitam estruturar-se de modo a privilegiarem a colaboração, a cooperação e intercâmbio de pontos de vista na busca conjunta do conhecimento.
Autonomia para Piaget
Jean Piaget, na sua obra discute com muito cuidado a questão da autonomia e do seu desenvolvimento. Para Piaget a autonomia não está relacionada com isolamento (capacidade de aprender sozinho e respeito ao ritmo próprio - escola comportamentalista), na verdade entende Piaget que o florescer do pensamento autônomo e lógico operatório é paralelo ao surgimento da capacidade de estabelecer relações cooperativas. Quando os agrupamentos operatórios surgem com as articulações das intuições, a criança torna-se cada vez mais apta a agir cooperativamente.
No entender de Piaget ser autônomo significa estar apto a cooperativamente construir o sistema de regras morais e operatórias necessárias à manutenção de relações permeadas pelo respeito mútuo.
Jean Piaget caracterizava “Autonomia como a capacidade de coordenação de diferentes perspectivas sociais com o pressuposto do respeito recíproco”. (Kesselring T. Jean Piaget. Petrópolis: Vozes, 1993:173-189).
Para Piaget (1977), a constituição do princípio de autonomia se desenvolve juntamente com o processo de desenvolvimento da autoconsciência. No início, a inteligência está calcada em atividades motoras, centradas no próprio indivíduo, numa relação egocêntrica de si para si mesmo. É a consciência centrada no eu. Nessa fase a criança joga consigo mesma e não precisa compartilhar com o outro. É o estado de anomia. A consciência dorme, diz Piaget, ou é o indivíduo da não consciência. No desenvolvimento e na complexificação das ações, o indivíduo reconhece a existência do outro e passa a reconhecer a necessidade de regras, de hierarquia, de autoridade. O controle está centrado no outro. O indivíduo desloca o eixo de suas relações de si para o outro, numa relação unilateral, no sentido então da heteronomia. A verdade e a decisão estão centradas no outro, no adulto. Neste caso a regra é exterior ao indivíduo e, por conseqüência, sagrada A consciência é tomada emprestada do outro. Toda consciência da obrigação ou do caráter necessário de uma regra supõe um sentimento de respeito à autoridade do outro. Na autonomia, as leis e as regras são opções que o sujeito faz na sua convivência social pela auto-determinação. Para Piaget, não é possível uma autonomia intelectual sem uma autonomia moral, pois ambas se sustentam no respeito mútuo, o qual, por sua vez, se sustenta no respeito a si próprio e reconhecimento do outro como ele mesmo.
A falta de consciência do eu e a consciência centrada na autoridade do outro impossibilitam a cooperação, em relação ao comum pois este não existe. A consciência centrada no outro anula a ação do indivíduo como sujeito. O indivíduo submete-se às regras, e pratica-as em função do outro. Segundo Piaget este estágio pode representar a passagem para o nível da cooperação, quando, na relação, o indivíduo se depara com condições de possibilidades de identificar o outro como ele mesmo e não como si próprio. (PIAGET, Jean. Biologia e conhecimento. Porto: Rés Editora, 1978).
“Na medida em que os indivíduos decidem com igualdade - objetivamente ou subjetivamente, pouco importa - , as pressões que exercem uns sobre os outros se tornam colaterais. E as intervenções da razão, que Bovet tão justamente observou, para explicar a autonomia adquirida pela moral, dependem, precisamente, dessa cooperação progressiva. De fato, nossos estudos têm mostrado que as normas racionais e, em particular, essa norma tão importante que é a reciprocidade, não podem se desenvolver senão na e pela cooperação. A razão tem necessidade da cooperação na medida em que ser racional consiste em ‘se’ situar para submeter o individual ao universal. O respeito mútuo aparece, portanto, como condição necessária da autonomia, sobre o seu duplo aspecto intelectual e moral. Do ponto de vista intelectual, liberta a criança das opiniões impostas, em proveito da coerência interna e do controle recíproco. Do ponto de vista moral, substitui as normas da autoridade pela norma imanente à própria ação e à própria consciência, que é a reciprocidade na simpatia.” (Piaget, 1977:94). (PIAGET, Jean. O julgamento moral na criança. Editora Mestre Jou. São Paulo, 1977).
Como afirma Kamii, seguidora de Piaget, “A essência da autonomia é que as crianças se tornam capazes de tomar decisões por elas mesmas. Autonomia não é a mesma coisa que liberdade completa. Autonomia significa ser capaz de considerar os fatores relevantes para decidir qual deve ser o melhor caminho da ação. Não pode haver moralidade quando alguém considera somente o seu ponto de vista. Se também consideramos o ponto de vista das outras pessoas, veremos que não somos livres para mentir, quebrar promessas ou agir irrefletidamente”
(Kamii C. A criança e o número. Campinas: Papirus).
Kamii também coloca a autonomia em uma perspectiva de vida em grupo. Para ela, a autonomia significa o indivíduo ser governado por si próprio. É o contrário de heteronomia, que significa ser governado pelos outros. A autonomia significa levar em consideração os fatores relevantes para decidir agir da melhor forma para todos. Não pode haver moralidade quando se considera apenas o próprio ponto de vista.
Algumas diferenças entre Piaget e Vygotsky
Um dos pontos divergentes entre Piaget e Vygostky parece estar basicamente centrado na concepção de desenvolvimento. A teoria piagetiana considera-o em sua forma retrospectiva, isto é, o nível mental atingido determina o que o sujeito pode fazer. A teoria vygostkyana, considera-o na dimensão prospectiva, ou seja, enfatiza que o processo em formação pode ser concluído através da ajuda oferecida ao sujeito na realização de uma tarefa.
Enquanto Piaget não aceita em suas provas “ajudas externas”, por considerá-las inviáveis para detectar e possibilitar a evolução mental do sujeito, Vygotsky não só as aceita, como as considera fundamentais para o processo evolutivo.
Se em Piaget deve-se levar em conta o desenvolvimento como um limite para adequar o tipo de conteúdo de ensino a um nível evolutivo do aluno, em Vygotsky o que tem que ser estabelecido é uma seqüência que permita o progresso de forma adequada, impulsionando ao longo de novas aquisições, sem esperar a maduração “mecânica” e com isso evitando que possa pressupor dificuldades para prosperar por não gerar um desequilíbrio adequado. É desta concepção que Vygotsky afirma que a aprendizagem vai à frente do desenvolvimento.
Assim, para Vygotsky, as potencialidades do indivíduo devem ser levadas em conta durante o processo de ensino-aprendizagem. Isto porque, a partir do contato com uma pessoa mais experiente e com o quadro histórico-cultural, as potencialidades do aprendiz são transformadas em situações que ativam nele esquemas processuais cognitivos ou comportamentais, ou de que este convívio produza no indivíduo novas potencialidades, num processo dialético contínuo. Como para ele a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento, a escola tem um papel essencial na construção desse ser; ela deveria dirigir o ensino não para etapas intelectuais já alcançadas, mas sim, para etapas ainda não alcançadas pelos alunos, funcionando como incentivadora de novas conquistas, do desenvolvimento potencial do aluno.
Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestre em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação e alfabetização.

Jogos para os dias de chuva

Jogos para dias de chuva

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Fonte bibliográfica (adaptação):

Educação Física no cotidiano escolar,

Solange Valadares e Rogéria Araújo, Editora Fapi.

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1. O QUE NÃO COMBINA?

♥ Formação: Na sala de aula, o professor fará uma rodinha, com os alunos sentados.

♥ Desenvolvimento: O professor conversa com as crianças e explica que falará quatro coisas para que elas descubram uma que não combina.

Exemplos:

- boneca, bola, botão, peteca.

- sapato, tênis, bota, sabão.

- violeta, margarida, batata, rosa.

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2. MEU ESPELHO

♥ Formação: em duplas.

♥ Desenvolvimento: O professor explica que uma das crianças será o espelho do outro (a que imitará os gestos), isto é, todo gesto que um fizer, seu par deverá imitá-lo. O professor dá um sinal de início para começar a brincadeira. Sugestão: use música instrumental com ritmos variados para deixar a brincadeira mais divertida. Depois, o professor pedirá para que as crianças troquem os papéis.

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3. PROCURAR OS PARCEIROS

♥ Formação: as crianças ficarão espalhadas na sala.

♥ Desenvolvimento: O professor seleciona diversas gravuras (colar em cartolina) e recorta-as de forma que formem vários quebra-cabeças. No verso das peças de cada um dos quebra-cabeças, o professor utiliza um sinal (ou número) para marcar; observando que cada quebra-cabeça deverá ter um sinal diferente. Misturar as peças e distribuir uma para cada criança. Ao dar um sinal, as crianças observarão o sinal atrás de sua peça e deverão procurar os colegas que possuem as peças com o mesmo sinal, agrupando-se em algum espaço pela sala. As crianças deverão montar o quebra-cabeça.

Sugestão: use música instrumental como "marcadora" do tempo da atividade.

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4. O BARQUINHO

♥ Formação: crianças em roda ou em seus lugares. Precisa de um barquinho de papel.

♥ Desenvolvimento: O professor explica a brincadeira que consiste em repetir uma frase completando-a de acordo com o combinado: - " Lá vai o barquinho carregado de ...". Exemplo: frutas, flores, animais, etc.

A criança que recebe o barquinho, repete a frase acrescentando no final a "carga" que foi combinada (de acordo com a categoria estabelecida) e passa para o colega ao lado. E assim, sucessivamente, passando o barquinho de criança para criança, até que se esgote o que levar no barquinho.

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5. O BARBANTE MALUCO

♥ Formação: duas equipes de crianças em fila. Dois rolos de barbante.

♥ Desenvolvimento: Explicar a brincadeira antes. Ao sinal do professor, a primeira criança de cada equipe, passará o barbante pela sua cintura, dando três voltas, e entregará o rolo ao colega de trás, que fará o mesmo, e assim por diante, até chegar à última criança da equipe.

Quando a última terminar, começará a deserolar o barbante da cintura, enrolando-o outra vez no rolo, e assim sucessivamente, até chegar de novo na primeira criança. Será vencedora a equipe que apresentar ao professor o rolo de barbante novamente enrolado.

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6. ADIVINHE O OBJETO

♥ Formação: As crianças em roda ou em seus lugares.

♥ Desenvolvimento: Uma das crianças fica do lado de fora da sala. O professor combina com as crianças qual OBJETO da sala que o colega deverá descobrir. Após combinarem, o professor pede à criança que volte e lhe diz que, após fazer perguntas aos colegas, deverá tentar descobrir qual foi o objeto escolhido pela turma.

Só poderão ser feitas perguntas como:

- Ele é grande ou pequeno?

- É pesado ou leve?

- Qual é sua cor?

- É de algum colega da sala?

- É comprido ou curto?

