domingo, 3 de outubro de 2010

TRÂNSITO

                                        POESIA
 
TRÂNSITO LEGAL
             Autora: Ledy B. Vieira
                   
 SE EU TIVESSE UMA FÓRMULA MÁGICA
O POVO SERIA GENIAL.
TERIA PREFERÊNCIA Á VIDA
NOSSO TRÂNSITO SERIA LEGAL.

COM ESSA FÓRMULA MÁGICA
NOSSO TRÂNSITO EU MUDARIA.
TERIAM MAIS RESPEITO À VIDA
AS PESSOAS NÃO SOFRERIAM.

TODOS RESPEITARIAM AS REGRAS
E PLACAS DE SINALIZAÇÃO.
TERIÁMOS UM TRÂNSITO MAIS HUMANO
PARA TODOS OS CIDADÃOS.

NINGUÈM ABUSARIA DA VELOCIDADE
NEM FARIAM ULTRAPASSAGENS INDEVIDAS.
RESPEITARIAM PEDESTRES E CICLISTAS
NAS RUAS E NAS GRANDES AVENIDAS.

OS PEDESTRES ANDARIAM PELA CALÇADA
POIS A RUA É DO CARRO PASSAR.
OS CICLISTAS ANDARIAM PRÓXIMO AO MEIO-FIO
PARA O TRÂNSITO  NÃO  TUMULTUAR.

NO TRÂNSITO CADA UM DE NÓS
TEM O SEU LUGAR.
PARA QUE HAJA MUDANÇAS
TODOS TÊM QUE COOPERAR.

JÁ QUE NÃO TENHO ESSA FÓRMULA MÁGICA
PARA O TRÂNSITO MUDAR.
ESPERO QUE CADA UM DE NÓS
PARE PARA ANALISAR:

QUE TRANSITAR É UM DIREITO NOSSO
CUMPRIR AS REGRAS É UM DEVER.
O TRÂNSITO É DE TODOS
É SÓ SABERMOS CONVIVER.
 
DIRIJA COM ATENÇÃO 
               Autora: Ledy B. Vieira
                   

MOTOCICLISTA!!!
VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR!
O QUANTO É IMPORTANTE
 NO TRÂNSITO SE CUIDAR?

COM SUA MOTO
VOCÊ PODE SE AVENTURAR.
PORÉM NUNCA SE ESQUEÇA:
__ O CAPACETE, VOCÊ DEVE USAR.

__É ISSO AÍ!
O CAPACETE É FUNDAMENTAL.
DÊ PREFERÊNCIA À VIDA
VAMOS JUNTOS FAZER UM TRÂNSITO LEGAL.

SEM VIOLÊNCIA E SEM MORTES
POIS VIVER É BOM DE MAIS.
NO TRÂNSITO PRECISAMOS
SEMPRE ATENTO ESTAR.

A VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO
É UMA TRISTE REALIDADE.
POR ISSO NOS PEDIMOS A VOCÊ:
__NÃO ABUSE DA VELOCIDADE.

SE INGERIR BEBIDA ALCOOLICA
NEM PENSE EM DIRIJGIR.
VOCÊ PODE PERDER A DIREÇÃO
E UM POSTE ATINGIR.

SE VOCÊ AMA SUA VIDA
DIRIJA COM ATENÇÃO.
RESPEITE TODAS AS REGRAS
ESSA É SUA OBRIGAÇÃO.

TENHA UM BOM COMPORTAMENTO NO TRÂNSITO.
ESSA É A MELHOR SAÍDA.
VAMOS TODOS
DARMOS PREFERÊNCIA À VIDA.
 
MOTOCICLISTA:VOCÊ É ESPECIAL.
                      Autora: Ledy B. Vieira          
 

AMIGO MOTOCICLISTA
QUE AQUI ESTÁ.
NÓS DA TURMINHA DO TRÂNSITO
QUEREMOS LHE FALAR.
          ...................
TOME CUIDADO
QUANDO ESTIVER A TRANSITAR.
USE SEMPRE O CAPACETE
POIS VOCÊ PROTEGIDO VAI ESTAR.

ESTEJA SEMPRE ATENTO
QUANDO ESTIVER NA DIREÇÃO.
CUIDE DE NOSSAS CRIANÇAS
ELAS SÃO O FUTURO DESTA  NAÇÃO
                 ...............
NÃO ABUSE DA VELOCIDADE
PARA NÃO SE MACHUCAR.
SUA VIDA É MUITO PRECIOSA
VOCÊ DEVE SE CUIDAR.

ACIDENTES TÊM OCORRIDOS
COM VITIMAS FATAIS.
NÃO PERMITA QUE A IMPRUDÊNCIA
VENHA A SUA VIDA ROUBAR.
        ...................
VOCÊ MOTOCICLISTA
É MUITO ESPECIAL.
VALORIZE A SUA VIDA
FAÇA UM TRÂNSITO MAIS LEGAL.

AGORA COLOQUE EM PRÁTICA
TUDO O QUE VOCÊ APRENDEU.
PARA HAVER MUDANÇAS NO TRÂNSITO
DEPENDE DE VOCÊ E EU.


(TODOS)
                   SEJA UM MOTOCICLISTA MAIS PRUDENTE!
                   VALORIZA À VIDA!
 
ATITUDES SOLIDÁRIAS                      Autora: Ledy B. Vieira

OLÁ VOVÔ E VOVÓ!
É COM VOCÊS QUE QUEREMOS FALAR!
TOME MUITO CUIDADO
QUANDO ESTIVEREM A TRANSITAR.

O TRÂNSITO DE NOSSA CIDADE
É MUITO AGITADO.
POR ISSO ANDE SEMPRE PELA CALÇADA
PARA NÃO SER ATROPELADO.

QUANDO FOR ATRAVESSAR A RUA
PRESTE MUITA ATENÇÂO.
PASSE PELA FAIXA DE PEDESTRE
RESPEITE A SINALIZAÇÃO.

FAÇA DE SEU ENVELHECER
UM CAMINHO DE ESPERANÇA.
QUANDO FOR ANDAR DE CARRO
USE O CINTO DE SEGURANÇA.

NUNCA SE ESQUEÇA:
__ SE CUIDAR É FUNDAMENTAL!
POIS UMA BATIDA
PODE SER FATAL.

OS PEDESTRES DA TERCEIRA IDADE
PRECISAM SER RESPEITADOS.
E VOCÊ MOTORISTA
DIRIJA COM MAIS CUIDADO.

NOSSAS ATITUDES NO TRÂNSITO
DEVEM SER MAIS SOLIDÁRIAS.
VAMOS NOS UNIR
E MUDAR ESSA HISTÓRIA.

AJUDE UM IDOSO ATRAVESSAR A RUA.
TENHA POR ELE RESPEITO, TRATE-O COM EDUCAÇÃO.
ELE É UMA PESSOA DIGNA
E MERECE NOSSA COMPREENSÃO.

VAMOS NOS DAR AS MÃOS
E FAZER UM TRÂNSITO MELHOR.
CRIANÇAS,JOVENS E ADULTOS
MERECEM VIVER EM PAZ.
 
MOTORISTA DO FUTURO                    Autora: Ledy B. Vieira

OS MOTORISTAS DO FUTURO
SERÃO MUITO MAIS PRUDENTES.
VÃO DIRIJIR COM CUIDADO
PARA NÃO MATAR MAIS GENTE.

PERCEBERAM QUE NO PASSADO
FIZERAM MUITA CONFUSÃO.
FURARAM O SINAL VERMELHO
NÃO RESPEITARAM A SINALIZAÇÃO.

PARARAM PARA REFLETIR
QUANTOS ERROS GRAVÍSSIMOS COMETERAM.
VIRAM QUE NÃO VALE A PENA
SER NO TRÂNSITO UM DESORDEIRO.

ELES JÁ NÃO FALAM AO CELILAR
QUANDO ESTÃO NA DIREÇÃO.
POIS NO FUTURO QUEM NÃO RESPEITA AS REGRAS
VAI DIRETO PRA PRISÃO.

OS MOTORISTAS DO FUTURO
SABEM O DIREITO DO OUTRO RESPEITAR.
NÃO ESTACIONAM NA CALÇADA
PORQUE SABEM QUE ESSE, É O LUGAR DE PEDESTRE ANDAR.

NÃO ABUSAM DA VELOCIDADE
NEM FAZEM ULTRAPASSAGENS INDEVIDAS.
COM O TEMPO ELES APRENDERAM
A DAR MAIS VALOR À VIDA.

NÃO DIRIGEM SEU VEICULO
SOB INFLÊNCIA DE BEBIDA.
POIS SABEM QUE NO PASSADO
MUITOS PERDERAM SUAS VIDAS.

HOJE ELES DIRIGEM
COM MUITA ATENÇAO.
APRENDERAM QUE O TRÂNSITO
É PURA COMUNICAÇÃO.

E VOCÊ MOTORISTA!
CHEGOU A HORA DE SUA ATITUDES MUDAR.
VAMOS VALORIZAR A VIDA
PARA NOSSO TRÂNSITO
 
UMA LIÇÂO IMPORTÂNTE
                     Autora: Ledy B. Vieira
OLÁ AMIGUINHOS!
PRESTEM MUITA ATENÇÃO!
ESTÁ CHEGANDO A TURMINHA DO TRÂNSITO
PARA ENSINAR UMA IMPORTANTE LIÇÃO.

É HORA DE APRENDER O QUE É TRÂNSITO?
E COMEÇAR A PRATICAR.
PARA ANDAR COM MAIS SEGURANÇA
E TUMULTO NÃO CAUSAR.

“CONSIDERA-SE TRÂNSITO A UTILIZAÇÃO
DAS VIAS.
POR PESSOAS, VEÍCILOS E ANIMAIS,
ISOLADOS OU EM GRUPO.”
E É PRECISO RESPEITAR.

TRÂNSITAR É SABER CONVIVER.
E CHEGOU A HORA DE CONSCIENTIZAR,
FAMILIA, AMIGOS E VIZINHOS,
QUE NO TRÂNSITO É PRECISO COOPERAR.