Depois das respostas, a criança poderá fazer três tentativas de acerto. Se conseguir acertar, poderá escolher seu substituto; caso contrário, deverá pagar uma prenda (fazer uma imitação, cantar, etc). A brincadeira é reiniciada com a escolha de outro objeto.

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7. BARRACA DE FRUTAS

♥ Formação: crianças à vontade na sala, sentadas, se possível em roda.

♥ Desenvolvimento: Cada criança receberá um número (prender na roupa de forma que todos possam ver o número). Uma criança inicia a brincadeira dizendo:

" - Vendo frutas e tenho 12 maçãs na minha barraca."

A criança que tem o número 12 levanta-se e responde:

" - Engana-se, senhor, há 9 maçãs (ou outro número) em sua barraca."

Será a vez da criança com o número 9 ficar de pé e repetir a frase, falando outro número.

E assim por diante, até que todas tenham participado. A última criança a falar deverá dizer:

"- Senhor, não há mais maçãs em sua barraca."

Os números não poderão ser repetidos. Por isso, as crianças deverão ficar atentas!!!

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8. O CHAPÉU DO MANOEL

♥ Formação: As crianças ficam sentadas em rado, no centro da roda fica o professor.

♥ Desenvolvimento: Explicar as regras antes do jogo. A criança não poderá rir e nem falar, somente negar, balançando a cabeça, e apontar para outro colega.

O professor diz às crianças:

"- O senhor Manoel perdeu seu chapéu. Ele disse que uma criança achou e escondeu em sua casa. O senhor Manoel não sabe quem foi, mas eu estou achando que foi (diz o nome de uma criança)", e aponta para a criança na rodinha.

A criança não poderá rir, nem falar, somente negar (balançando a cabeça) e aponta para outro colega. O colega, por sua vez, deverá ter a mesma reação, e assim por diante.

A primeira criança que rir, ou falar, ou demorar a responder com a cabeça, pagará uma prenda, ou esperará a próxima rodada.

SUGESTÃO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM EDUCAÇÃO INFANTIL

Berçário
Posso me movimentar?
Objetivos:
# Perceber que o nosso corpo bem como o dos animais possui partes que permitem realizar movimentos.
# Entender a importância dos movimentos corretos e harmônicos para a estabilidade física, psicológica e social do nosso corpo.

Diálogo:
# Como vem para a escola?
# Quem traz?
# Como o pai ou a mãe trazem a criança (de bicicleta, de carro, a pé)?
# Mora perto ou longe da escola?
# Mamãe trabalha fora? Onde?
# Tem irmãozinhos? Quantos?

Canto:
Todos os patinhos
Sabem bem nadar,
Sabem bem nadar,
Cabeça para baixo
Rabinho para o ar. (BIS)
Quando estou com frio
Da água vou sair,
Da água vou sair,
Depois em grande fila
Pro ninho eu quero ir. (BIS)

Coreografia:
# As crianças andam em círculo, param, baixam a cabeça e, com as mãos para trás, fazem o movimento do rabinho, continuam girando e depois, caminhando como patinho vão seguindo um atrás do outro.
# Banheira com água, colocar pato de borracha ou plástico, e cantar.
Durante o canto, observar como as crianças estão realizando os movimentos.
Localização:
Quais as partes do corpo que eles movimentaram durante a cantiga?
Exemplos – mãozinha – para que serve?
- cabeça – (idem)
# Para que serve seu pezinho, sua mão, seus olhos, sua boca, suas orelhas...
Ciências:
# Traçar um paralelo entre a alimentação dos patinhos e das crianças.
Matemática:
# Confeccionar um painel onde apareçam patinhos, (asas e pés), lago, borboletas voando (alto e baixo), pássaros, etc.
# Cantar a música.
# Quantos patinhos estavam nadando?
# Quantos pés os patos têm?
# Quantas asinhas cada pato tem?
# E assim sucessivamente.

Educação Física:
# Andar de gatinhas, circulando ou passando por baixo de obstáculos. Exemplo: caminhas, cadeiras, arcos da linha movimento;
# Esticar-se e deixar que um colega o ajude a rolar como se estivesse enrolando e desenrolando um tapete. Alteram-se as funções de cada participante;
# Usando todo o corpo, com as palmas das mãos voltadas para frente e no chão, arrastar-se como cobra (utilizar as mãozinhas e os pezinhos da linha movimento);
# Imitar os animais (pato, gato, cachorrinho...);
# Trabalhar com a cabeça e o pescoço, levantar, abaixar, virar para o lado da janela, da porta;
# Mover as partes da face (os olhos, a língua, passar a língua ao redor dos lábios);
# Mover-se para a frente e para trás puxando um material;
# Jogos de caretas: na frente de um espelho, fazer caretas, experimentando várias expressões.

Produção Textual e Artes
# Encenar a música com gestos;
# Fazer um quebra-cabeças com o corpo humano e com animais;
# Sugestões: brincadeiras livres com jogos de encaixe, cachorro, tartaruga, palhaço.

2 – 4 anos
Eu posso me movimentar?
Objetivo:
# Perceber que o nosso corpo possui partes que permitem realizarmos movimentos;
# Entender a importância dos movimentos corretos e harmônicos para a estabilidade física, psicológica e social do nosso corpo.

Diálogo:
# O professor deverá conversar informalmente com as crianças sobre como elas vêm para a escola (a pé, de carro, de ônibus...), observando a movimentação deles na sala de aula e as brincadeiras;
# Questionar como são as brincadeiras deles, do que brincam, ressaltando a importância de nos movimentarmos.

Canto
Cinco patinhos foram passear
Além das montanhas para brincar
A mamãe gritou quá, quá, quá, quá
Mas só quatro patinhos voltaram de lá.
Quatro patinhos foram passear
Além das montanhas para brincar
A mamãe gritou quá, quá, quá, quá
Só três patinhos voltaram de lá.
Três patinhos foram passear
Além das montanhas para brincar
A mamãe gritou quá, quá, quá, quá
Só dois patinhos voltaram de lá.
Dois patinhos foram passear
Além das montanhas para brincar
A mamãe gritou quá, quá, quá, quá
Mas só um patinho voltou de lá.
Um patinho foi passear
Além das montanhas para brincar
A mamãe gritou quá, quá, quá, quá
E nenhum patinho voltou de lá.
Puxa, mamãe patinha ficou tão triste naquele dia
Aonde será que estavam os seus filhotinhos?
Mas esta história vai ter um final feliz.
Sabe por quê?
A mamãe patinha foi procurar
Além das montanhas, na beira do mar
A mamãe gritou quá, quá, quá, quá
E cinco patinhos voltaram de lá.

Coreografia:
# cinco patinhos – mostrar os cinco dedos.
# foram passear – movimento da mão e braço direito como se fosse uma cobrinha.
# além das montanhas para brincar – mão direita atrás da nuca.
# a mamãe falou quá, quá, quá, quá – abrir e fechar dos dedos.
# só quatro patinhos voltaram de lá – mostrar quatro dedos.
# e assim consecutivamente...
(durante o canto, observar como as crianças estão realizando os movimentos).
LOCALIZAÇÃO (questionamento oral e gestual).
* Quais as partes do nosso corpo que se movimenta?
Educação Física
# andar com passo de gigante, de anão...
# marchar com passo de pato, pernas bem esticadas;
# imitar o andar de um patinho, de cócoras – imitar o andar da mamãe pata, de cócoras (diferenciando maior e menor);
# imitar outros bichos;
# imitar o andar e sons imitidos.
* Quais as partes do corpo que movimentamos durante a cantiga?
* Vamos repetir a cantiga fazendo gestos?

Confeccionar um painel contendo:
- uma paisagem com montanhas, lago e campo (importante: um bolso atrás da montanha) - mamãe pata e os cinco patinhos (com velcro, personagens móveis).
Matemática:
Utilizando o painel confeccionado, cantar novamente a cantiga, enfocando a linguagem matemática (adição, subtração, multiplicação...).

Ciências:
Exploração do painel:
# ambiente em que os patos vivem e em que nós vivemos;
# alimentação (fazendo paralelo: patos e nós);
# cuidados – relação pais/filhos;
# partes do corpo;
# corpo coberto de penas, para que elas servem – vestuário.

Produção textual:
# ilustrar
# recortar a história (a professora escrever o que as crianças contam)
# podem criar outros personagens, obstáculos...
# imaginar o que tinha atrás da montanha
# o que será que a pata fez quando voltou com os cinco patinhos?
# etc.

Artes:
# trabalhos de colagem, pintura com lápis de cor, giz de cera, tinta (patinho, mamãe pata, montanha, lago, etc...). Montar a paisagem com as figuras distribuídas às crianças. Deixar que falem a respeito.

5 – 6 anos
EU SOU ASSIM
Objetivo: perceber-se como um todo, identificando suas partes e respectivas funções, pelo conhecimento, organização, integração e expressão de seu esquema corporal.
1ª parte (motivação)
Diálogo
A professora deverá incentivar as crianças a conterem sobre o seu desenvolvimento, livre e espontaneamente.
Canto
Agora eu quero ver
I
Agora eu quero ver
Quem consegue me acompanhar
Mexendo a cabecinha
Muito bem vou continuar.
II
Agora eu quero ver
Quem consegue me acompanhar
Mexendo a boquinha
Muito bem vou terminar.
Coreografia:
Formada a roda as crianças cantam e, ao citar cada parte do corpo, deverão mexê-la.
Ao comando de um líder é repetida a canção, modificando-se a parte do corpo citado.

Localização:
Exercícios (sob forma de perguntas e respostas gestuais).
# O que diz meu corpo?
- Meu pescoço diz que vai cair de um lado para outro.
- Minha diz que vai cair de um lado para outro.
- Minha boca diz que vai fechar com força e depois abrir lentamente.
- Meu nariz diz que vai cheirar.
- Meus ouvidos dizem que vão escutar.
- Meus pés dizem sim e dizem não (movimento para cima e para baixo e de um lado para o outro).
# Que fazem minhas pernas?
- andam devagar, andam depressa, correm, pulam, se dobram, se esticam.
- Fazem bicicleta (deitado, movimenta as pernas flexionando-as e estendendo-as).
- Fazem tesoura (deitado eleva e abaixa as pernas, verticalmente, alternando as pernas).

Exercícios:
(Sob a forma de perguntas e respostas – imitações)
# Quem é capaz de caminhar como a mamãe?
# Quem é capaz de caminhar como o papai?
# Quem é capaz de caminhar como a vovó?
# Quem é capaz de engatinhar como o nenê?
# Quem é capaz de rola como o gatinho?
# Quem é capaz de saltar como o sapo?
# Quem é capaz de lançar um pratinho de papelão bem longe?
# O que dizem meus ombros?
- Não sei. Não me interesso (levanta e baixa os ombros).
- Estou cansado! (baixa os ombros).
- Que frio! (ombros para frente).
- Que calor! (ombros para trás).
- Sou forte! (levanta os braços flexionando com as mãos fechadas).
# O que fazem meus braços?
- Imitam os pássaros voando.
- Movem-se para andar.
- Abraçam meus amiguinhos.
- Embalam o nenê.
# O que dizem e fazem as minhas mãos?
- Olá! (introduzir – Bom dia! - Boa tarde! - Boa noite! Movimento de abano).
- Vamos abrir a porta? (movimento rotativo da mão de fora para dentro).
- Vamos fechar a porta? (movimento rotativo da mão de fora para dentro, virando a palma da mão para baixo).

Bonequinho de Pau
Eu sou um bonequinho de pau, de pau,
Que mexe os bracinhos assim, assim
Eu sou bonequinho de pau.
Coreografia:
Formada a roda as crianças cantam, e ao citar cada parte do corpo deverão mexê-la.
Ao comando de um líder é repetida a canção, modificando-se a parte do corpo citada.
Quadrilha
“Cada mão tem cinco dedos
médio, indicador e anular
o menor chama-se mínimo
e o mais grosso polegar”.
Obs.: à medida que os dedos são citados, eles devem ser mostrados.

“Este foi ao mato (apresenta o mínimo)
Este ajudou (apresenta o anular)
Este achou um ovo (apresenta o médio)
Este fritou (apresenta o indicador)
E este... papou”! (apresenta o polegar)
# Ilustrar as quadrilhas.

Enigma matemático
Esta é uma
mãozinha.
Você lembra
o nome dos dedinhos?
Em uma mão
tenho_________
dedos.
Dobrei 1 dedo,
que é o dedo
maior, chamado
________________.
Depois dobrei mais 2
dedos, o vizinho do dedo
médio e do polegar, chamado
de ________, e o dedo menor,
chamado de ___________.
Ficaram __________ dedos.
# Montar um quebra-cabeça do esquema corporal.
# Distribuir para crianças uma parte do corpo de uma figura humana (cabeça) e solicitar que completem a figura.
OS 3 EIXOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
O currículo da Educação Infantil está estruturando em 3 eixos básicos:
→ o brincar
→ o movimento
→ o conhecimento de si e do outro
Berçário OBJETIVOS CONTEÚDOS
# Incentivar as vocalizações e as silabações da criança e outros sons da linguagem imitando-a e levando-a a fazer auto-imitação;
# Acompanhar linguagem verbal;
# Aceitar que fale errado, mas repetir de Expressão Oral


forma correta o que falou;
# Desenvolver hábitos sociais (cumprimentar na chegada e despedir-se na saída);
# Falar com diferentes entonações de voz para a criança imitar.
# Acompanhar a linguagem de gestos;
# Solicitar verbalmente que realize uma ação dentro do seu contexto;
# Dar ordens simples, uma de cada vez para que a criança a realize;
# Estimular a criança a expressar suas vontades combinando gestos com palavras. Expressão Corporal
# Mostrar objetos às crianças e ajudá-las na movimentação do mesmo para tomar a forma dos mesmos;
# Brincar com a criança levando-a a imitar atitudes da vida diária;
# Acompanhar músicas infantis com gestos. Dramatização
# Colocar a criança em frente ao espelho pedindo que mostre alguns elementos do seu corpo;
# Estimular a aprendizagem dizendo para a criança para que serve seu pezinho, sua mão, seus olhos... Conhecimentos do Corpo
# Proporcionar que ouça músicas, versinhos infantis;
# Tocar músicas calmas na hora de dormir para que a criança tenha um sono mais tranquilo. Hábitos de saúde mental
# Mostrar objetos familiares dizendo seu nome e falando sobre eles, estimulando a visão e a audição;
# Oferecer revistas e livrinhos com gravuras de objetos familiares;
# Oferecer variedades de objetos multicoloridos e de várias texturas para a criança segurar;
# Oferecer à criança quando pequena a estimulação tátil; segurando-a no colo, para tocar, afagar. Estimulação dos órgãos do sentido
# Brincar de esconde-esconde;
# Bater palmas acompanhando as canções;
# Desenvolver hábitos sociais (jogar beijinhos). Expressão Corporal
# Brincar com brinquedos onde a criança possa puxar o cordão;
# Empurrar e puxar caixas e outros objetos. Movimento com o corpo em atividades amplas
# Manipular os blocos lógicos ou materiais que possibilitam agrupamentos. Sereações Variadas

MATERNAL “A” DE 2 A 3 ANOS OBJETIVOS CONTEÚDOS
# Incluir um alimento de cada grupo na alimentação diária, ensinando hábitos de higiene e boas maneiras durante as refeições. Boas maneiras
# Procurar somar as diferenças alimentares incentivando o consumo de frutas, legumes e verduras. Alimentação
# Estimular a formação de hábitos de higiene e corporal, ambiental e alimentar. Higiene: maneira correta de escovação, após as refeições.
# Desenvolver a habilidade de apresentar idéias e saber ouvi-los, ampliando o vocabulário da criança, favorecendo seu relacionamento social. Expressão oral
# Executar movimentos com o corpo e membros superiores e inferiores. Movimentos com o corpo e membros (andar, subir, enrolar-se, correr, puxar, empurrar, arrastar).
# Expressar-se corporalmente, oralmente e através de grafismos. Expressão corporal, oral e através de grafismo (rabiscar, folhar, imitar, contar, dançar, conversar).
# Criar hábitos de socialização, higiene mental e física. Saúde mental e física (ouvir, emprestar, usar o vaso sanitário, vestir-se).
Desenvolver a capacidade de interagir no meio, reconhecendo hábitos e normas. Socialização, independência no comportamento (localizar-se no ambiente, conhecer as pessoas de convívio diário, controlar as emoções e sentimentos aceitando a ausência dos pais durante o período que permanece na escola).
# Identificar e classificar através de comparações. Órgãos do sentido: tamanho, cor, forma, posição, espessura, maior, menor.
# Identificar e diferenciar os fenômenos da natureza. Fenômenos da natureza: chuva, sol, vento, nuvem...
# Identificar e diferenciar semelhanças e diferenças entre os animais. Tipos de animais.
os pequenos músculos (rasgar, picotar, estalar dedos). Atividades motoras finas.
# Reconhecer o valor das amizades, desenvolvendo assim a participação no grupo que ajuda a controlar a ausência dos pais acostumando a criança na permanência na escola. Interpretação e socialização.
# Expressar pensamentos em sequencia lógica, acompanhando ritmos, comparando cores, etc. Atividades sensoriais, sequência lógica.
# Desenvolver a atenção, a discriminação visual, através de desenhos, tempo e outros materiais disponíveis. Relação visual.
# Identificar sabores, comparando-os em doce, salgado, azedo, amargo. Relação gustativa.
# Reconhecer objetos por meio de sensações táteis, evocando a memória e a imaginação. Relação tátil.
# Desenvolver através de brincadeiras de relação tátil, o senso de pesado, leve, grande e pequeno. Tamanho e peso.
# Identificar e imitar objetos e animais, ou pessoas existentes no meio. Jogos de imitação.
# Descobrir semelhanças e diferenças entre as diferentes formas geométricas. Formas geométricas.
# Desenvolver o senso auditivo, discriminando vários tipos de sons e ritmos. Audição.
# Reconhecer o ambiente em sua volta, identificando suas dependências. Percepção visual.
# Identificar as estações do ano, relacionando com acontecimentos referentes a cada um;
# Desenhar e escrever do jeito que a criança sabe.
Diferenciar desenhos da escrita. Estações do ano.
# Conhecer as cores primárias, (azul, vermelho, amarelo). Cores primárias.
Ajuntar / separar, abrir / fechar, encaixar os objetos.
# Conceituar: maior/menor, grosso/fino, cheio/vazio, áspero/liso, duro/mole, quente/ frio, dentro/fora, depressa/devagar, rápido/lento, alto/baixo, leve/pesado, etc. Tamanho, cor, forma, posição, espessura, comprimento.
# Comparar seres e objetos colocando-os em ordem e graduando-os de acordo com suas diferenças.
# Desenvolver a criatividade (inventando histórias, dramatizando, fazendo construções, pintando, desenhando, dançando, cantando). Classificação e seriação.

Eliane Reis Pera

Música Dengue

Música A barata diz que tem

1.O MOSQUITO DIZ QUE QUER

COM UM BEIJO LHE AGRADAR

É MENTIRA DO MOSQUITO

ELE QUER LHE ATACAR

AH! AH! AH!

OH! OH! OH!

ELE QUER LHE ATACAR



2.O MOSQUITO DIZ QUE VAI

UM DIA LHE CONQUISTAR

É MENTIRA DO MOSQUITO

ELE QUER É LHE PICAR

AH! AH! AH!

OH! OH! OH!

ELE QUER É LHE PICAR



3.ESSA FÊMEA TÃO LEVADA

DIZ QUE N’ÁGUA VAI BRINCAR

É MENTIRA DA VAMPIRA

ELA VAI É PROCRIAR

AH! AH! AH!

OH! OH! OH!

ELA VAI É PROCRIAR.





4.SÓ DEZ DIAS É QUE GASTAM

OS OVINHOS PRÁ CHOCAR

FIQUE ESPERTO E SE CUIDE

PARA O MOSQUITO MACHUCAR

HÁ! AH! AH!

OH! OH! OH!

PARA O MOSQUITO MACHUCAR



5.NOS PNEUS, GARRAFAS VELHAS

ÁGUA LIMPA E PARADA

LÁ ESTÁ O GRANDE PERIGO

A LARVINHA ESGANADA

AH! AH! AH!

OH! OH! OH!

A LARVINHA ESGANADA!





6.O MOSQUITO DIZ QUE A DENGUE

VAI LHE DAR É MUITO AMOR

É MENTIRA DO MOSQUITO

ELE TRAZ É MUITA DOR

AH! AH! AH!

OH! OH! OH!

ELE TRAZ É MUITA DOR.

Autora: Marta Bernardes

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Brincadeiras & Cantigas

A LINDA ROSA JUVENIL
1. A linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil
A linda Rosa juvenil, juvenil.
uma criança

2. Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar
Vivia alegre no seu lar, no seu lar.

3. Mas uma feiticeira má, muito má, muito má
Mas uma feiticeira má, muito má.
uma criança

4. Adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim
Adormeceu a Rosa assim, bem assim

5. Não há de acordar jamais, nunca mais, nunca mais
Não há de acordar jamais, nunca mais.

6. O tempo passou a correr, a correr, a correr
O tempo passou a correr, a correr.
várias crianças correm em volta da Linda Rosa

7. E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor
E o mato cresceu ao redor, ao redor.
Várias crianças balançam os braços de um lado para o outro em volta da LInda Rosa< br />
8. Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei
Um dia veio um belo rei, belo rei.
uma criança

9. Que despertou a Rosa assim, bem assim, bem assim
Que despertou a Rosa assim, bem assim.
o rei dá um beijo na Linda Rosa

10. E batam palmas para o rei, para o rei, para o rei
E batam palmas para o rei, para o rei.
Todos batem palmas

Gestos:
Esta Cantiga de Roda é para cantar e brincar: as crianças formam uma roda; uma delas vai para dentro da roda, e é a "Rosa" outras duas ficam fora da roda e serão a "Feiticeira" e o "Rei". Seguindo as estrofes da música, cada criança deve agir de acordo com o seu personagem. Aquelas que estão na roda, devem girar e cantar ao redor da Rosa.