FALE PARA O PAPAI QUE AO DIRIGIR,
NÃO DEVE FALAR AO CELULAR.
PORQUE ELE PODE SE DISTRAIR
 E UM GRAVE ACIDENTE CAUSAR.

NÃO DEIXE ELE SE ESQUECER
DE RESPEITAR AS PLACAS DE SINALIZAÇÃO.
NEM PODE ACENDER CIGARRO
QUANDO ESTIVER NA DIREÇÃO.

LEMBRE SEU PAI QUERIDO
QUE BEBIDA NÃO COMBINA COM DIREÇÃO
PORTA-MALAS DE BÊBADO NÃO TEM DONO.
É PRECISO ATENÇÃO.

NÃO PODE SAIR NAS AVENIDAS,
BEIJANDO OS POSTES QUE ENCONTRAR.
ALÉM DE CAUSAR TRANSTORNO NO TRÂNSITO
NA DELEGACIA ELE PODE PARAR.

AMIGUINHO! NÃO SE ESQUEÇAM!
LUGAR DE PEDESTRE É NA CALÇADA,
A RUA É UM LUGAR PERIGOSO
ELA DEVE SER EVITADA.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Pasta de psicopedagogia no 4 shared

Pasta de psicopedagogia no 4 shared




http://www.4shared.com/dir/33852508/b9bb82a0/Psicopedagogia.html





http://www.4shared.com/file/241744624/8e1f56de/_2__BIBLIOGRAFIA_-_PSICOPEDAGO.html

http://www.4shared.com/file/241744620/897292c7/_2__DIFICULDADE_DE_APRENDIZAGE.html

http://www.4shared.com/file/241744600/bb44f045/0_PDF_Alfabetizacao_Aprendizag.html

http://www.4shared.com/file/241743362/980cccbd/A_epistemologia_convergente_se.html

http://www.4shared.com/file/241744609/c29848e1/A_importncia_da_psicolingstica.html

http://www.4shared.com/file/241744594/6fad314c/A_IMPORTNCIA_DA_PSICOMOTRICIDA.html

http://www.4shared.com/file/241743353/c426afe8/A_IMPORTNCIA_DA_PSICOPEDAGOGIA.html

http://www.4shared.com/file/241743348/4aef4721/A_IMPORTNCIA_DO_TRABALHO_PSICO.html

http://www.4shared.com/file/241743350/5d2ffe52/A_PSICOPEDAGOGIA_INSTITUCIONAL.html

http://www.4shared.com/file/241743352/b3219f7e/A_PSICOPEDAGOGIA_NO_MBITO_INST.html

http://www.4shared.com/file/241744606/52275570/Apostila_Avaliao_Psicopedaggic.html

http://www.4shared.com/file/241743347/da505ab0/APRENDIZAGEM_E_PSICOPEDAGOGIA.html

http://www.4shared.com/file/241744607/252065e6/Aquisio_da_linguagem_e_seus_di.html

http://www.4shared.com/file/241743361/1059d07/AS_DIVERSAS_FACES_DO_DIAGNSTIC.html

http://www.4shared.com/file/241743398/ff41396c/Bases_Conceituais_para_o_Diagn.html

http://www.4shared.com/file/241744601/cc43c0d3/BIBLIOGRAFIA_-_PSICOPEDAGOGIA.html

http://www.4shared.com/file/241744623/107bc37d/BIBLIOGRAFIA_-_PSICOPEDAGOGIA.html

http://www.4shared.com/file/241743406/cc74b9a7/Conhecendo_osTestes_Psicopedag.html

http://www.4shared.com/file/241743401/52102c04/Diagnstico_e_tratamento_dos_pr.html

http://www.4shared.com/file/241743403/bc1e4d28/diagnstico_psicopedaggico.html

http://www.4shared.com/file/241744610/a25fc104/Dificuldade_de_aprendizagem_na.html

http://www.4shared.com/file/241744618/ac844936/DIFICULDADE_DE_APRENDIZAGEM_NO.html

http://www.4shared.com/file/241744619/db8379a0/DIFICULDADE_DE_APRENDIZAGEM_NO.html

http://www.4shared.com/file/241743357/c34b6bf1/DIFICULDADE_DE_ENSINAGEM.html

http://www.4shared.com/file/241743358/53f47660/DIFICULDADES_COM_A_APRENDIZAGE.html

http://www.4shared.com/file/241744621/fe75a251/DIFICULDADES_DE_APRENDIZAGEM_N.html

http://www.4shared.com/file/241743377/f17d0973/DISTRBIOS_DE_APRENDIZAGEM.html

http://www.4shared.com/file/241743375/1f73685f/Educaao_Especial_Dislexia_e_Ga.html

http://www.4shared.com/file/241744597/f6a460f6/Educao_Infantil_E_Psicologia_-.html

http://www.4shared.com/file/241743365/668591e/Estudo_de_caso_-_criana_com_ba.html

http://www.4shared.com/file/241744602/554a9169/Insucesso_Escolar_-_Abordagem_.html

http://www.4shared.com/file/241743371/181eac46/Insucesso_Escolar_-_Abordagem_.html

http://www.4shared.com/file/241743381/9f86b089/INTERAES_ENTRE_PROFESSOR_E_ALU.html

http://www.4shared.com/file/241743379/16c52474/INTERVENO_PSICOPEDAGGICA_NA_ED.html

http://www.4shared.com/file/241743368/78d925a3/INTRODUO_A_PSICOPEDAGOGIA.html

http://www.4shared.com/file/241743378/61c214e2/JOGAR_APRENDENDO.html

http://www.4shared.com/file/241744596/81a35060/Material_sobre_Educao_Infantil.html

http://www.4shared.com/file/241743409/5ccba436/menina_bonita_lao_de_fita.html

http://www.4shared.com/file/241744612/4c51a028/O_JOGO_COMO_INSTRUMENTO_FACILI.html

http://www.4shared.com/file/241744595/18aa01da/O_JOGO_E_A_BRINCADEIRA_NA_EDUC.html

http://www.4shared.com/file/241744613/3b5690be/O_JOGO_E_A_BRINCADEIRA_NA_EDUC.html

http://www.4shared.com/file/241744614/a532051d/O_JOGO_NA_EDUCAO.html

http://www.4shared.com/file/241744611/d558f192/O_LDICO_E_A__PSICOPEDAGOGIA.html

http://www.4shared.com/file/241743386/1e2252a/O_TRABALHO_PSICOPEDAGGICO_E_A_.html

http://www.4shared.com/file/241743385/98eb7490/PARCEIROS_NA_CONSTRUO_DO_SUCES.html

http://www.4shared.com/file/241744598/661b7d67/Prof_Marcos_Csar_-_Neuropsicol.html

http://www.4shared.com/file/241744593/f1c9a4ef/PSICOMOTRICIDADE_NA_EDUCAO_INF.html

http://www.4shared.com/file/241744615/d235358b/Psicomotricidade.html

http://www.4shared.com/file/241744616/4b3c6431/Psicopedagogia_-__limites_e_po.html

http://www.4shared.com/file/241743384/efec4406/PSICOPEDAGOGIA_E_APRENDIZAGEM_.html

http://www.4shared.com/file/241744617/3c3b54a7/PSICOPEDAGOGIA_E_DISLEXIA_-_do.html

http://www.4shared.com/file/241743393/6893e0e4/PSICOPEDAGOGIA_X_ESCOLA.html

http://www.4shared.com/file/241743390/f19ab15e/RECURSOS_A_SEREM_USADOS_NO_DIA.html

http://www.4shared.com/file/241743388/e65a082d/REMOVENDO_BARREIRAS__APRENDIZA.html

http://www.4shared.com/file/241743397/6ffe24fd/REPENSANDO_O_RELACIONAMENTO_IN.html

http://www.4shared.com/file/241744622/677cf3eb/revista_78_011.html

http://www.4shared.com/file/241744608/b59f7877/Termos_e_significados_usados_n.html

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http://www.4shared.com/file/241744605/cb2e04ca/Transtornos_invasivos_do_desen.html

http://www.4shared.com/file/241743395/81f045d1/VYGOTSKY_NA_CLNICA_PSICOPEDAGG.html

http://www.4shared.com/file/241744599/111c4df1/WORD_Guia_metodologica_de_Psic.html

http://www.4shared.com/file/241743411/4b0b1d45/wordicon.html

http://www.4shared.com/file/241744604/bc29345c/ZIP__Vitor_da_Fonseca_-_Introd.html

http://www.4shared.com/file/241744603/224da1ff/ZIP_Abordagem_Psicopedaggica_D.html

domingo, 15 de agosto de 2010

RECEITAS

Bolo de carne moída


Essa Receita de bolo de carne moída lev Açúcar mascavo e catchup . Essa Receita É Muito Fácil Não Demora Muito Fazer n º . Experimente !








Ingredientes






675 g de carne moída


1 ovo


1 cebola picada


1 xícara (240 ml) de leite


1 xícara (115 g) de pão seco ralado (use farinha de rosca UO )


Sal e pimenta um gosto


2 colheres ( sopa ) de Açúcar mascavo


2 colheres ( sopa ) de mostarda


5 colheres ( sopa ) de catchup




Modo de preparo
1.
Preaqueça o forno a 180 º C.


2.
Em Uma tigela grande, junte uma carne moída , o ovo , a cebola , o leite EO pão ralado (ou farinha de rosca um ). Tempere com sal ESSA Mistura pimenta e um gosto. Depois, coloque - o em uma forma de bolo Uma inglêsI de 23 x 13 cm, untada levemente . Ou , então, enrole - o em um Formato de rocambole e coloque - o em um Uma forma de 23 x 33 cm, untada levemente Também .


3.
Em Uma Pequena tigela , junte o Açúcar mascavo , a mostarda catchup OE . OS Bem contendo misturas ingredientes e despeje -os Sobre o bolo de carne .