VAMOS MANINHA

VAMOS MANINHA VAMOS,
LÁ NA PRAIA PASSEAR
VAMOS VER A BARCA NOVA QUE DO CÉU CAIU DO MAR (BIS)

NOSSA SENHORA ESTA DENTRO,
OS ANJINHOS A REMAR
REMA REMA REMADOR, QUE ESTE BARCO É DO SENHOR (BIS)

O BARQUINHO JA VAI LONGE ...
E OS ANJINHOS A REMAR
REMA REMA REMADOR, QUE ESTE BARCO É DO SENHOR (BIS)



QUE É DE VALENTIM
QUE É DE VALENTIM ? VALENTIM TRÁS TRÁS
QUE É DE VALENTIM ? É UM BOM RAPAZ
QUE É DE VALENTIM ? VALENTIM SOU EU !
DEIXA A MORENINHA, QUE ESSE PAR É MEU !



RODA PIÃO
O PIÃO ENTROU NA RODA, Ó PIÃO ! (BIS)
REFRÃO:RODA PIÃO, BAMBEIA PIÃO ! (BIS)
SAPATEIA NO TERREIRO, Ó PIÃO ! (BIS)
MOSTRA A TUA FIGURA, Ó PIÃO ! (BIS)
FAÇA UMA CORTESIA, Ó PIÃO ! (BIS)
ATIRA A TUA FIEIRA, Ó PIÃO ! (BIS)
ENTREGA O CHAPÉU AO OUTRO, Ó PIÃO !



TEREZINHA DE JESUS
TEREZINHA DE JESUS DEU UMA QUEDA
FOI AO CHÃO
ACUDIRAM TRÊS CAVALHEIROS
TODOS DE CHAPÉU NA MÃO

O PRIMEIRO FOI SEU PAI
O SEGUNDO SEU IRMÃO
O TERCEIRO FOI AQUELE
QUE A TEREZA DEU A MÃO

TEREZINHA LEVANTOU-SE
LEVANTOU-SE LÁ DO CHÃO
E SORRINDO DISSE AO NOIVO
EU TE DOU MEU CORAÇÃO

DÁ LARANJA QUERO UM GOMO
DO LIMÃO QUERO UM PEDAÇO
DA MORENA MAIS BONITA
QUERO UM BEIJO E UM ABRAÇO

VAI ABÓBORA

VAI ABÓBORA VAI MELÃO DE MELÃO VAI MELANCIA
VAI JAMBO SINHÁ, VAI JAMBO SINHÁ, VAI DOCE, VAI COCADINHA
QUEM QUIZER APRENDER A DANÇAR, VAI NA CASA DO JUQUINHA
ELE PULA, ELE DANÇA, ELE FAZ REQUEBRADINHA



TUTU MARAMBÁ

TUTU MARAMBÁ NÃO VENHAS MAIS CÁ
QUE O PAI DO MENINO TE MANDA MATAR (REPETE)

DURMA NENEM, QUE A CUCA LOGO VEM
PAPAI ESTÁ NA ROÇA E MAMÃEZINHA EM BELÉM

TUTU MARAMBÁ NÃO VENHAS MAIS CÁ
QUE O PAI DO MENINO TE MANDA MATAR (REPETE)


MARCHA SOLDADO
MARCHA SOLDADO
CABEÇA DE PAPEL
SE NÃO MARCHAR DIREITO
VAI PRESO PRO QUARTEL

O QUARTEL PEGOU FOGO
A POLÍCIA DEU SINAL
ACORDA ACORDA ACORDA.
A BANDEIRA NACIONAL


PIRULITO QUE BATE BATE
PIRULITO QUE BATE BATE
PIRULITO QUE JÁ BATEU
QUEM GOSTA DE MIM É ELA
QUEM GOSTA DELA SOU EU

PIRULITO QUE BATE BATE
PIRULITO QUE JÁ BATEU
A MENINA QUE EU GOSTAVA
NÃO GOSTAVA COMO EU


ESCRAVOS DE JÓ

ESCRAVOS DE JÓ JOGAVAM CAXANGÁ
TIRA, BOTA DEIXA O ZÉ PEREIRA FICAR
GUERREIROS COM GUERREIROS FAZEM ZIGUE ZIGUE ZA (BIS)



FUI NO TORORÓ

FUI NO TORORÓ BEBER ÁGUA NÃO ACHEI
ACHEI LINDA MORENA
QUE NO TORORÓ DEIXEI
APROVEITA MINHA GENTE
QUE UMA NOITE NÃO É NADA
SE NÃO DORMIR AGORA
DORMIRÁ DE MADRUGADA

OH ! DONA MARIA,
OH ! MARIAZINHA, ENTRA NESTA RODA
OU FICARÁS SOZINHA !

SOZINHA EU NÃO FICO
NEM HEI DE FICAR !
POR QUE EU TENHO O PEDRO
PARA SER O MEU PAR !


MEU LIMÃO, MEU LIMOEIRO
MEU LIMÃO, MEU LIMOEIRO
MEU PÉ DE JACARANDÁ
UMA VEZ, TINDOLELÊ
OUTRA VEZ, TINDOLALÁ


NA BAHIA TEM
NA BAHIA TEM, TEM TEM TEM
COCO DE VINTÉM , Ô IA-IÁ
NA BAHIA TEM ! (REPETE)



NESTA RUA
NESTA RUA, NESTA RUA, TEM UM BOSQUE
QUE SE CHAMA, QUE SE CHAMA, SOLIDÃO
DENTRO DELE, DENTRO DELE MORA UM ANJO
QUE ROUBOU, QUE ROUBOU MEU CORAÇÃO

SE EU ROUBEI, SE EU ROUBEI SEU CORAÇÃO
É PORQUE TU ROUBASTES O MEU TAMBÉM
SE EU ROUBEI, SE EU ROUBEI TEU CORAÇÃO
É PORQUE EU TE QUERO TANTO BEM

SE ESTA RUA SE ESTA RUA FOSSE MINHA
EU MANDAVA, EU MANDAVA LADRILHAR
COM PEDRINHAS, COM PEDRINHAS DE BRILHANTE
PARA O MEU, PARA O MEU AMOR PASSAR



O CRAVO E A ROSA
O CRAVO BRIGOU COM A ROSA
DEBAIXO DE UMA SACADA
O CRAVO FICOU FERIDO
E A ROSA DESPEDAÇADA

O CRAVO FICOU DOENTE
A ROSA FOI VISITAR
O CRAVO TEVE UM DESMAIO
A ROSA POS-SE A CHORAR



O MEU BOI MORREU

O MEU BOI MORREU
O QUE SERÁ DE MIM
MANDE BUSCAR OUTRO,OH MORENA
LÁ NO PIAUÍ

O MEU BOI MORREU
O QUE SERÁ DA VACA
PINGA COM LIMÃO, OH MORENA
CURA URUCUBACA


O MEU GALINHO
HÁ TRÊS NOITES QUE EU NÃO DURMO, OLA LÁ !
POIS PERDI O MEU GALINHO, OLA LÁ !
COITADINHO, OLA LÁ ! POBREZINHO, OLA LÁ !
EU PERDI LÁ NO JARDIM.

ELE É BRANCO E AMARELO, OLA LÁ !
TEM A CRISTA VERMELHINHA, OLA LÁ !
BATE AS ASAS, OLA LÁ ! ABRE O BICO, OLA LÁ !
ELE FAZ QUI-RI-QUI-QUI.

JÁ RODEI EM MATO GROSSO, OLA LÁ !
AMAZONAS E PARÁ, OLA LÁ !
ENCONTREI, OLA LÁ ! MEU GALINHO, OLA LÁ !
NO SERTÃO DO CEARÁ !

O POBRE CEGO
MINHA MÃE ACORDE, DE TANTO DORMIR.
VENHA VER O CEGO, VIDA MINHA, CANTAR E PEDIR.
SE ELE CANTA E PEDE, DE-LHE PÃO E VINHO.
MANDE O POBRE CEGO, VIDA MINHA, SEGUIR SEU CAMINHO.

NÃO QUERO TEU PÃO, NEM TAMBÉM TEU VINHO.
QUERO SÓ QUE A MINHA VIDA, VIDA MINHA, ME ENSINE O CAMINHO.
ANDA MAIS ANINHA, MAIS UM BOCADINHO,
EU SOU POBRE CEGO, VIDA MINHA, NÃO VEJO O CAMINHO.


O POBRE CEGO
MINHA MÃE ACORDE, DE TANTO DORMIR.
VENHA VER O CEGO, VIDA MINHA, CANTAR E PEDIR.
SE ELE CANTA E PEDE, DE-LHE PÃO E VINHO.
MANDE O POBRE CEGO, VIDA MINHA, SEGUIR SEU CAMINHO.

NÃO QUERO TEU PÃO, NEM TAMBÉM TEU VINHO.
QUERO SÓ QUE A MINHA VIDA, VIDA MINHA, ME ENSINE O CAMINHO.
ANDA MAIS ANINHA, MAIS UM BOCADINHO,
EU SOU POBRE CEGO, VIDA MINHA, NÃO VEJO O CAMINHO.


PAI FRANCISCO

PAI FRANCISCO ENTROU NA RODA
TOCANDO O SEU VIOLÃO
BI–RIM-BÃO BÃO BÃO, BI–RIM-BÃO BÃO BÃO !
VEM DE LÁ SEU DELEGADO
E PAI FRANCISO FOI PRA PRISÃO.
COMO ELE VEM TODO REQUEBRADO
PARECE UM BONECO DESENGONÇADO


PEIXE VIVO
COMO PODE O PEIXO VIVO
VIVER FORA DA ÁGUA FRIA
COMO PODE O PEIXE VIVO
VIVER FORA DA ÁGUA FRIA

COMO PODEREI VIVER
COMO PODEREI VIVER
SEM A TUA, SEM A TUA.
SEM A TUA COMPANHIA
SEM A TUA, SEM A TUA.
SEM A TUA COMPANHIA

OS PASTORES DESTA ALDEIA
JA ME FAZEM ZOMBARIA
OS PASTORES DESTA ALDEIA
JA ME FAZEM ZOMBARIA

POR ME VEREM ASSIM CHORANDO
POR ME VEREM ASSIM CHORANDO
SEM A TUA, SEM A TUA.
SEM A TUA COMPANHIA
SEM A TUA, SEM A TUA.
SEM A TUA COMPANHIA


PÉZINHO
AI BOTA AQUI
AI BOTA AQUI O SEU PÉZINHO
SEU PÉZINHO BEM JUNTINHO COM O MEU (BIS)

E DEPOIS NÃO VA DIZER
QUE VOCÊ SE ARREPENDEU ! (BIS)


PIRULITO QUE BATE-BATE
PIRULITO QUE BATE BATE
PIRULITO QUE JÁ BATEU
QUEM GOSTA DE MIM É ELA
QUEM GOSTA DELA SOU EU

PIRULITO QUE BATE BATE
PIRULITO QUE JÁ BATEU
A MENINA QUE EU GOSTAVA
NÃO GOSTAVA COMO EU


CIRANDA CIRANDINHA

CIRANDA CIRANDINHA
VAMOS TODOS CIRANDAR
VAMOS DAR A MEIA VOLTA
VOLTA E MEIA VAMOS DAR

O ANEL QUE TU ME DESTES
ERA VIDRO E SE QUEBROU
O AMOR QUE TU ME TINHAS
ERA POUCO E SE ACABOU

POR ISSO DONA ROSA
ENTRE DENTRO DESTA RODA
DIGA UM VERSO BEM BONITO
DIGA ADEUS E VÁ SE EMBORA



A BARRAQUINHA
VEM, VEM, VEM SINHAZINHA
VEM, VEM PARA PROVAR
VEM, VEM, VEM SINHAZINHA
NA BARRAQUINHA COMPRAR

PÉ DE MOLEQUE QUEIMADO
CANA, AIPIM, BATATINHA
Ó QUANTA COISA GOSTOSA
PARA VOCÊ SINHAZINHA




A BARATA DIZ QUE TEM

A BARATA DIZ QUE TEM SETE SAIAS DE FILÓ
É MENTIRA DA BARATA, ELA TEM É UMA SÓ
AH RA RA, IÁ RO RÓ, ELA TEM É UMA SÓ !

A BARATA DIZ QUE TEM UM SAPATO DE VELUDO
É MENTIRA DA BARATA, O PÉ DELA É PELUDO
AH RA RA, IU RU RU, O PÉ DELA É PELUDO !

A BARATA DIZ QUE TEM UMA CAMA DE MARFIM
É MENTIRA DA BARATA, ELA TEM É DE CAPIM
AH RA RA, RIM RIM RIM, ELA TEM É DE CAPIM

A BARATA DIZ QUE TEM UM ANEL DE FORMATURA
É MENTIRA DA BARATA, ELA TEM É CASCA DURA
AH RA RA , IU RU RU, ELA TEM É CASCA DURA

A BARATA DIZ QUE TEM O CABELO CACHEADO
É MENTIRA DA BARATA, ELA TEM COCO RASPADO
AH RA RA, IA RO RÓ, ELA TEM COCO RASPADO



A GATINHA PARDA
A MINHA GATINHA PARDA, QUE EM JANEIRO ME FUGIU
ONDE ESTÁ MINHA GATINHA,
VOCÊ SABE, VOCÊ SABE, VOCÊ VIU ?

EU NÃO VI SUA GATINHA, MAS OUVI O SEU MIAU
QUEM ROUBOU SUA GATINHA
FOI A BRUXA, FOI A BRUXA PICA-PÁU



A ROSA AMARELA
OLHA A ROSA AMARELA, ROSA
TÃO FORMOSA, TÃO BELA, ROSA
OLHA A ROSA AMARELA, ROSA
TÃO FORMOSA, TÃO BELA, ROSA

IÁ-IÁ MEU LENÇO, Ô IÁ-IÁ
PARA ME ENXUGAR, Ô IÁ-IÁ
ESTA DESPEDIDA, Ô IÁ-IÁ
JÁ ME FEZ CHORAR, Ô IÁ-IÁ (REPETE)



AI, EU ENTREI NA RODA

REFRÃO - AI, EU ENTREI NA RODA
AI, EU NÃO SEI COMO SE DANÇA
AI, EU ENTREI NA “RODADANÇA”
AI, EU NÃO SEI DANÇAR

SETE E SETE SÃO QUATORZE, COM MAIS SETE, VINTE E UM
TENHO SETE NAMORADOS SÓ POSSO CASAR COM UM

NAMOREI UM GAROTINHO DO COLÉGIO MILITAR
O DIABO DO GAROTO, SÓ QUERIA ME BEIJAR

TODO MUNDO SE ADMIRA DA MACACA FAZER RENDA
EU JÁ VI UMA PERUA SER CAIXEIRA DE UMA VENDA

LÁ VAI UMA, LÁ VÃO DUAS, LÁ VÃO TRÊS PELA TERCEIRA
LÁ SE VAI O MEU BENZINHO, NO VAPOR DA CACHOEIRA

ESSA NOITE TIVE UM SONHO QUE CHUPAVA PICOLÉ
ACORDEI DE MADRUGADA, CHUPANDO DEDO DO PÉ


BALAIO
EU QUERIA SE BALAIO, BALAIO EU QUERIA SER
PRA FICAR DEPENDURADO, NA CINTURA DE “OCÊ”

BALAIO MEU BEM, BALAIO SINHÁ
BALAIO DO CORAÇÃO
MOÇA QUE NÃO TEM BALAIO, SINHÁ
BOTA A COSTURA NO CHÃO

EU MANDEI FAZER BALAIO, PRA GUARDAR MEU ALGODÃO
BALAIO SAIU PEQUENO, NÃO QUERO BALAIO NÃO

BALAIO MEU BEM, BALAIO SINHÁ
BALAIO DO CORAÇÃO
MOÇA QUE NÃO TEM BALAIO, SINHÁ
BOTA A COSTURA NO CHÃO



BOI BARROSO
EU MANDEI FAZER UM LAÇO DO COURO DO JACARÉ
PRA LAÇAR O BOI BARROSO, NUM CAVALO PANGARÉ

REFRÃO MEU BOI BARROSO, MEU BOI PITANGA
O TEU LUGAR, AI, É LÁ NA CANA
ADEUS MENINA, EU VOU ME EMBORA
NÃO SOU DAQUI,AI, SOU LÁ DE FORA

MEU BONITO BOI BARROSO,QUE EU JÁ DAVA POR PERDIDO
DEIXANDO RASTRO NA AREIA LOGO FOI RECONHECIDO

-REFRÃO



BOI DA CARA PRETA
BOI, BOI, BOI
BOI DA CARA PRETA
PEGA ESTA CRIANÇA QUE TEM MEDO DE CARETA

NÃO , NÃO , NÃO
NÃO PEGA ELE NÃO
ELE É BONITINHO, ELE CHORA COITADINHO


CAPELINHA DE MELÃO
CAPELINHA DE MELÃO É DE SÃO JOÃO
É DE CRAVO É DE ROSA É DE MANJERICÃO
SÃO JOÃO ESTÁ DORMINDO
NÃO ACORDA NÃO !
ACORDAI, ACORDAI, ACORDAI, JOÃO !

Brincadeiras antigas e cantigas de roda
Vamos tentar aqui resgatar as velhas brincadeiras de infância cujas vantagens são imensas. Desenvolvimento da noção de espaço, da lateralidade, da coordenação motora, da interação com o grupo, e tantas outras habilidades que podem ser desenvolvidas. Não podemos deixar que estas brincadeiras restrinjam-se ao pré-escolar. Devem perpetuar pelo ensino fundamental com brincadeiras adequadas à idade tentando diminuir o consumismo por brinquedos caros e solitários.
Brincadeiras
A gatinha parda


Faz-se uma roda, todos de pé. Escolhe uma criança para ficar no centro da roda com olhos vendados e com uma varinha na mão. As crianças começam a girar na roda e cantar: Ah, minha gatinha parda, que em janeiro me fugiu, quem roubou minha gatinha você sabe, você sabe, você viu? Todos se calam. A que está no centro da roda toca em alguém com a varinha. A que foi tocada deve miar como um gato. Quem tocou tenta descobrir que é. Se descobrir, diz o nome e quem miou vai para o centro recomeçar a brincadeira. Se não acertar continua sendo a do centro, recomeça a brincadeira até adivinhar quem é.


Alfândega


Uma criança sai da sala.
Escolhe-se uma criança que irá inventar uma regra e dizer para os colegas, como por exemplo: só passa de for algo que voa.
Chama o colega que está fora da sala e pergunta: o que passa? Este vai dizendo por exemplo gato (as crianças dizem não passa), vaca (as crianças dizem não passa), até ele dizer o nome de algum animal que voa.
A finalidade da brincadeira é descobrir qual foi a regra dada inicialmente.




Amarelinha


1ª etapa - O primeiro jogador, joga a pedra na primeira casa (1) e com um pé só pula esta pisando no 2, depois no 3 e 4 ao mesmo tempo, depois no 5 com um pé só, e depois no céu ( 6 e 7) com os dois pés ao mesmo tempo. Vira e volta, quando chegar no 2 pega a pedra no 1 e pula fora. Depois joga no 2. Pula no nº 1 com um pé só, salta o 2 e assim por diante. Não pode pisar na linha senão é a vez do outro.


2ª etapa - Chutinho - Joga-se a pedra perto, antes da amarelinha. Começa a chutar sem tocar nos riscos, se errar é a vez de outra criança.


3ª etapa - Joga-se sem pedra com os olhos vendados, então diz: pisei? E as outras crianças respondem não. Se pisar e disserem sim é a vez de outra.


4ª etapa - De costas, joga a pedra por trás de si, sem ver ainda onde parou. Onde a pedra cair exclui-se marcando um x com giz. Vira e começa a pular igual à primeira etapa, porém na casa excluída pode-se pisar com os dois pés.








Batata quente


Todos em roda, sentados no chão, com um objeto na mão vai passando e cantando a seguinte canção:
_ Batata que passa quente, batata que já passou, quem ficar com a batata, coitadinho se queimou!
Quando disser queimou, a pessoa que estiver com o objeto na mão, sai da roda.




Boca de forno
Uma criança é eleita como chefe ou mestre. Ela deverá ser a única a dar ordens na brincadeira e os demais deverão cumpri-las.
O mestre inicia a brincadeira dizendo:
Mestre: -Boca de Forno
Crianças: - Forno
Mestre: - Faz o que eu mando?
Crianças: - Faço
Mestre: - Se não fizer?
Criança: - Toma bolo
Ou (varia de região para região)
Mestre:
-Bento, bento é o frade
Todos:
-Frade!
Mestre:
-Na boca do forno!
Todos:
-Forno!
Mestre:
-Tirar um bolo!
Todos:
-Bolo!
Mestre:
-Farão tudo que seu mestre mandar...
Todos:
-Faremos todos!
Mestre:
-Se não fizer...
Todos:
Levaremos o bolo!
O mestre deverá ditar a ordem que deve ser a de trazer um objeto como um lápis, um batom, um caderno, uma folha de árvore ou caderno etc. Se a criança não conseguir deverá pagar uma prenda que pode ser cantar uma música, dançar, imitar um bicho etc.