4.
Asse o rocambole de 180 º C por 1 hora .

domingo, 8 de agosto de 2010

RECEITAS

Pastel de abóbora

rendimento 30 UNIDADES

Ingredientes:

3 colheres (sopa) de azeite
2 dentes de alho picados
1 cebola picada
2 xícaras (chá) de abóbora tipo moranga cozida e
espremida
1 xícara (chá) de carne-seca dessalgada, cozida e desfiada
Sal, pimenta-do-reino e salsa a gosto
1 pacote para massa de pastel (500g)
Óleo para fritar

Preparo:

Em uma panela, coloque o azeite, o alho, a cebola e deixe fritar por 5 minutos ou até que comece a dourar. Junte a abóbora, a carne-seca, sal, pimenta, salsa picada e misture bem, mexendo sempre, por 5 minutos. Re tire do fogo e deixe esfriar. Abra as massas de pastel e coloque o recheio. Dobre ao meio, e com um garfo, aperte bem as bordas. Frite em óleo quente até que esteja dourado por igual. Escorra em papel absor­vente e sirva.

ALIMENTAÇÃO

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

TRÂNSITO

Atravessar a rua - Xuxa

(Xuxinha)
Xuxa, quando a gente ta caminhando e quer atravessar e rua, o que devemos fazer?
(Xuxa)
Tem que parar,
olhar o sinal,
olhar para um lado
e para o outro,
tem que esperar,
fechar o sinal,
para atravessar.
Explica de novo...
Tem que parar,
olhar o sinal,
olhar para um lado
e para o outro,
tem que esperar,
fechar o sinal,
para atravessar.
A gente sempre sai para passear
(É verdade Xuxa!),
mas preste atenção,
quando atravessar!
(explica de novo!)
tem que parar,
olhar o sinal,
olhar para um lado
e para o outro (isso, isso!)
tem que esperar,
fechar o sinal,
para atravessar.
(Xuxinha)
É Xuxa, tem que prestar muita atenção antes de atravessar a rua, ne?
(Xuxa)
A gente sempre sai pra passear
(Ah, eu adoro!)
Mas preste atenção quando atravessar
(como e que faz mesmo?)
tem que parar,
olhar o sinal,
olhar para um lado
e para o outro,
tem que esperar,
fechar o sinal,
para então, para então,
poder atravessar.
(Xuxinha)
Agora eu ja sei atravessar a rua...

domingo, 1 de agosto de 2010

JEAN PIAGET

JEAN PIAGET

JEAN PIAGET

JEAN PIAGET

JEAN PIAGET

JEAN PIAGET

JEAN PIAGET

JEAN PIAGET

JEAN PIAGET

JEAN PIAGET

NÚMEROS










ALFABETO

  ALFABETO











IDÉIAS SOBRE ALFABETIZAÇÃO














DATAS COMEMORATIVAS

MENSAGENS DIA DOS PAIS

Pai de todo jeito...
Tem pai que ama,
Tem pai que esquece do amor.
Tem pai que adota,
Tem pai que abandona,
Tem pai que não sabe que é pai,
Tem filho que não sabe do pai.
Tem pai ...
Tem pai que dá amor.
Tem pai que dá presente,
Tem pai por amor,
Tem pai por acaso,
Tem pai que se preocupa com os problemas do filho,
Tem pai que não sabe dos problemas do filho...
Tem pai ...
Tem pai que ensina,
Tem pai que não tem tempo,
Tem pai que sofre com o sofrimento do filho,
Tem pai que deixa o filho esquecido.
Tem pai de todo jeito
Tem pai que encaminha o filho,
Tem pai que o deixa no caminho,
Tem pai que assume,
Tem pai que rejeita,
Tem pai que acaricia,
Tem pai que não sabe onde está o filho que precisa de carinho.
Tem pai que afaga,
Tem pai que só pensa em negócios.
Tem...
Tem pai de todo jeito.
E você???
Que tipo de pai você é?
Eu quero um pai, apenas um pai que esteja consciente do amor
que tem para dividir...
Eu quero um pai, apenas um pai que seja AMIGO!


A todos os Pais, um carinhoso abraço! Deus Pai os abençoe!
(autor desconhecido)
Pai, paizão !
Este homem que eu admiro tanto,
com todas as suas virtudes e também com seus limites.
Este homem com olhar de menino, sempre pronto e atento,
mostrando-me o caminho da vida, que está pela frente.
Este mestre contador de histórias
traz em seu coração tantas memórias,
espalha no meu caminhar muitas esperanças,
certezas e confiança.
Este homem alegre e brincalhão,
mas também, às vezes, silencioso e pensativo,
homem de fé e grande luta,
sensível e generoso.
O abraço aconchegante a me acolher, este homem,
meu pai, com quem aprendo a viver.
Pai, paizinho, paizão...
meu velho, meu grande amigão, conselheiro e leal amigo:
infinito é teu coração.
Obrigado, pai, por orientar o meu caminho,
feito de lutas e incertezas
mas também de muitas esperanças e sonhos!
Que seu dia seja muito feliz!
(autor desconhecido)


Muito Obrigado, Pai
Por ter me entendido enquanto eu crescia
e por ter aceitado minhas tão rápidas mudanças.
Deve ter sido difícil manter-se em calma comigo,
mas você sempre tentou e quase sempre conseguiu.
Por ter me ouvido e ter me dado claras e breves respostas
às dúvidas e perguntas que eu levava a você.
Por ter reforçado minha confiança para continuar
revelando meus pensamentos e sentimentos.
Por ter me aplaudido quando fui verdadeiro,
por ter me compreendido quando eu disse mentiras,
por ter me provado que elas maculam nosso caráter.
Por ter me falado sobre os seus erros e sobre
as coisas que você aprendeu com eles.
Isso fez com que eu aceitasse meus próprios
erros, que também aprendesse e que me perdoasse.
Por prestar-me atenção e gastar tão grande
parte do seu tempo comigo.
Isso levou-me a acreditar que sou importante
e que tenho muito valor.
Por agir sempre do modo que desejou que eu agisse.
Foi assim que você me deu um modelo positivo para seguir.
Por confiar em mim e me respeitar mesmo
quando eu era menor do que você.
Por ter considerado meus sentimentos e necessidades,
e ter me mostrado muitas vezes
que elas eram semelhantes às suas.
Pelos elogios e pelos incentivos.
Foi sempre por isso que eu me senti bom
e quis continuar sendo digno da sua fé em mim.
Por ajudar-me a explorar meus talentos e potenciais.
Por ter me ensinado que para ser feliz
eu tinha que ser eu mesmo e não como você
ou igual a outros que você admirava.
Por ser você mesmo e por não desistir da felicidade.
Com isso eu aprendi a buscar uma vida feliz,
bem sucedida e satisfatória.
Obrigado, Pai
Por sempre ter me ouvido.
Ouça-me mais uma vez agora :
EU AMO VOCÊ!


Silvia Schmidt
*Humancat*
No livro " Nossas Raízes "
©1999©
Pai de Verdade
Pai de verdade mesmo sabe que ser pai não é simplesmente
recolher o fruto de um momento de prazer, mas sim perceber
o quanto pode ainda estar verde e ajudá-lo a amadurecer.
Pai de verdade mesmo não só ergue o filho do chão quando ele cai,
mas também o faz perceber que a cada queda é possível levantar.
Ele não é simplesmente quem atende a caprichos: ele sabe perceber
quando existe verdadeira necessidade nos pedidos.
Pai de verdade mesmo não é aquele que providencia as melhores
escolas, mas o que ensina o quanto é necessário o conhecimento.
Ele não orienta com base nas próprias experiências, mas demonstra
que em cada experiência existe uma lição a ser aprendida.
Pai de verdade mesmo não coloca modelos de conduta, mas aponta
aqueles cujas condutas não devem ser seguidas.
Ele não sonha com determinada profissão para o filho, mas deseja
grande e verdadeiro sucesso com sua real vocação.
Ele não quer que o filho tenha tudo que ele não teve, mas que tenha
tudo aquilo que merecer e realmente desejar.
Pai de verdade mesmo não está ali só para colocar a mão no bolso
para pagar as despesas: ele coloca a mão na consciência e percebe
até que ponto está alimentando um espírito de dependência.
Ele não é um condutor de destinos, mas sim o farol que aponta para
um caminho de honestidade e de Bem.
Pai de verdade mesmo não diz " Faça isto " ou " faça aquilo " , mas sim
" tente fazer o melhor de acordo com o que você já sabe " .
Ele não acusa de erros e nem sempre aplaude os acertos, mas pergunta
se houve percepção dos caminhos que levaram o filho a esses fins.
Pai de verdade mesmo é o Amigo sempre presente,
atento e amoroso - com a alma de joelhos -
pedindo a Deus que o oriente na hora de dar conselhos ...


Texto de Silvia Schmidt
*Humancat*











DATAS COMEMORATIVAS

HOJE É TEU DIA... ESCUTA PAPAI

( Jogral)


MENINAS – Pela mãe que escolheste para mim...
TODOS - Eu te agradeço papai!
MENINOS Pelo meu lar e pedacinho do céu, que os dois construíram...
TODOS - Eu te agradeço, papai!
MENINAS - Pelo beijo que me dás, cada manhã, quando vais para o trabalho...
TODOS - Eu te agradeço papai!
MENINOS Pelo meu primeiro livro, quando entrei na escola...
TODOS - Eu te agradeço papai!
MENINAS Pelas broncas que me ‘das, de vez em quando ou de vez em sempre...
TODOS- Eu te agradeço, papai!
MENINOS- Pelas palmadas poucas e muitas, no lugar preciso e na hora certa...
TODOS - Eu te agradeço, papai!
MENINAS- Pelas tardes de sábado, domingo ou feriado que ficas em nossa companhia...
TODOS - Eu te agradeço, papai!
MENINAS- Pelo nome honrado que herdei, pelo que tenho parecido contigo...
TODOS - Eu te agradeço, papai!
MENINOS Porque tu és bom generoso, terno, amigos, trabalhador e corajoso...
TODOS - Eu te agradeço, papai!
MENINAS Porque em tudo és um verdadeiro exemplo para a família e amigos...
TODOS Eu te agradeço, papai!
MENINOS Porque tu me ensinastes o caminho do bem e do viver...
TODOS Eu te agradeço, papai!
TODOS Nós te agradecemos, Papai do céu, e Te pedimos que abençoes ricamente o nosso papai, hoje e sempre. Amém!

sábado, 31 de julho de 2010

RECEITAS


Salada de Macarrão Gelado

Ingredientes

- 1 pacote de macarrão parafuso
- 2 peitos de frangos (grandes)
- 500 g de maionese
- 2 latas de creme de leite
- tomate, cebola e salsinha

Modo de Preparo

Cozinhe o macarrão e reserve. Cozinhe os peitos de
frango, deixe esfriar e desfie. Corte a cebola e o
tomate em cubos e pique a salsinha.
Retire o soro do creme de leite e misture tudo.
Para temperar, use azeite e sal.
Sirva gelado.