Cabra-cega
Escolha um lugar nem tão grande nem tão pequeno. Tire a sorte no par ou ímpar, no 0 ou 1 para ver quem será a cabra-cega. A cabra-cega deverá ter os olhos vedados com um lenço. Depois as crianças deverão rodar a cabra-cega e iniciar a brincadeira com as perguntas e respostas:
Todos: Cabra-Cega, de onde você veio?
Cabra-Cega: Vim lá do moinho.
Todos: O que você trouxe?
Cabra-Cega: Um saco de farinha.
Todos: Me dá um pouquinho?
Cabra-Cega: Não.
Todos então saem correndo e a cabra-cega deverá tentar pegar alguém. Quando conseguir ela deverá adivinhar quem é. Se acertar a presa deverá ser a próxima cabra-cega, se errar a cabra-cega continua sendo a mesma de antes.




Caixinha de surpresas




Antes de iniciar o jogo, escreve-se em papeizinhos várias tarefas engraçadas. Coloca dentro de uma caixinha.
Sentados em círculo, a caixinha irá circular de mão em mão, até a música parar. Quem estiver com a caixinha na mão no momento que a música parar deverá tirar um papel da caixinha e executar a tarefa. Continua até acabar os papéis.




Carniça


Faz-se uma fila de crianças que deverão estar curvado com as mãos apoiadas na coxa. Uma criança começa pulando sobre todos. Quando pular a última carniça o pulador pára adiante esperando que os seguintes pulem sobre ele.




Carrinho de mão




Antes de iniciar o jogo, deve-se marcar uma linha de saída e uma de chegada. Separado em dois times, as crianças deverão se dividir em duas. Uma ficará na frente com as mãos no chão, a de trás irá segurar nos pés da primeira de modo que forme um carrinho. O que estiver com a mão no chão juntamente com o que estiver lhe segurando deverá correr até a linha de chegada. Ganha o time que chegar primeiro.


Ceguinho




Forma-se uma roda e uma criança fica no centro da roda com os olhos vendados. Todos deverão girar na roda e cantar “Pai Francisco”. Quando o ceguinho bater palmas, a roda deverá parar e ele caminhará para a frente e tocar no colega para adivinhar quem é.




Chicotinho


Faz-se uma fila de crianças. Outra criança deverá segurar a corda com as duas pontas na mão e começar a girá-la no chão. As crianças da fila começam a pular uma por uma. Sai da brincadeira quem pisar na corda.




Chicotinho Queimado


Escolhe um objeto para ser o chicotinho queimado, pode ser um pedaço de corda ou corrente.
Todas as crianças tapam os olhos, enquanto uma outra criança esconde o chicotinho queimado. Todas as crianças saem à procura do chicotinho já com os olhos destampados. À medida que alguma criança estiver perto, a que escondeu o chicotinho dirá está quente. Se estiver longe diz está frio. Esquentando ou esfriando conforme a distância. Diz pelando quando estiver muito perto do chicotinho. Aquela que achar pega o chicotinho e sai correndo atrás de outra criança. Aquela que for tocada levemente pelo chicotinho será a próxima a escondê-lo.
Cinco Marias
Você poderá brincar de 5 Marias com cinco pedrinhas ou cinco saquinhos de pano. Os saquinhos poderão ser feitos com retalhos com enchimento de arroz.
Deve-se tirar a sorte para ver quem iniciará o jogo. Inicia-se jogando os saquinhos para cima e onde caírem devem ficar. O jogador pega outro saquinho e joga para cima enquanto pega outro saquinho antes do primeiro cair no chão. Depois deverá jogar os dois saquinhos para cima e tentar pegar um terceiro saquinho do chão. E assim por diante. Ganha 1 ponto quem conseguir pegar os 5 saquinhos se não conseguir passa a vez.


Cobrinha


Duas crianças seguram a corda perto do chão e começam a fazer ondulações. Três crianças começam a pular, quem tocar esbarrar na corda sai da brincadeira. Se uma sair entra outra no seu lugar. Vence quem conseguir ficar pulando mais tempo.




Elefantinho colorido


As crianças ficam em roda e uma delas fala:
__ Elefante colorido!
Os outros perguntam:
__ De que cor ele é?
A criança deverá escolher uma cor e as outras deverão tocar em algo que tenha esta cor. Se não achar esta cor o elefantinho irá pegá-lo.




Estafeta ao quadro negro


Organiza-se duas filas de crianças. Elas devem escolher um número qualquer que será o resultado do cálculo que irão realizar (Por exemplo: 30). Dá-se o sinal de partida, então o primeiro jogador de cada fila deverá correr ao quadro e escrever dois números quaisquer, depois somá-los ou subtraí-los e voltar para a sua fila, entregar o giz ao segundo jogador e ir para traz do último jogador. O segundo jogador deverá correr ao quadro e também irá proceder da mesma forma, porém antes deverá verificar se o cálculo anteriormente feito pelo colega está certo, se não estiver deverá corrigi-lo e depois fazer o seu. Deverá proceder assim até ó último jogador. Este deverá somar ou subtrair de forma que consiga o resultado inicialmente proposto. Por exemplo: se o número combinado foi 30 e o último número restado foi 22 ele deverá somar com 8. Vence a fila que terminar primeiro.


Estátua


As crianças ficam em fila. Escolhe-se uma criança para começar a brincadeira. Esta criança começa a puxar as crianças perguntando antes de puxar: pimenta, pimentinha, pimentão ou sapatinho de algodão? Quem responder:
- Pimenta: é puxada normalmente e virar estátua.
- Pimentinha: é puxada devagar e virar estátua.
- Pimentão: é puxada com força e virar estátua.
Sapatinho de algodão: deve ser carregada no colo e ao ser colocada no chão virar estátua.
Após todos virarem estátua a líder diz: Entrei no jardim de flores, não sei qual escolherei, aquela que for mais bela, com ela me abraçarei. Então escolhe uma estátua para se abraçar. A escolhida deverá ser a próxima líder. Todos retornam à posição normal e recomeça a brincadeira.




Estátua 2
Faz-se uma roda e todos vão rodando de mãos dadas e cantando a seguinte canção:


“A casinha da vovó,
cercadinha de cipó,
o café tá demorando,
com certeza não tem pó!
Brasil! 2000!
Quem mexer saiu!”.


Todos ficam como estátua e não vale rir, nem se mexer, nem piscar, nem se coçar, quem será que vai ganhar?
Foguinho


Duas crianças segurando a corda começam a bater e falar:


Salada, saladinha
Bem temperadinha
Com sal, com pimenta
Fogo, foguinho.


Enquanto isso uma criança está pulando na corda. Ao pronunciar a palavra foguinho deverão girar a corda bem rápido. Quem conseguir pular mais rápido, sem esbarrar na corda será o vencedor.




Forca


Pode-se brincar no quadro-negro ou num papel. Uma criança pensa numa palavra e depois coloca a quantidade de traços correspondentes ao número de letras da palavra. Por exemplo: se a palavra escolhida for CADEIRA ela deverá fazer 7 traços. (fig. 1)
As crianças em ordem começarão a dizer as letras tentando acertar. A criança que está ao quadro deverá escrever em cima da linha as letras que forem ditas e que existirem na palavra (fig. 2). Se disserem uma letra que não existir na palavra, a criança ao quadro desenha a cabeça de um bonequinho. A cada erro irá colocando uma parte do corpo até ser enforcado (fig. 3), neste caso a criança deverá determinar uma prenda a ser paga. Quem acertar a última letra, irá para o quadro escrever uma nova palavra.
Fig. 1: _ _ _ _ _ _ _
Fig. 2: _ A _ _ _ _ A
Fig. 3:


Formando grupos




As crianças deverão ficar em roda girando e cantando. A professora irá bater palmas ou apitar e mostrar um cartão que deverá ter um número. Se o número for o 4 por exemplo, as crianças saem da roda e formam grupos de quatro e depois voltam para a roda, continua a brincadeira até não poder formar mais grupos. Quem ficar de fora sai da brincadeira.




Fotografias em colher


Dois jogadores combinam-se entre si. Um sai da sala e outro fica. O que fica pega uma colher e finge tirar a fotografia de alguém pondo a colher em frente ao rosto da pessoa por dois segundos. Chama-se então o que está do lado de fora da sala que, examinando a colher, diz o nome da pessoa que foi fotografada. Todos provavelmente ficarão admirados, mas isto não passa de um truque que consiste no seguinte: o que tirou a fotografia faz o mesmo gesto da pessoa que foi fotografada sem que a pessoa perceba, ou seja, se estiver com a mão no queixo este deverá ficar com a mão no queixo, se estiver com o lápis na boca, este deverá ficar com o lápis na boca, então o que estava do lado de fora compara a posição do companheiro com alguém da sala e aí diz o nome da pessoa fotografada.


Galinha gorda


Pode-se fazer na piscina certificando-se que todos sabem mergulhar e observando a idade da garotada. Todos estão dentro da piscina. Uma criança começa a falar e o grupo deve responder:


Jogador:- Galinha gorda!
Todos: - Gorda ela!
Jogador: - Vamos comê-la!
Todos: - Vamos a ela!"


E então o jogador joga o objeto (galinha gorda) em algum lugar da piscina. Todos mergulham em busca do objeto. Quem conseguir achar a galinha gorda será o vencedor e o próximo a lançar o objeto que representa a galinha gorda


Jogo da velha


Faz-se o seguinte traçado em uma folha de papel:


Joga dois participantes. Tira par ou ímpar para ver quem começa. O que inicia escolhe entre x ou 0. Se escolher X coloca-o em alguma casa, o outro fica com o 0 que escolhe outra casa. Ganha quem conseguir fechar uma coluna na horizontal, vertical ou diagonal, como no exemplo abaixo:


OBS.: Pode-se jogar com pedrinhas, grãos, na areia, quadro de giz. Use a criatividade.


Lenço Atrás


Os componentes deverão tirar a sorte para ver quem ficará com o lenço. Deverão sentar na roda com as pernas cruzadas. Quem estiver segurando o lenço corre ao redor da roda enquanto o grupo fala:


Corre, cutia
Na casa da tia
Corre, cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Moço bonito
Do meu coração.


O dono do lenço então pergunta:


- Posso jogar?


E todos respondem:


- Pode!


Um, dois, três!
Deixa então o lenço cair atrás de alguém da roda. Este deverá perceber, pegar o lenço e correr atrás de quem jogou antes que este sente no seu lugar. Se conseguir pegar aquele que jogou ele será o próximo a jogar o lenço, se não conseguir quem jogou o lenço continuará segurando o lenço para jogar atrás de outra pessoa.
Mamãe, posso ir?