RECEITAS

ESCONDIDINHO DE CARNE SECA


ESCONDIDINHO
Ingredientes para 4 pessoas

500g de carne de charque cozida e desfiada ou carne do sol
500g de cebola cortada em tiras grossas
6 dentes de alho grandes espremidos
1,5kg de macaxeira (também conhecida como mandioca ou aipim)
2 colheres de sopa de manteiga
sal e pimenta a gosto
50g de queijo ralado
óleo para fritar a carne



Preparação:
Cozinhe a macaxeira com sal até ficar bem macia. Bata no processador ou no liquidificador com um pouco da água do cozimento até formar uma pasta grossa. Leve de volta ao fogo com a manteiga, fazendo um purê. Reserve. Frite a carne de charque com a cebola e o alho e tempere com a pimenta a gosto. Não deixe ficar muito seca. Em um refratário faça uma camada com metade do purê, despeje por cima a carne e cubra com o restante do purê de macaxeira. Polvilhe com o queijo ralado e leve ao forno até dourar.

Observações:
O escondidinho pode ser servido como petisco, para acompanhar uma cerveja gelada ou como prato principal. Neste caso o único acompanhamento necessário é uma salada leve, com alface, tomate e cebolas.

DATAS COMEMORATIVAS

PARA CASA DATA:____________

RECORTAR LETRAS DE REVISTAS OU JORNAIS E MONTAR NO RETÂNGULO ABAIXO O NOME DE SEU PAI.










QUANTAS LETRAS TEM O NOME QUE VOCÊ MONTOU?








AGORA, DESENHE SEU PAI.
Querido Papai,

Tenha paciência comigo. Tudo é tão difícil.O mundo é tão grande, e eu sou tão pequeno...
Há tanta coisa que me assusta...
Ás vezes quero parecer forte: grito, brigo, atropelo os outros...Faço barulho demais porque tenho medo, muito medo, de que se esqueçam de mim.
Quero ser bom, ter sempre afeição de todos e nem sempre sei bem como se consegue isso. É nessas ocasiões que mais preciso de seu amor, de sua segurança, de sua tranqüilidade.
Preciso ter a certeza de que ocupo um lugar importante em nossa casa, o lugar mais importante ainda é o seu coração. Mas não sei dizer tudo isso assim, e acabo fazendo exatamente ao contrário.
Lutando pelo seu carinho, quantas vezes o faço se zangar comigo. Procure compreender, PAPAI, e ajude-me a confiar em MIM.
...................................





PARA VOCÊ COM MUITO AMOR

quinta-feira, 29 de julho de 2010

RECEITAS

Manjar de maracujá



INGREDIENTES
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite sem soro
1 lata de suco de maracujá concentrado
2 envelopes de gelatina sem sabor
5 colheres (sopa) de água

Calda
Polpas de 3 maracujás
1 xícara (chá) de água
2 xícaras (chá) de açúcar

MODO DE FAZER
Calda

Em uma panela coloque o açúcar, a água e as polpas de maracujá. Mexa. Deixe ferver por cerca de 16 minutos (até obter uma calda. Reserve)



Manjar

No copo do liquidificador coloque o creme de leite sem soro, leite condensado e o suco de maracujá. Bata para se agregarem. Com o liquidificador ligado, adicione a gelatina previamente hidratada com a água e dissolvida em banho maria. Continue batendo. Unte com óleo um refratário de vidro e passe rapidamente pela água. Coloque o manjar. leve para a geladeira por cerca de 4 horas. Desenforme. Decore com a calda fria.

FOLCLORE

 MULA SEM CABEÇA
Eu sou a Mula Sem Cabeça, uma lenda muito famosa e conhecida em todo o Brasil. Adoro a lua cheia, sou muito bonita, posso ser marrom ou preta, tenho ferraduras de prata e de aço, um relincho muito alto. No lugar de uma cabeça de mula tenho uma imensa chama de fogo que está sempre intensa. Eu queria ter cabelos bem longos e loiros, mas o que fazer se sou uma lenda sem cabeça?
Há quem diga que eu sou uma versão feminina do lobisomem e que fico assombrando casas perto de igrejas, imagina só. Eu não assombro só casas perto da igreja, assombro as que ficam longe também. Adoooro assombrar! Bú! Assustou? Não? Ah! Mas eu assombro todo mundo. Ninguém escapa de mim nas noites de lua cheia de quinta para sexta-feira. É nessa noite que me transformo de mulher para Mula Sem Cabeça.
E eu corro muito rápido e em alta velocidade durante toda a noite assombrando todo mundo que cruza o meu caminho, quanto mais eu corro mais gente eu assusto porque consigo ir rápido de um lugar para o outro. E fico assim em formato de Mula Sem Cabeça até o nascer do sol e o terceiro galo cantar. Aí eu volto pra minha forma humana.
Mas enquanto sou Mula sem Cabeça eu ataco muitas pessoas. Só não consigo atacar a pessoa quando ela deita de bruços no chão e esconde as unhas e os dentes. Daí eu sou obrigada a ir embora. Não gosto nada disso porque eu gosto mesmo é de assombrar. Nunca queira me encontrar, pois eu sou má e muito, muito assustadora. Quem me vê jamais esquece

terça-feira, 27 de julho de 2010

FOLCLORE

A LENDA DO MILHO

TABAJARA ERA UM VELHO ÍNDIO MUITO BONDOSO E QUERIDO PELO SEU POVO.
A TRIBO ESTAVA PASSANDO POR MUITA DIFICULDADE. NÃO HAVIA CAÇA E A PESCA ESTAVA DIFÍCIL.
O VELHO ÍNDIO, SENTINDO QUE IA MORRER, REUNIU OS HOMENS DE SUA TRIBO E DISSE:
— ENTERREM MEU CORPO NUMA COVA BEM RASA. CUBRAM-ME COM PALHA SECA E POUCA TERRA. ESPEREM VIR O SOL E A CHUVA. ALI NASCERÁ ALIMENTO PARA TODA TRIBO.
APÓS A MORTE DE TABAJARA, SEU POVO FEZ O QUE ELE HAVIA MANDADO.
SOBRE A COVA DO VELHO GUERREIRO, APARECEU UMA PLANTA. SUAS FOLHAS COMPRIDAS LEMBRAVAM A LANÇA DE TABAJARA.
SUA FLOR VISTOSA PARECIA O COCAR DO CHEFE ÍNDIO E A TRIBO DESCOBRIU QUE SUA ESPIGA ERA UM DELICIOSO ALIMENTO.
FOI ASSIM QUE SURGIU O MILHO.
(ADAPTAÇÃO DO FOLCLORE BRASILEIRO)


INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

1-TABAJARA ERA UM:
A( )VELHO ÍNDIO
B( )VELHO NEGRO
C( )VELHO DOENTE

2-A TRIBO ESTAVA PASSANDO POR DIFICULDADES, POIS ESTAVA SEM:
A( )PESSOAS PARA PLANTAR
B( )CAÇA E PESCA
C( ) SEM MILHO E MANDIOCA

3-O VELHO ÍNDIO, AO VER QUE IA MORRER PEDIU PARA QUE:
A-( )JOGASSE SEU CORPO NO RIO
B-( )ENTERRASSE SEU CORPO NO MEIO DA FLORESTA
C-( )ENTERRASSE SEU CORPO NUMA COVA BEM RASA E CUBRISSEM COM PALHA E POUCA TERRA

4- NASCEU NA COVA DO VELHO ÍNDIO :
A( )MANDIOCA
B( )MILHO
C( )GUARANÁ

DATAS COMEMORATIVAS


segunda-feira, 26 de julho de 2010

ROCAMBOLE DE ARROZ

Tempo1h30Rendimento 8 PorçõesDificuldadeFácil

Ingredientes
3 xícaras (chá) de sobras de arroz branco
2 colheres (sopa) de cheiro-verde picado
Sal e pimenta-do-reino a gosto
2 ovos
1 xícara (chá) de leite
1 colher (sopa) de margarina
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
50g de queijo parmesão ralado
1 gema para pincelar
2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
Azeite para untar

Recheio:
300g de lingüiça defumada picada
1 colher (sopa) de cheiro-verde picado
1 copo de requeijão cremoso (200g)
200g de queijo mussarela ralado

Modo de Preparo
Em uma tigela, coloque os ingredientes do rocambole e misture bem até formar uma massa. Abra a massa sobre um pedaço de papel-alumínio untado com azeite e por cima coloque os ingredientes do recheio. Enrole a massa como rocambole, pincele com a gema misturada com o queijo parmesão, embrulhe em papel-alumínio e coloque em uma assadeira. Leve ao forno médio, preaquecido, por 25 minutos, retire o papel e deixe no forno por mais 10 minutos para dourar. Retire do forno e sirva em fatias. Se desejar, sirva acompanhada de salada verde e tomate

domingo, 25 de julho de 2010

Teoria de Piaget

Visitar: Estágios do desenvolvimento e o Desenvolvimento da Inteligência
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Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suiça em 1896 e faleceu em 1980. Escreveu mais de cinqüenta livros e monografias, tendo publicado centenas de artigos. Estudou a evolução do pensamento até a adolescência, procurando entender os mecanismos mentais que o indivíduo utiliza para captar o mundo. Como epistemólogo, investigou o processo de construção do conhecimento, sendo que nos últimos anos de sua vida centrou seus estudos no pensamento lógico-matemático.
Até o início do século XX assumia-se que as crianças pensavam e raciocinavam da mesma maneira que os adultos. A crença da maior parte das sociedades era a de que qualquer diferença entre os processos cognitivos entre crianças e adultos era sobretudo de grau: os adultos eram superiores mentalmente, do mesmo modo que eram fisicamente maiores, mas os processos cognitivos básicos eram os mesmos ao longo da vida.
Piaget, a partir da observação cuidadosa de seus próprios filhos e de muitas outras crianças, concluiu que em muitas questões cruciais as crianças não pensam como os adultos. Por ainda lhes faltarem certas habilidades, a maneira de pensar é diferente, não somente em grau, como em classe.
A teoria de Piaget do desenvolvimento cognitivo é uma teoria de etapas, uma teoria que pressupõe que os seres humanos passam por uma série de mudanças ordenadas e previsíveis.

• Pressupostos básicos de sua teoria:
o interacionismo, a idéia de construtivismo seqüencial e os fatores que interferem no desenvolvimento.
A criança é concebida como um ser dinâmico, que a todo momento interage com a realidade, operando ativamente com objetos e pessoas.
Essa interação com o ambiente faz com que construa estrutura mentais e adquira maneiras de fazê-las funcionar. O eixo central, portanto, é a interação organismo-meio e essa interação acontece através de dois processos simultâneos: a organização interna e a adaptação ao meio, funções exercidas pelo organismo ao longo da vida.

A adaptação, definida por Piaget, como o próprio desenvolvimento da inteligência, ocorre através da assimilação e acomodação. Os esquemas de assimilação vão se modificando, configurando os estágios de desenvolvimento.
Considera, ainda, que o processo de desenvolvimento é influenciado por fatores como: maturação (crescimento biológico dos órgãos), exercitação (funcionamento dos esquemas e órgãos que implica na formação de hábitos), aprendizagem social (aquisição de valores, linguagem, costumes e padrões culturais e sociais) e equilibração (processo de auto regulação interna do organismo, que se constitui na busca sucessiva de reequilíbrio após cada desequilíbrio sofrido).
A educação na visão Piagetiana: com base nesses pressupostos, a educação deve possibilitar à criança um desenvolvimento amplo e dinâmico desde o período sensório- motor até o operatório abstrato.

A escola deve partir ( ver: Piaget na Escola de Educação Infantil) dos esquemas de assimilação da criança, propondo atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilibrações sucessivas, promovendo a descoberta e a construção do conhecimento.
Para construir esse conhecimento, as concepções infantis combinam-se às informações advindas do meio, na medida em que o conhecimento não é concebido apenas como sendo descoberto espontaneamente pela criança, nem transmitido de forma mecânica pelo meio exterior ou pelos adultos, mas, como resultado de uma interação, na qual o sujeito é sempre um elemento ativo, que procura ativamente compreender o mundo que o cerca, e que busca resolver as interrogações que esse mundo provoca.
É aquele que aprende basicamente através de suas próprias ações sobre os objetos do mundo, e que constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundo. Não é um sujeito que espera que alguém que possui um conhecimento o transmita a ele por um ato de bondade.
Vamos esclarecer um pouco mais para você: quando se fala em sujeito ativo, não estamos falando de alguém que faz muitas coisas, nem ao menos de alguém que tem uma atividade observável.

O sujeito ativo de que falamos é aquele que compara, exclui, ordena, categoriza, classifica, reformula, comprova, formula hipóteses, etc... em uma ação interiorizada (pensamento) ou em ação efetiva (segundo seu grau de desenvolvimento). Alguém que esteja realizando algo materialmente, porém seguindo um modelo dado por outro, para ser copiado, não é habitualmente um sujeito intelectualmente ativo.


Principais objetivos da educação: formação de homens “criativos, inventivos e descobridores”, de pessoas críticas e ativas, e na busca constante da construção da autonomia.
Devemos lembrar que Piaget não propõe um método de ensino, mas, ao contrário, elabora uma teoria do conhecimento e desenvolve muitas investigações cujos resultados são utilizados por psicólogos e pedagogos.
Desse modo, suas pesquisas recebem diversas interpretações que se concretizam em propostas didáticas também diversas.
Implicações do pensamento piagetiano para a aprendizagem
• Os objetivos pedagógicos necessitam estar centrados no aluno, partir das atividades do aluno.
• Os conteúdos não são concebidos como fins em si mesmos, mas como instrumentos que servem ao desenvolvimento evolutivo natural.
• primazia de um método que leve ao descobrimento por parte do aluno ao invés de receber passivamente através do professor.
• A aprendizagem é um processo construído internamente.
• A aprendizagem depende do nível de desenvolvimento do sujeito.
• A aprendizagem é um processo de reorganização cognitiva.
• Os conflitos cognitivos são importantes para o desenvolvimento da aprendizagem.
• A interação social favorece a aprendizagem.
• As experiências de aprendizagem necessitam estruturar-se de modo a privilegiarem a colaboração, a cooperação e intercâmbio de pontos de vista na busca conjunta do conhecimento.
Autonomia para Piaget
Jean Piaget, na sua obra discute com muito cuidado a questão da autonomia e do seu desenvolvimento. Para Piaget a autonomia não está relacionada com isolamento (capacidade de aprender sozinho e respeito ao ritmo próprio - escola comportamentalista), na verdade entende Piaget que o florescer do pensamento autônomo e lógico operatório é paralelo ao surgimento da capacidade de estabelecer relações cooperativas. Quando os agrupamentos operatórios surgem com as articulações das intuições, a criança torna-se cada vez mais apta a agir cooperativamente.
No entender de Piaget ser autônomo significa estar apto a cooperativamente construir o sistema de regras morais e operatórias necessárias à manutenção de relações permeadas pelo respeito mútuo.