Uma criança é escolhida para ser a mãe que deverá estar de olhos vendados ou de costas, enquanto as outras serão as filhas. As crianças ficam em uma certa distância da mãe atrás de uma linha marcada com giz. A primeira da direita começa a falar: - Mamãe posso ir? – Pode. – Quantos passos? Três de elefante. Este deverá dar três passos grandes em direção da mãe. A próxima criança pergunta: - Mamãe posso ir? – Pode. – Quantos passos? – Dois de cabrito. Este deverá dar dois passos médios em direção da mãe. O próximo pergunta: - Mamãe posso ir? – Pode. – Quantos passos. – Cinco de formiga. Este deverá dar cinco passos pequeninos em direção da mãe. Quem chegar primeiro na mamãe será a próxima mãe.
Palitinhos


Cada jogador deverá ter três palitinhos no máximo (pode-se partir um palito em três pedaços). Pode jogar colocando na mão todos 3, ou 2 ou apenas 1, ou com a mão vazia – zero ponto, o restante dos palitos ficam escondidos na outra mão. Para iniciar a brincadeira os jogadores expõem a mão fechada com os palitos dentro. Cada um deve tentar adivinhar a soma total de palitos que tem em todas as mãos juntando com a sua. Todos dizem um número. Depois abrem as mãos, soma-se a quantidade de palitos total para ver quem acertou. Recomeça a brincadeira.


Para tirar a sorte:
Uni, dúni, tê
Salame mingúe
Um sorvete colorê
Uni, dúni, te
Quem saiu fora foi você!
Passa anel
Sentados numa roda o grupo tira a sorte para ver quem vai passar o anel. Todos devem unir as palmas das mãos e erguê-las na sua frente. Quem ganhou na sorte deve segurar o anel entre as palmas das mãos e passar as suas mãos pelas mãos dos componentes do grupo deixando o anel nas mãos de alguém que ele escolher, mas deve continuar fazendo de conta que continua passando o anel até o último do grupo.
Ao final pergunta a um dos participantes onde está o anel? Se este acertar ele será o próximo a passar o anel. Se errar, quem recebeu o anel é que passará, começando novamente a brincadeira.


Peixinhos e tubarões




Separados em dois times, deverão formar o time dos peixinhos e dos tubarões. No momento em que tocar uma música baixinho, os peixinhos saem para passear. Quando tocar uma música alta, os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos, que deverão voltar correndo. O peixinho que for pego vira tubarão.




Pula-pula corda


Duas crianças seguram a corda nas extremidades bem perto do chão. As outras crianças começam a saltar. À medida que saltam o nível da altura deverá ir subindo. Será o vencedor quem conseguir pular mais alto.




Senhor caçador




As crianças ficam em roda e uma delas será o caçador que deverá ficar com os olhos vendados. Todos os outros cantam:
“Senhor caçador,
preste bem atenção!
Não vá se enganar,
Quando o galo cantar!
Canta, galo!”
Uma das crianças imita a voz do galo e o caçador deverá adivinhar quem é. Se não descobrir pagará uma prenda que o galo dirá qual é.




Serra, Serra, Serrador


Brinca duas crianças, uma de frente para outra, de pé, dando-se as mãos. Começam a balançar de trás para frente, indo e vindo e cantando: - Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou? Uma diz um número, por exemplo, quatro. Elas então deverão dar quatro giros com os braços sem soltarem as mãos.


Seu lobo


Escolhe-se uma criança para ser o lobo que deverá se esconder perto. As outras crianças deverão ir até onde o lobo está escondido e então cantam: vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem, seu lobo está? Então o lobo responder: estou tomando banho. As crianças dão outra volta cantando novamente até chegar perto da casa: vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem, seu lobo está? O lobo responde outra coisa: estou botando meu sapato e assim por diante cada vez o lobo dirá algo diferente que está fazendo, até quando estiver pronto. O lobo então sai sem falar nada atrás das crianças. A que ele conseguir agarrar será o próximo lobo.
Subi na Roseira
Duas crianças batem a corda e outras duas começam a pular e vão falando uma para outra:


Ai, ai...
O que você tem?
Saudades.
De quem?
Do cravo, da rosa e de mais ninguém.
Subi na roseira,
desci pelo galho,
fulano (fala um nome) me acuda,
senão eu caio.


Sai quem recitou e entra quem foi chamado












Tico-tico fuzilado




Cada crianças deverá ter uma latinha. De um lado ficam as crianças e do outro as latinhas. Cada criança deverá jogar a bola, que poderá ser de meia ou de tênis, nas latinhas tentando acertar. Se a sua latinha for atingida você deverá correr para pegá-la antes que joguem a bola novamente. Se não conseguir será fuzilado, ou seja, deverá ficar de pé e escolher uma parte do seu corpo para que o colega acerte o local indicado. Se for fuzilado três vezes sai da brincadeira.


Cantigas de Roda
A barata


A barata diz que tem
Sete saias de filó
É mentira da barata
Que ela tem é uma só


Rá, rá, ra
Ró, ró, ró
Ela tem é uma só


A barata diz que tem
Um sapato de fivela
É mentira da barata
O sapato é da irmã dela


Rá, rá, ra
Ró, ró, ró
Ela tem é uma só


A barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata
Ela tem é casca dura


Rá, rá, ra
Ró, ró, ró
Ela tem é uma só


A barata diz que usa
Um perfume muito bom
É mentira da barata
Ela usa é detefon




A Canoa Virou


A canoa virou,
Fui deixar ela virar,
Foi por causa de fulano (nome da criança)
Que não soube remar.


Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar


Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar


Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava fulano (nome da criança)
Do fundo do mar.


Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar


Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar




Adoletá


Adoletá
Lepeti
Peti
Polá
Lê café com chocolá
Adoletá
Puxa o rabo do tatu
Quando quem saiu foi tu
Puxa o rabo da cutia
Quando sai a sua tia
Quando um ganha o outro perde
Não adianta disfarçar
E tem que ficar ligado
Quando a música parar.
(Bate a mão direita com a direita do companheiro à sua frente e a esquerda com a esquerda).


Ai bota aqui, ai bota ali o seu pezinho


Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)


E depooois não vá dizer
Que vocêêê já me esqueceu (bis)


Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)


E vou chegaaar nesse seu corpo
Um abraaaço quero eeu (bis)


Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)


Agora queee estamos juntinhos
Me dá um abraaaço e um beijinho




Alecrim


Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado


Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado


Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim


Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim




Atirei o pau no gato


Atirei o pau no gatô-tô
Mas o gatô-tô
Não morreu-reu-reu
Dona Chicá-cá
Admirou-sê-sê
Do berrô, do berrô que o gato deu:
Miauuu!
Bão, balalão




Bão balalão
Senhor capitão
Espada na cinta
Ginete na mão




Borboletinha


Borboletinha,
Tá na cozinha,
Fazendo chocolate,
Para a madrinha.


Poti, poti,
Perna de pau,
Olho de vidro,
Nariz de pica-pau, pau, pau.


Borboletinha,
Tá no jardim,
Fazendo cambalhotas,
Só para mim.


Poti, poti,
Perna de pau,
Olho de vidro,
Nariz de pica-pau, pau, pau.


Cai, Cai, Balão






Cai, cai, balão! Cai, cai, balão!
Na rua do sabão.
Não cai, não! Não cai, não! Não cai, não!
Cai aqui na minha mão!




Carneirinho – Carneirão


Carneirinho, carneirão,
neirão, neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão,
pro chão, pro chão.
Manda el-rei, nosso senhor,
senhor, senhor,
Para todos se ajoelharem.


Carneirinho, carneirão,
neirão, neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão,
pro chão, pro chão.
Manda el-rei, nosso senhor,
senhor, senhor,
Para todos se levantarem.




Chapeuzinho vermelho


Pela estrada afora
Eu vou tão sozinha
Levar estes doces para a vovozinha


Ela mora longe
O caminho é deserto
E o lobo mal passeia aqui por perto


Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,
Pego as criancinhas pra fazer mingau


Hoje estou contente
Vai haver festança
Quero um bom petisco
Para encher a minha pança


Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,
Pego as criancinhas pra fazer mingau


Hoje estou contente
Vai haver festança
Quero um bom petisco
Para encher a minha pança




Ciranda, Cirandinha


Ciranda, Cirandinha,
vamos todos cirandar,
vamos dar a meia volta,
volta e meia vamos dar.


O anel que tu me destes,
era vidro e se quebrou,
o amor que tu me tinhas,
era pouco e se acabou.




Por isso menina
entre dentro desta roda,
diga um verso bem bonito,
Diga adeus e vá-se embora.


Todo mundo se admira
de macaca fazer renda,
eu já vi uma perua,
ser caixeira de uma venda.


Criola, la


Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal
Cala a boca cachorrinho
Deixa o meu benzinho entrar


Criola, la
Criola, la, la, la
Criola, la
Não sou eu quem caio lá


Meu potinho de melado
Meu cestinho de cará
Quem quiser comer comigo
Fecha a porta e venha cá


Criola, la
Criola, la, la, la
Criola, la
Não sou eu quem caio lá


Atirei uma pedra n´água
De pesada foi ao fundo
E os peixinhos responderam
Sai pra lá seu sujo esmundo


Criola, la
Criola, la, la, la
Criola, la
Não sou eu quem caio lá


De marré




Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, deci


Eu sou rica,rica,rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,rica
de marré,deci
Quero uma de vossas filhas
de marré, marré, marré
Quero uma de vossas filhas
de marré,deci
Escolha a que quiser
de marré, marré, marré
Escolha a que quiser
de marré, deci
Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobre
de marré, deci


Eu sou rica,rica,rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,rica
de marré, deci
Eu quero a (nome da criança)
de marré, marré, marré
Eu quero a (nome da criança)
de marré, deci


Que Oficio darás a ela
de marré, marré, marré
Que Oficio darás a ela
de marré, deci


Dou Oficio de chapeleira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de chapeleira
de marré, deci


Este Oficio não me agrada
de marré, marré, marré
Este Oficio não me agrada
de marré, deci


Dou Oficio de costureira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de costureira
de marré, deci


Este Oficio já me serve
de marré, marré, marré
Este Oficio já me serve
de marré, deci


(Ao aceitar o Oficio, a menina "pobre" passa
para a fileira da "rica" ,este processo
se dá até a ultima criança "pobre" passar para
a fileira da "rica".
E então as pobres que se tornaram ricas cantam:)


Eu de pobre fiquei rica
de marré, marré, marré
Eu de pobre fiquei rica
de marré, deci


(E então as que eram muito ricas, perdem um pouco da riqueza, cantam:)


Eu de rica fiquei pobre
de marré, marré, marré
Eu de rica fiquei pobre
de marré,deci
Dizei, senhora viúva


Dizei, senhora viúva,
Com quem quereis se casar,
Se casar, se casar,
Se é com o filho do conde,
Se é com seu general,
General, general.