Jean Piaget caracterizava “Autonomia como a capacidade de coordenação de diferentes perspectivas sociais com o pressuposto do respeito recíproco”. (Kesselring T. Jean Piaget. Petrópolis: Vozes, 1993:173-189).
Para Piaget (1977), a constituição do princípio de autonomia se desenvolve juntamente com o processo de desenvolvimento da autoconsciência. No início, a inteligência está calcada em atividades motoras, centradas no próprio indivíduo, numa relação egocêntrica de si para si mesmo. É a consciência centrada no eu. Nessa fase a criança joga consigo mesma e não precisa compartilhar com o outro. É o estado de anomia. A consciência dorme, diz Piaget, ou é o indivíduo da não consciência. No desenvolvimento e na complexificação das ações, o indivíduo reconhece a existência do outro e passa a reconhecer a necessidade de regras, de hierarquia, de autoridade. O controle está centrado no outro. O indivíduo desloca o eixo de suas relações de si para o outro, numa relação unilateral, no sentido então da heteronomia. A verdade e a decisão estão centradas no outro, no adulto. Neste caso a regra é exterior ao indivíduo e, por conseqüência, sagrada A consciência é tomada emprestada do outro. Toda consciência da obrigação ou do caráter necessário de uma regra supõe um sentimento de respeito à autoridade do outro. Na autonomia, as leis e as regras são opções que o sujeito faz na sua convivência social pela auto-determinação. Para Piaget, não é possível uma autonomia intelectual sem uma autonomia moral, pois ambas se sustentam no respeito mútuo, o qual, por sua vez, se sustenta no respeito a si próprio e reconhecimento do outro como ele mesmo.
A falta de consciência do eu e a consciência centrada na autoridade do outro impossibilitam a cooperação, em relação ao comum pois este não existe. A consciência centrada no outro anula a ação do indivíduo como sujeito. O indivíduo submete-se às regras, e pratica-as em função do outro. Segundo Piaget este estágio pode representar a passagem para o nível da cooperação, quando, na relação, o indivíduo se depara com condições de possibilidades de identificar o outro como ele mesmo e não como si próprio. (PIAGET, Jean. Biologia e conhecimento. Porto: Rés Editora, 1978).
“Na medida em que os indivíduos decidem com igualdade - objetivamente ou subjetivamente, pouco importa - , as pressões que exercem uns sobre os outros se tornam colaterais. E as intervenções da razão, que Bovet tão justamente observou, para explicar a autonomia adquirida pela moral, dependem, precisamente, dessa cooperação progressiva. De fato, nossos estudos têm mostrado que as normas racionais e, em particular, essa norma tão importante que é a reciprocidade, não podem se desenvolver senão na e pela cooperação. A razão tem necessidade da cooperação na medida em que ser racional consiste em ‘se’ situar para submeter o individual ao universal. O respeito mútuo aparece, portanto, como condição necessária da autonomia, sobre o seu duplo aspecto intelectual e moral. Do ponto de vista intelectual, liberta a criança das opiniões impostas, em proveito da coerência interna e do controle recíproco. Do ponto de vista moral, substitui as normas da autoridade pela norma imanente à própria ação e à própria consciência, que é a reciprocidade na simpatia.” (Piaget, 1977:94). (PIAGET, Jean. O julgamento moral na criança. Editora Mestre Jou. São Paulo, 1977).
Como afirma Kamii, seguidora de Piaget, “A essência da autonomia é que as crianças se tornam capazes de tomar decisões por elas mesmas. Autonomia não é a mesma coisa que liberdade completa. Autonomia significa ser capaz de considerar os fatores relevantes para decidir qual deve ser o melhor caminho da ação. Não pode haver moralidade quando alguém considera somente o seu ponto de vista. Se também consideramos o ponto de vista das outras pessoas, veremos que não somos livres para mentir, quebrar promessas ou agir irrefletidamente”
(Kamii C. A criança e o número. Campinas: Papirus).
Kamii também coloca a autonomia em uma perspectiva de vida em grupo. Para ela, a autonomia significa o indivíduo ser governado por si próprio. É o contrário de heteronomia, que significa ser governado pelos outros. A autonomia significa levar em consideração os fatores relevantes para decidir agir da melhor forma para todos. Não pode haver moralidade quando se considera apenas o próprio ponto de vista.
Algumas diferenças entre Piaget e Vygotsky
Um dos pontos divergentes entre Piaget e Vygostky parece estar basicamente centrado na concepção de desenvolvimento. A teoria piagetiana considera-o em sua forma retrospectiva, isto é, o nível mental atingido determina o que o sujeito pode fazer. A teoria vygostkyana, considera-o na dimensão prospectiva, ou seja, enfatiza que o processo em formação pode ser concluído através da ajuda oferecida ao sujeito na realização de uma tarefa.
Enquanto Piaget não aceita em suas provas “ajudas externas”, por considerá-las inviáveis para detectar e possibilitar a evolução mental do sujeito, Vygotsky não só as aceita, como as considera fundamentais para o processo evolutivo.
Se em Piaget deve-se levar em conta o desenvolvimento como um limite para adequar o tipo de conteúdo de ensino a um nível evolutivo do aluno, em Vygotsky o que tem que ser estabelecido é uma seqüência que permita o progresso de forma adequada, impulsionando ao longo de novas aquisições, sem esperar a maduração “mecânica” e com isso evitando que possa pressupor dificuldades para prosperar por não gerar um desequilíbrio adequado. É desta concepção que Vygotsky afirma que a aprendizagem vai à frente do desenvolvimento.
Assim, para Vygotsky, as potencialidades do indivíduo devem ser levadas em conta durante o processo de ensino-aprendizagem. Isto porque, a partir do contato com uma pessoa mais experiente e com o quadro histórico-cultural, as potencialidades do aprendiz são transformadas em situações que ativam nele esquemas processuais cognitivos ou comportamentais, ou de que este convívio produza no indivíduo novas potencialidades, num processo dialético contínuo. Como para ele a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento, a escola tem um papel essencial na construção desse ser; ela deveria dirigir o ensino não para etapas intelectuais já alcançadas, mas sim, para etapas ainda não alcançadas pelos alunos, funcionando como incentivadora de novas conquistas, do desenvolvimento potencial do aluno.
Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestre em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação e alfabetização.
Visitar: Estágios do desenvolvimento e o Desenvolvimento da Inteligência
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ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO
Para Piaget os estágios e períodos do desenvolvimento caracterizam as diferentes maneiras do indivíduo interagir com a realidade, ou seja, de organizar seus conhecimentos visando sua adaptação, constituindo-se na modificação progressiva dos esquemas de assimilação. Os estágios evoluem como uma espiral, de modo que cada estágio engloba o anterior e o amplia. Piaget não define idades rígidas para os estágios, mas sim que estes se apresentam em uma seqüência constante.
Ângela M. Brasil Biaggio, em Psicologia do Desenvolvimento, Petrópolis, Vozes, 1976, traça um esquema muito claro do desenvolvimento intelectual, segundo Piaget, discorrendo sobre os estágios propostos por ele:
1. Estágio sensorio-motor, mais ou menos de 0 a 2 anos: a atividade intelectual da criança é de natureza sensorial e motora. A principal característica desse período é a ausência da função semiótica, isto é, a criança não representa mentalmente os objetos. Sua ação é direta sobre eles. Essas atividades serão o fundamento da atividade intelectual futura. A estimulação ambiental interferirá na passagem de um estágio para o outro.
2. Estágio pré-operacional, mais ou menos de 2 a 6 anos: (Biaggio destaca que em algumas obras Piaget engloba o estágio pré-operacional como um subestágio do estágio de operações concretas): a criança desenvolve a capacidade simbólica; “já não depende unicamente de suas sensações, de seus movimentos, mas já distingue um significador(imagem, palavra ou símbolo) daquilo que ele significa(o objeto ausente), o significado”. Para a educação é importante ressaltar o caráter lúdico do pensamento simbólico.
Este período caracteriza-se: pelo egocentrismo: isto é, a criança ainda não se mostra capaz de colocar-se na perspectiva do outro, o pensamento pré-operacional é estático e rígido, a criança capta estados momentâneos, sem juntá-los em um todo; pelo desequilíbrio: há uma predominância de acomodações e não das assimilações; pela irreversibilidade: a criança parece incapaz de compreender a existência de fenômenos reversíveis, isto é, que se fizermos certas transformações, somos capazes de restaurá-las, fazendo voltar ao estágio original, como por exemplo, a água que se transforma em gelo e aquecendo-se volta à forma original.
3. Estágio das operações concretas, mais ou menos dos 7 aos 11 anos: a criança já possui uma organização mental integrada, os sistemas de ação reúnem-se em todos integrados. Piaget fala em operações de pensamento ao invés de ações. É capaz de ver a totalidade de diferentes ângulos. Conclui e consolida as conservações do número, da substância e do peso. Apesar de ainda trabalhar com objetos, agora representados, sua flexibilidade de pensamento permite um sem número de aprendizagens.
4. Estágio das operações formais, mais ou menos dos 12 anos em diante: ocorre o desenvolvimento das operações de raciocínio abstrato. A criança se liberta inteiramente do objeto, inclusive o representado, operando agora com a forma (em contraposição a conteúdo), situando o real em um conjunto de transformações. A grande novidade do nível das operações formais é que o sujeito torna-se capaz de raciocinar corretamente sobre proposições em que não acredita, ou que ainda não acredita, que ainda considera puras hipóteses. É capaz de inferir as conseqüências.
Tem início os processos de pensamento hipotético-dedutivos.















O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA
• Conceitos fundamentais no desenvolvimento da inteligência
o a hereditariedade: herdamos um organismo que amadurece em contato com o meio ambiente, uma série de estruturas biológicas que favorecem o aparecimento das estruturas mentais. Como conseqüência inferimos que a qualidade da estimulação interferirá no processo de desenvolvimento da inteligência.
o a adaptação: possibilita ao indivíduo responder aos desafios do ambiente físico e social. Dois processos compõem a adaptação, ou seja, a assimilação (uso de uma estrutura mental já formada) e a acomodação (processo que implica a modificação de estruturas já desenvolvidas para resolver uma nova situação).
o os esquemas: constituem a nossa estrutura básica. Podem ser simples, como por exemplo, uma resposta específica a um estímulo-sugar o dedo quando ele encosta nos lábios, ou, complexos, como o modo de solucionarmos problemas matemáticos. Os esquemas estão em constante desenvolvimento e permitem que o indivíduo se adapte aos desafios ambientais.
o a equilibração das estruturas cognitivas: o desenvolvimento consiste em uma passagem constante de um estado de equilíbrio para um estado de desequilíbrio. É um processo de auto regulação interna.
A assimilação e a acomodação são mecanismos do equilíbrio.

De acordo com as possibilidades de entendimento construídas pelo sujeito, ele tende a assimilar idéias, mas, caso estas estruturas não estejam ainda construídas, acontece um esforço contrário ao da assimilação. Há uma modificação de hipóteses e concepções anteriores que vão ajustando-se àquilo que não foi possível assimilar. É o que ele chama de acomodação, onde o sujeito age no sentido de transformar-se em função das resistências colocadas pelo objeto do conhecimento.
O desequilíbrio é portanto fundamental, pois, o sujeito buscará novamente o reequilíbrio, com a satisfação da necessidade, daquilo que ocasionou o desequilíbrio.
Piaget aborda a inteligência como algo dinâmico, que decorre da construção de estruturas de conhecimento que, enquanto vão sendo construídas, vão se instalando no cérebro. A inteligência portanto, não aumenta por acréscimo e sim por reorganização.
Para ele o desenvolvimento da inteligência é explicada pela relação recíproca existente com a gênese da inteligência e do conhecimento. Piaget criou um modelo epistemológico com base na interação sujeito - objeto.
Pelo modelo epistemológico o conhecimento não está nem no sujeito, nem no objeto mas na interação entre ambos.

Fonte: Guia Curricular de Matemática, vol 1, p. 30


Formas do conhecimento
Para Piaget existem duas formas de conhecimento:
1- conhecimento físico- consiste no sujeito explorando os objetos;
Para construir conhecimento físico é necessário a existência de uma estrutura lógico-matemática, de modo a colocar novas observações em relação com o conhecimento que já existe.
2- conhecimento lógico- matemático- consiste no sujeito estabelecendo novas relações com os objetos. Relações estas que não têm existência na realidade externa, está na mente do SUJEITO.
Em síntese, inteligência é um processo ativo de interação entre sujeito e objeto, a partir de ações que iniciam no organismo biológico e chegam à operações reversíveis entre o sujeito e sua relação com os objetos, por tanto é algo construído e em permanente processo de transformação.
Resumo dos tipos de conhecimento, segundo Piaget

Fonte: extraído do livro GCM - Procap – Matemática – SEE/MG, p. 33
Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestre em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação e alfabetização.

PIAGET/ESCOLA EDUCAÇÃO INFANTIL
Uma escola que se diz fundamentada na teoria de Jean Piaget, deve ter sua prática pedagógica, orientada por alguns princípios básicos:

Ação- as crianças conhecem os objetos usando-os. Um esquema é aplicado a vários objetos e vários esquemas são aplicados ao mesmo objeto.

Representação- toda atividade deve ser representada, de modo a permitir que a criança manifeste o seu simbolismo.

Atividades Grupais- o desenvolvimento da criança acontece no contato e na interação com outras crianças, daí a necessidade da promoção de atividades em grupo. Não se trata aqui da concepção comum do trabalho em grupo (que a escola interpretou como um grupo de alunos obrigados a trabalhar em conjunto). Piaget pressupõe que o grupo se forme espontaneamente e que o tema pesquisado seja como um verdadeiro problema do grupo. Cabe ao professor criar as situações problemáticas, mais nunca impor um tema.

Organização - é adquirida através da atividade. É fazendo a atividade que a criança se organiza.

Professor problematizador - o professor é o desafiador da criança, ele cria dificuldades e problemas. Em escolas com essa fundamentação, a pré-escola não é um passatempo, e sim, um espaço que permite a diversificação e ampliação das experiências das crianças, promovendo a sua autonomia.