Dona aranha


Dona aranha
Subiu pela parede
Veio a chuva forte
E a derrubou


Já passou a chuva
E o sol já vem surgindo
E a dona aranha
Na parede vai subindo


Ela é teimosa
E desobediente
Sobe, sobe, sobe
Nunca está contente.


Era uma casa


Era uma casa
muito engraçada,
não tinha teto,
não tinha nada.
Ninguém podia,
entrar nela não,
porque na casa,
não tinha chão.
Ninguém podia
dormir na rede,
porque na casa,
não tinha parede.
Ninguém podia
fazer pipi
porque penico,
não tinha ali.
Mas era feita
com muito esmero,
na Rua dos Bobos,
número zero.


Escravos de Jô


Escravos de Jô
Jogavam caxangá.
Tira, bota
Deixa o Zamberê ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá.


Esta rua




Esta rua, esta rua tem um bosque,
que se chama, que se chama Solidão.
Dentro dele, dentro dele mora um anjo,
que roubou, que roubou meu coração.


Se roubei, se roubei teu coração,
é porque tu roubaste o meu também.
Se roubei, se roubei teu coração,
é porque, é porque te quero bem.


Se esta rua, se esta rua fosse minha,
Eu mandava, eu mandava ladriar,
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante,
Para o meu, para o meu amor passar.




Gata pintada




Gata pintada
Quem te pintou?
Foi uma velhinha
Que por aqui passou.


Em tempo de areia
Fazia poeira
Pega essa lagarta
Pela ponta da orelha


Gatinha parda


Ah, minha gatinha parda
Que em janeiro me fugiu
Quem roubou minha gatinha
Você sabe? Você sabe?
Você viu?


Eu não vi a tal gatinha
Mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa
Picapau.






Indiozinhos


1,2,3 indiozinhos
4,5,6 indiozinho
7,8,9 indiozinhos
10 num pequeno bote.


Foram navegando pelo rio abaixo
Quando um jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou


(Repete: 1,2,3 indiozinhos...)


Linda roseira


A mão direita tem uma roseira
A mão direita tem uma roseira
Que dá flor na primavera
Que dá flor na primavera
Entrai na roda, ó linda roseira
Entrai na roda, ó linda roseira
Abraçai a mais faceira
Abraçai a mais faceira
A mais faceira eu não abraço
A mais faceira eu não abraço
Abraço a boa companheira
Abraço a boa companheira




Marcha soldado




Marcha soldado cabeça de papel
Se não marchar direito
Vai preso no quartel


O quartel pegou fogo
O bombeiro deu sinal
Acode, acode, acode,
A bandeira nacional




Minha viola




Eu tirei um dó da minh(á)* viola
Da minha viola eu tirei um dó
Dor...mir é muito bom, é muito bom
Dor...mir é muito bom, é muito bom


(Cantar rápido):
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom


Eu tirei um ré da minh(á) viola
Da minha viola eu tirei um ré
Re...mar é muito bom, é muito bom
Re...mar é muito bom, é muito bom


É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom




Eu tirei um mi da minh(á)viola,
Da minha viola eu tirei um mi,
Min...gau é muito bom, é muito bom
Min...gau é muito bom, é muito bom


É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom


Eu tirei um fá da minh(á)viola
Da minha viola eu tirei um fá
Fa...lar é muito bom, é muito bom
Fa...lar é muito bom, é muito bom


É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom


Eu tirei um sol da minh(á)viola
Da minha viola eu tirei um sol
So...rrir é muito bom, muito bom
So...rrir é muito bom, muito bom


É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom


Eu tirei um lá da minh(á)viola
Da minha eu tirei um lá
La...var é muito bom
Lá é alto é muito difícil, é muito difícil


É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom


Eu tirei um si da minh(á) viola
Da minha viola eu tirei um si
Si...lêncio é muito bom, é muito bom
Si...lêncio é muito bom, é bom demais


É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom


* Cantar como se a sílaba tônica fosse a última




O Caranguejo
Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é Peixe
na enchente da maré.


Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
Roda, roda, roda
Caranguejo peixe é


A mulher do Caranguejo
tinha um caranguejinho:
Deu no Ouro ,deu na Prata,
Ficou todo douradinho!


Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
façam roda minha gente
Caranguejo peixe é!


Fui a Espanha buscar o meu chapéu
Azul e branco da cor daquele Céu
Caranguejo só é peixe
na enchente da maré


Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
Dança Crioula que vem da Bahia,
Pega a criança joga na bacia.


Bacia que é de ouro lavada com sabão
Depois de areada enxugada com roupão
Roupão é de seda enfeitada com filó
Agora eu quero ver a ficar pra vovó.


(se a criança não conseguir um par na dança fica para "vovó")
(ai as demais crianças pedem a sua benção)


A nossa benção vovó
Roda, roda, cavalheiro
Caranguejo só é peixe
na enchente da maré.


O cravo e a rosa


O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
A rosa, despetalada.


O cravo ficou doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
A rosa pôs-se a chorar


O cravo tem vinte anos
A rosa tem vinte e um
A diferença que existe
É que a rosa tem mais um


O sapo não lava o pé


O sapo não lava o pé
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé
Porque não quer
Mais que chulé!


Pai Francisco


Pai Francisco entrou na roda
Tocando seu violão,
Ba-lão, bão-bão, ba-lão, bão-bão
Vem de lá seu delegado,
E Pai Francisco foi pra prisão.
E como ele vem todo requebrado,
Parece um boneco desengonçado.
E como ele vem todo requebrado,
Parece um boneco desengonçado.


Palma é palma é palma / Pé é pé é pé


Você gosta de mim ô fulana (diz o nome da pessoa que está dentro da roda)
Eu também de você ô fulana
Vou pedir a seu pai ô fulana
Para casar com você ô fulana


Se ele disser que sim ô fulana
Tratarei dos papéis ô fulana
Se ele disser que não ô fulana
Morrerei de paixão ô fulana


Palma é palma é palma ô fulana
Pé é pé é pé ô fulana
Roda é roda é roda ô fulana
Abraçarás quem quiser ô fulana


(A pessoa abraça alguém que deverá vir para dentro da roda. Importante combinar antes da brincadeira que a mesma pessoa não poderá ser abraçada duas vezes e quem ainda não foi deverá ser abraçada trabalhando assim a socialização e afeto)


Perdi meu galinho




Há três noites eu não durmo, ô Lalá
Pois perdi o meu galinho, ô Lalá.


Pobrezinho, Lalá, coitadinho, Lalá,
Eu o perdi lá no jardim.


Ele é branco e amarelo, Lalá,
Tem a crista vermelhinha, Lalá.


Bate as asas, lalá, abre o bico, lalá,
Ele faz qui, ri, qui, qui...


(Adapt. de H. P. Vieira)




Pirulito que bate...bate




Pirulito que bate... bate
Pirulito que já bateu,
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu.




Pombinha Branca


Pombinha branca,
Que está fazendo,
Lavando roupa,
Pro casamento.


Vou me lavar,
Vou me trocar,
Vou na janela,
Pra namorar.


Passou um homem,
de terno branco,
Chapéu de lado,
Meu namorado.


Mandei entrar,
Mandei sentar,
Cuspiu no chão,
Limpa aí seu porcalhão!
Tenha mais educação!


Rebola, chuchu




Alface já nasceu
E a chuva quebrou o galho
Alface já nasceu
E a chuva quebrou o galho


Rebola, chuchu
Rebola chuchu
Rebola senão eu caio
Rebola chuchu
Rebola chuchu
Rebola senão eu caio


Se quiser aprender a dançar
Vá na casa do seu Juquinha
Se quiser aprender a dançar
Vá na casa do seu Juquinha


Ele pula, ele roda
Ele faz requebradinha
Ele pula, ele roda
Ele faz requebradinha


Sambalê, lê


Sambalê, lê tá doente
Tá com a cabeça quebrada
Sambalê, lê precisava
É de umas boas palmadas


Samba, samba, samba ô lê, lê
Samba, samba, samba ô lá, lá


Olhe morena bonita
Como é que se namora
Põe-se um lencinho no bolso
Com as pontinhas de fora


Samba, samba, samba ô lê, lê
Samba, samba, samba ô lá, lá




Tanta Laranja Madura




Tanta laranja madura menina, que cor são elas,
Elas são verde-amarela, vira (nome da menina) cor de canela, vira (nome da menina) cor de canela.
OBS: Cada vez que é dito o nome de uma participante (vira… cor de canela) esta ficará de costas para roda.


Terezinha de Jesus




Terezinha de Jesus
De uma queda foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos três chapéu na mão


O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão


Terezinha de Jesus
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração




Tororó
Fui no Tororó
Beber água e não achei
Achei bela morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada
Oh! Mariazinha
Oh! Mariazinha
Entrará na roda
Ficará sozinha


(Fulana responde):


Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar
Porque tenho (fulana)
Para ser meu par
Deita aqui no meu colinho
Deita aqui no colo meu
E depois não vá dizer que você se arrependeu




Trem de ferro


O trem de ferro
Quando sai de Pernambuco
Vai fazendo fuco-fuco
Até chegar no Ceará


No Ceará
Um pouquinho de Coca-Cola
Um pouquinho de guaraná
Um macaco na escola
Aprendendo o be-a-bá


O be-a-bá
Você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola
Na bola você não dá




Três, três passará


Três, três passará
Derradeiro ficará
Bom vaqueiro, bom vaqueiro
Dê licença de passar
Com meus filhos pequeninos
Para acabar de criar


Um, dois, feijão com arroz


Um, dois,
Feijão com arroz.


Três, quatro,
Tenho um prato.


Cinco, seis,
Pulo uma vez.


Sete, oito,
Como um biscoito.


Nove, dez,
Olho meus pés.






 






O Pobre Cego
Minha Mãe acorde, de tanto dormir
Venha ver o cego, Vida Minha, cantar e pedir
Se ele canta e pede, de-lhe pão e vinho
Mande o pobre cego, Vida Minha, seguir seu caminho

Não quero teu pão, nem também teu vinho
Quero só que a minha vida, Vida Minha, me ensine o caminho
Anda mais Aninha, mais um bocadinho,
Eu sou pobre cego, Vida Minha, não vejo o caminho


Samba Lelê
Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas

Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS)

Ó Morena bonita,
Como é que se namora ?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora

Ó Morena bonita
Como é que se casa
Põe o véu na cabeça
Depois dá o fora de casa

Ó Morena bonita
Como é que cozinha
Bota a panela no fogo
Vai conversar com a vizinha

Ó Morena bonita
Onde é que você mora
Moro na Praia Formosa
Digo adeus e vou embora



Capelinha de Melão
Capelinha de Melão é de São João
É de Cravo é de Rosa é de Manjericão
São João está dormindo
Não acorda não !
Acordai, acordai, acordai, João !