Áreas do conhecimento integradas- no currículo da pré-escola de orientação fundada nas teorias piagetianas, as diferentes áreas do conhecimento são integradas. O eixo central desse currículo são as atividades. Segundo Schliemann(1992) in Novas Contribuições da Psicologia aos Processos de Ensino-Aprendizagem- Cortez Editora, entre os princípios recomendados por Piaget para a educação matemática tem-se que “... a criança é sempre mais capaz de compreender e fazer na ação do que de expressar verbalmente e conscientemente os princípios nos quais se baseiam suas ações...”.
Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestre em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação e alfabetização.





O JOGO SIMBÓLICO
O jogo simbólico é a representação corporal do imaginário, e apesar de nele predominar a fantasia, a atividade psico-motora exercida acaba por prender a criança à realidade. Na sua imaginação ela pode modificar sua vontade, usando o “faz de conta”, mas quando expressa corporalmente as atividades, ela precisa respeitar a realidade concreta e as relações do mundo real. Por essa via, quando a criança estiver mais velha, é possível estimular a diminuição da atividade centrada em si própria, para que ela vá adquirindo uma socialização crescente.
As características dos jogos simbólicos são:
• liberdade de regras (menos as criadas pela criança);
• desenvolvimento da imaginação e da fantasia;
• ausência de objetivo explícito ou consciente para a criança;
• lógica própria com a realidade;
• assimilação da realidade ao “eu”.

No jogo simbólico a criança sofre modificações, a medida que vai progredindo em seu desenvolvimento rumo à intuição e à operação. E finalmente, numa tendência imitativa, a criança busca coerência com a realidade.
Na pré-escola, o raciocínio lógico ainda não é suficiente para que ela dê explicações coerentes a respeito de certas coisas. O poder de fantasiar ainda prepondera sobre o poder de explicar. Então, pelo jogo simbólico, a criança exercita não só sua capacidade de pensar ou seja, representar simbolicamente suas ações, mas também, suas habilidades motoras, já que salta, corre, gira, transporta, rola, empurra, etc. Assim é que se transforma em pai/mãe para seus bonecos ou diz que uma cadeira é um trem. Didaticamente devemos explorar com muita ênfase as imitações sem modelo, as dramatizações, os desenhos e pinturas, o faz de conta, a linguagem, e muito mais, permitir que realizem os jogos simbólicos, sozinhas e com outras crianças, tão importantes para seu desenvolvimento cognitivo e para o equilíbrio emocional.


Piaget:

Descreve quatro estruturas básicas de jogos infantis, que vão se sucedendo e se sobrepondo nesta ordem:
Jogo de exercício, Jogo simbólico/dramático, Jogo de construção, Jogo de regras.
A importância do jogo de regras, é que quando a criança aprende a lidar com a delimitação, no espaço, no tempo, no tipo de atividade válida, o que pode e o que não pode fazer, garante-se uma certa regularidade que organiza a ação tornando-a orgânica.

O valor do conteúdo de um jogo deve ser considerado em relação ao estágio de desenvolvimento em que se encontra a criança, isto é, como a criança adquire conhecimento e raciocina.
Constance Kamiie:
Cita alguns critérios para que um jogo possa ser útil no processo educacional:
- Proposição de alguma coisa interessante e desafiadora para as crianças resolverem.
-Permitir que as crianças possam se auto-avaliar quanto a seu desempenho.
-Permitir que todos os jogadores possam participar ativamente, do começo ao fim do jogo.





O jogo para Vygotsky
Vygotsky estabelece uma relação estreita entre o jogo e a aprendizagem, atribuindo-lhe uma grande importância. Para que possamos melhor compreender essa importância é necessário que recordemos alguma idéias de sua teoria do desenvolvimento cognitivo. A principal é que o desenvolvimento cognitivo resulta da interação entre a criança e as pessoas com quem mantém contato regulares.
Convém lembrar também que o principal conceito da teoria de Vygotsky é o de Zona de Desenvolvimento Proximal, que ele define como a diferença entre o desenvolvimento atual da criança e o nível que atinge quando resolve problemas com auxílio, o que leva à conseqüência de que as crianças podem fazer mais do que conseguiriam fazer por si sós.
“No desenvolvimento a imitação e o ensino desempenham um papel de primeira importância. Põem em evidência as qualidades especificamente humanas do cérebro e conduzem a criança a atingir novos níveis de desenvolvimento. A criança fará amanhã sozinha aquilo que hoje é capaz de fazer em cooperação. Por conseguinte, o único tipo correto de pedagogia é aquele que segue em avanço relativamente ao desenvolvimento e o guia; deve ter por objetivo não as funções maduras, mas as funções em vias de maturação” (Vygotsky, 1979:138).
Não é o caráter de espontaneidade do jogo que o torna uma atividade importante para o desenvolvimento da criança, mas sim, o exercício no plano da imaginação da capacidade de planejar, imaginar situações diversas, representar papéis e situações do cotidiano, bem como, o caráter social das situações lúdicas, os seus conteúdos e as regras inerentes à cada situação.
Também não é todo jogo da criança que possibilita a criação de uma Zona de Desenvolvimento Proximal, do mesmo modo que nem todo o ensino o consegue; porém, no jogo simbólico, normalmente, as condições para que ela se estabeleça estão presentes, haja vista que nesse jogo estão presentes uma situação imaginária e a sujeição a certas regras de conduta. As regras são parte integrantes do jogo simbólico, embora, não tenham o caráter de antecipação e sistematização como nos jogos habitualmente “regrados”.
Ao desenvolver um jogo simbólico a criança ensaia comportamentos e papéis, projeta-se em atividades dos adultos, ensaia atitudes, valores, hábitos e situações para os quais não está preparada na vida real, atribuindo-lhes significados que estão muito distantes das suas possibilidades efetivas. A atuação nesse mundo imaginário cria uma Zona de Desenvolvimento Proximal formada por conceitos ou processos em desenvolvimento.
Podemos sintetizar dizendo que: a regra e a situação imaginária caracterizam o conceito de jogo infantil para Vygotsky.
O autor também detecta no jogo outro elemento a que atribui grande importância: o papel da imaginação que coloca em estreita relação com a atividade criadora. (Vygotsky, 1999). Ele afirma que os processos de criação são observáveis principalmente nos jogos da criança, porque no jogo ela representa e produz muito mais do que aquilo que viu.
“Todos conhecemos o grande papel que nos jogos da criança desempenha a imitação, com muita freqüência estes jogos são apenas um eco do que as crianças viram e escutaram aos adultos, não obstante estes elementos da sua experiência anterior nunca se reproduzem no jogo de forma absolutamente igual e como acontecem na realidade. O jogo da criança não é uma recordação simples do vivido, mas sim a transformação criadora das impressões para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações da própria criança” (Vygotsky , 1999:12).
Diferenças entre Vygotsky e Piaget
Esta idéia de transformação criadora é completamente diferente da idéia de Piaget de assimilação do real ao eu. Tanto em Vygotsky como em Piaget se fala numa transformação do real por exigência das necessidades da criança, mas enquanto que para Piaget a imaginação da criança não é mais do que atividade deformante da realidade, para Vygotsky a criança cria (desenvolve o comportamento combinatório) a partir do que conhece, das oportunidades do meio e em função das suas necessidades e preferências.
Como afirma Palangana (1994) as concepções de Vigostky e Piaget quanto ao papel do jogo no desenvolvimento cognitivo diferem radicalmente. Para Piaget (1975) no jogo prepondera a assimilação, ou seja, a criança assimila no jogo o que percebe da realidade às estruturas que já construiu e neste sentido o jogo não é determinante nas modificações das estruturas. Para Vygotsky o jogo proporciona alteração das estruturas.
De acordo com as concepções de Vygotsky, uma prática pedagógica adequada perpassa não somente por deixar as crianças brincarem, mas, fundamentalmente por ajudar as crianças a brincar, por brincar com as crianças e até mesmo por ensinar as crianças a brincar.

Bibliografia
PALANGANA, I. C. (1994) – “Desenvolvimento & aprendizagem em Piaget e Vygotsky (a relevância do social)” – São Paulo: Plexus.
PIAGET (1975) – A formação do símbolo na criança . Rio de Janeiro: Zahar Editores.
VYGOTSKY, L. S. (1999) – Imaginación y creación en la edad infantil. La Habana: Editorial Pueblo y Educación.
Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestre em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação e alfabetização.
















TEORIAS PIAGETIANAS
A teoria de Piaget do desenvolvimento cognitivo é uma teoria de etapas, uma teoria que pressupõe que os seres humanos passam por uma série de mudanças ordenadas e previsíveis.
• Pressupostos básicos de sua teoria:
o interacionismo, a idéia de construtivismo seqüencial e os fatores que interferem no desenvolvimento.
A criança é concebida como um ser dinâmico, que a todo momento interage com a realidade, operando ativamente com objetos e pessoas.
Essa interação com o ambiente faz com que construa estrutura mentais e adquira maneiras de fazê-las funcionar. O eixo central, portanto, é a interação organismo-meio e essa interação acontece através de dois processos simultâneos: a organização interna e a adaptação ao meio, funções exercidas pelo organismo ao longo da vida.
A adaptação, definida por Piaget, como o próprio desenvolvimento da inteligência, ocorre através da assimilação e acomodação. Os esquemas de assimilação vão se modificando, configurando os estágios de desenvolvimento.
Considera, ainda, que o processo de desenvolvimento é influenciado por fatores como: maturação (crescimento biológico dos órgãos), exercitação (funcionamento dos esquemas e órgãos que implica na formação de hábitos), aprendizagem social (aquisição de valores, linguagem, costumes e padrões culturais e sociais) e equilibração (processo de auto regulação interna do organismo, que se constitui na busca sucessiva de reequilíbrio após cada desequilíbrio sofrido).
A educação na visão Piagetiana: com base nesses pressupostos, a educação deve possibilitar à criança um desenvolvimento amplo e dinâmico desde o período sensório- motor até o operatório abstrato.
A escola deve partir ( ver: Piaget na Escola de Educação Infantil) dos esquemas de assimilação da criança, propondo atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilibrações sucessivas, promovendo a descoberta e a construção do conhecimento.
Para construir esse conhecimento, as concepções infantis combinam-se às informações advindas do meio, na medida em que o conhecimento não é concebido apenas como sendo descoberto espontaneamente pela criança, nem transmitido de forma mecânica pelo meio exterior ou pelos adultos, mas, como resultado de uma interação, na qual o sujeito é sempre um elemento ativo, que procura ativamente compreender o mundo que o cerca, e que busca resolver as interrogações que esse mundo provoca.
É aquele que aprende basicamente através de suas próprias ações sobre os objetos do mundo, e que constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundo. Não é um sujeito que espera que alguém que possui um conhecimento o transmita a ele por um ato de bondade.
Vamos esclarecer um pouco mais para você: quando se fala em sujeito ativo, não estamos falando de alguém que faz muitas coisas, nem ao menos de alguém que tem uma atividade observável.
O sujeito ativo de que falamos é aquele que compara, exclui, ordena, categoriza, classifica, reformula, comprova, formula hipóteses, etc... em uma ação interiorizada (pensamento) ou em ação efetiva (segundo seu grau de desenvolvimento). Alguém que esteja realizando algo materialmente, porém seguindo um modelo dado por outro, para ser copiado, não é habitualmente um sujeito intelectualmente ativo.
Principais objetivos da educação: formação de homens “criativos, inventivos e descobridores”, de pessoas críticas e ativas, e na busca constante da construção da autonomia.
Devemos lembrar que Piaget não propõe um método de ensino, mas, ao contrário, elabora uma teoria do conhecimento e desenvolve muitas investigações cujos resultados são utilizados por psicólogos e pedagogos.
Desse modo, suas pesquisas recebem diversas interpretações que se concretizam em propostas didáticas também diversas.
Implicações do pensamento piagetiano para a aprendizagem
• Os objetivos pedagógicos necessitam estar centrados no aluno, partir das atividades do aluno.
• Os conteúdos não são concebidos como fins em si mesmos, mas como instrumentos que servem ao desenvolvimento evolutivo natural.
• primazia de um método que leve ao descobrimento por parte do aluno ao invés de receber passivamente através do professor.
• A aprendizagem é um processo construído internamente.
• A aprendizagem depende do nível de desenvolvimento do sujeito.
• A aprendizagem é um processo de reorganização cognitiva.
• Os conflitos cognitivos são importantes para o desenvolvimento da aprendizagem.
• A interação social favorece a aprendizagem.
• As experiências de aprendizagem necessitam estruturar-se de modo a privilegiarem a colaboração, a cooperação e intercâmbio de pontos de vista na busca conjunta do conhecimento.
Autonomia para Piaget
Jean Piaget, na sua obra discute com muito cuidado a questão da autonomia e do seu desenvolvimento. Para Piaget a autonomia não está relacionada com isolamento (capacidade de aprender sozinho e respeito ao ritmo próprio - escola comportamentalista), na verdade entende Piaget que o florescer do pensamento autônomo e lógico operatório é paralelo ao surgimento da capacidade de estabelecer relações cooperativas. Quando os agrupamentos operatórios surgem com as articulações das intuições, a criança torna-se cada vez mais apta a agir cooperativamente.
No entender de Piaget ser autônomo significa estar apto a cooperativamente construir o sistema de regras morais e operatórias necessárias à manutenção de relações permeadas pelo respeito mútuo.
Jean Piaget caracterizava “Autonomia como a capacidade de coordenação de diferentes perspectivas sociais com o pressuposto do respeito recíproco”. (Kesselring T. Jean Piaget. Petrópolis: Vozes, 1993:173-189).
Para Piaget (1977), a constituição do princípio de autonomia se desenvolve juntamente com o processo de desenvolvimento da autoconsciência. No início, a inteligência está calcada em atividades motoras, centradas no próprio indivíduo, numa relação egocêntrica de si para si mesmo. É a consciência centrada no eu. Nessa fase a criança joga consigo mesma e não precisa compartilhar com o outro. É o estado de anomia. A consciência dorme, diz Piaget, ou é o indivíduo da não consciência. No desenvolvimento e na complexificação das ações, o indivíduo reconhece a existência do outro e passa a reconhecer a necessidade de regras, de hierarquia, de autoridade. O controle está centrado no outro. O indivíduo desloca o eixo de suas relações de si para o outro, numa relação unilateral, no sentido então da heteronomia. A verdade e a decisão estão centradas no outro, no adulto. Neste caso a regra é exterior ao indivíduo e, por conseqüência, sagrada A consciência é tomada emprestada do outro. Toda consciência da obrigação ou do caráter necessário de uma regra supõe um sentimento de respeito à autoridade do outro. Na autonomia, as leis e as regras são opções que o sujeito faz na sua convivência social pela auto-determinação. Para Piaget, não é possível uma autonomia intelectual sem uma autonomia moral, pois ambas se sustentam no respeito mútuo, o qual, por sua vez, se sustenta no respeito a si próprio e reconhecimento do outro como ele mesmo.
A falta de consciência do eu e a consciência centrada na autoridade do outro impossibilitam a cooperação, em relação ao comum pois este não existe. A consciência centrada no outro anula a ação do indivíduo como sujeito. O indivíduo submete-se às regras, e pratica-as em função do outro. Segundo Piaget este estágio pode representar a passagem para o nível da cooperação, quando, na relação, o indivíduo se depara com condições de possibilidades de identificar o outro como ele mesmo e não como si próprio. (PIAGET, Jean. Biologia e conhecimento. Porto: Rés Editora, 1978).
“Na medida em que os indivíduos decidem com igualdade - objetivamente ou subjetivamente, pouco importa - , as pressões que exercem uns sobre os outros se tornam colaterais. E as intervenções da razão, que Bovet tão justamente observou, para explicar a autonomia adquirida pela moral, dependem, precisamente, dessa cooperação progressiva. De fato, nossos estudos têm mostrado que as normas racionais e, em particular, essa norma tão importante que é a reciprocidade, não podem se desenvolver senão na e pela cooperação. A razão tem necessidade da cooperação na medida em que ser racional consiste em ‘se’ situar para submeter o individual ao universal. O respeito mútuo aparece, portanto, como condição necessária da autonomia, sobre o seu duplo aspecto intelectual e moral. Do ponto de vista intelectual, liberta a criança das opiniões impostas, em proveito da coerência interna e do controle recíproco. Do ponto de vista moral, substitui as normas da autoridade pela norma imanente à própria ação e à própria consciência, que é a reciprocidade na simpatia.” (Piaget, 1977:94). (PIAGET, Jean. O julgamento moral na criança. Editora Mestre Jou. São Paulo, 1977).
Como afirma Kamii, seguidora de Piaget, “A essência da autonomia é que as crianças se tornam capazes de tomar decisões por elas mesmas. Autonomia não é a mesma coisa que liberdade completa. Autonomia significa ser capaz de considerar os fatores relevantes para decidir qual deve ser o melhor caminho da ação. Não pode haver moralidade quando alguém considera somente o seu ponto de vista. Se também consideramos o ponto de vista das outras pessoas, veremos que não somos livres para mentir, quebrar promessas ou agir irrefletidamente”
(Kamii C. A criança e o número. Campinas: Papirus).
Kamii também coloca a autonomia em uma perspectiva de vida em grupo. Para ela, a autonomia significa o indivíduo ser governado por si próprio. É o contrário de heteronomia, que significa ser governado pelos outros. A autonomia significa levar em consideração os fatores relevantes para decidir agir da melhor forma para todos. Não pode haver moralidade quando se considera apenas o próprio ponto de vista.
Algumas diferenças entre Piaget e Vygotsky
Um dos pontos divergentes entre Piaget e Vygostky parece estar basicamente centrado na concepção de desenvolvimento. A teoria piagetiana considera-o em sua forma retrospectiva, isto é, o nível mental atingido determina o que o sujeito pode fazer. A teoria vygostkyana, considera-o na dimensão prospectiva, ou seja, enfatiza que o processo em formação pode ser concluído através da ajuda oferecida ao sujeito na realização de uma tarefa.
Enquanto Piaget não aceita em suas provas “ajudas externas”, por considerá-las inviáveis para detectar e possibilitar a evolução mental do sujeito, Vygotsky não só as aceita, como as considera fundamentais para o processo evolutivo.
Se em Piaget deve-se levar em conta o desenvolvimento como um limite para adequar o tipo de conteúdo de ensino a um nível evolutivo do aluno, em Vygotsky o que tem que ser estabelecido é uma seqüência que permita o progresso de forma adequada, impulsionando ao longo de novas aquisições, sem esperar a maduração “mecânica” e com isso evitando que possa pressupor dificuldades para prosperar por não gerar um desequilíbrio adequado. É desta concepção que Vygotsky afirma que a aprendizagem vai à frente do desenvolvimento.
Assim, para Vygotsky, as potencialidades do indivíduo devem ser levadas em conta durante o processo de ensino-aprendizagem. Isto porque, a partir do contato com uma pessoa mais experiente e com o quadro histórico-cultural, as potencialidades do aprendiz são transformadas em situações que ativam nele esquemas processuais cognitivos ou comportamentais, ou de que este convívio produza no indivíduo novas potencialidades, num processo dialético contínuo. Como para ele a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento, a escola tem um papel essencial na construção desse ser; ela deveria dirigir o ensino não para etapas intelectuais já alcançadas, mas sim, para etapas ainda não alcançadas pelos alunos, funcionando como incentivadora de novas conquistas, do desenvolvimento potencial do aluno.
Vera Lúcia Camara F. Zacharias é mestre em educação, pedagoga, diretora de escola aposentada, com vasta experiência na área educacional em geral, e, em especial na implantação de Cursos Técnicos de Nível Médio e pós-médio, assessoria e capacitação de profissionais para a utilização de novas tecnologias aplicadas à educação e alfabetização.